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músico brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fabricio Soares Teixeira (Belo Horizonte, 6 de junho de 1989), mais conhecido como FBC, é um rapper e compositor brasileiro. Ganhou notoriedade nacional com o álbum Baile (2021).[1]
Fabricio Soares Teixeira | |
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FBC em 2024 | |
Conhecido(a) por | FBC |
Nascimento | 6 de junho de 1989 (35 anos) Belo Horizonte, MG, Brasil |
Ocupação | rapper, compositor |
Fabricio nasceu em um hospital da capital mineira, mas passou grande parte da vida em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Quando cursava a quarta série do ensino fundamental, se apresentou em um evento poliesportivo da escola, cantando e dançando um rap que havia escrito. Mais tarde, integrou uma banda que fazia covers do Nirvana, onde tocava bateria e frequentava um grupo da Renovação Carismática da igreja católica, onde teve grande contato com a música e novos instrumentos.
O nome artístico FBC vem desde a infância, como uma abreviatura do nome Fabricio, que [ele] usava para anotar seus recordes em jogos de máquinas de fliperama. Futuramente o usaria ao se inscrever nas batalhas de rap.[2]
Lançou sua primeira música, "Navio Negreiro", em 2006 - aos 19 anos. Contudo, conta que a "maturidade de menino novo" não deixou dar certo, apesar de ter causado um "pequeno barulho" no Youtube. No ano seguinte conheceu o Duelo de MCs e começou a se aprofundar na cultura hip hop. Até então, se via como um funkeiro que tocava bateria e ouvia o que tocava na rádio. Mas, a partir dali, além de frequentar as batalhas de 2007 a meados de 2015, passou a entender os pilares e gêneros do hip hop, bem como a moda e os movimentos sociais. Assim, Fabricio - agora já FBC - se tornou um dos maiores campeões do Duelo de MCs de Belo Horizonte, que hoje se tornou o Duelo Nacional e revelou grandes nomes como Djonga, Douglas Din, Hot e Oreia, Orochi, entre outros.
Apesar do seu envolvimento com a música ter começado na infância, Fabricio tentou trabalhar em muitas coisas que, segundo ele, não deram muito certo. Foi "meia colher" de pedreiro, faxineiro em uma universidade, varreu ruas, foi copeiro, dentre outras coisas. Foi somente em 2015, aos 25 anos, que FBC passou a ter a música como profissão. Nesse mesmo ano, integrou o grupo DV Tribo, com Clara Lima, Coyotebetz, Djonga e Hot e Oreia. O grupo ficou ativo até 2018, ano em que o rapper passa a viver somente da música.[2]
Neste período também participou de Poetas no Topo 2 e acompanhou Djonga, que ja estava com alcance nacional, como dobra. Ainda, em 2018 lançou seu primeiro album "S.C.A". O disco de 10 faixas, fala sobre a realidade da vida na periferia e o desejo de status atravessado pela desigualdade. Ficou entre os 5 melhores albuns brasileiros em uma votação popular da Red Bull. [2] Em 2019, para seu segundo album de estúdio, intitulado "Padrim", o rapper causou alvoroço nas redes sociais, criando uma trend onde várias pessoas, incluindo famosos como Mano Brown e Marília Mendonça, postaram a data de lançamento do novo trabalho, 15/11. Neste trabalho o rapper fala mais sobre sentimentos, depressão e racismo estrutural.[3]
Em 2020, FBC e Iza Sabino lançaram nas plataformas de streaming o album colaborativo "Best Duo".[4] No mesmo ano, o rapper tem a oportunidade de gravar seis músicas em estúdios na Europa, junto com o produtor e beatmaker belo-horizontino Vhoor. Durante a experiência visitou a Suiça, Alemanha e Holanda, e lançou o projeto intitulado "Outro Rolê", que conta com os beats e acapellas isoladas em cada faixa.
FBC e Vhoor continuaram a parceria no disco "Baile", lançado em 2021, onde exploram o estilo Miami Bass. Com o subtitulo "Uma Ópera Miami",[5] o álbum narra a história de Pagode, personagem principal das músicas. A dupla define o album como uma ressignificação do Miami Bass e um tributo as raízes do ritmo; a "música eletrônica de favela", segundo FBC. O álbum foi um dos mais ouvidos no Brasil em 2021; a faixa "Se Tá Solteira" teve ao menos dez milhões de reproduções no Spotify e 5 milhões de visualizações no Youtube naquele ano.[1]
Em 2023 a dupla retorna com lançamento do EP "Dias Antes do Baile". O projeto conta com faixas que não entraram em Baile e uma mistura de música eletrônica com ritmos latinos e africanos.[6] No mesmo ano, o artista explora ainda mais o universo da música eletrônica, desta vez a disco music, no album "O amor, o perdão e a tecnologia irão nos levar para outro planeta", onde FBC filosofa sobre as relações e as redes sociais. Produzido pelos brasilienses Pedro Senna e Ugo Ludovico, além da sonoridade, a estética do album também é uma novidade em relação aos outros trabalhos do rapper.[7][8]
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