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actriz brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ester Laccava Ferreira (São Paulo, 5 de dezembro de 1965) é atriz de teatro, diretora, produtora e tradutora brasileira.[1][2]
Ester Laccava | |
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Outros nomes | Ester Lacava Ferreira Esther Lacava Ester Lacava |
Nascimento | 5 de dezembro de 1965 (58 anos) São Paulo |
Ocupação | atriz, produtora, tradutora, diretora |
Atividade | 1983 - presente |
Formada em Ballet Clássico, moderno, contemporâneo e jazz, foi integrante da Companhia “Visão” de dança, com direção de Adib Nagin, fazendo uma longa carreira em festivais e shows. Deu aula de jazz no estado de Washington (USA) durante um semestre na cidade de Yelm. Participou de cursos de Flamenco e Clássico no conceituado centro de dança de “Marais” (Paris). Aperfeiçoou sua técnica durante 2 anos com o ilustre professor Ismael Guiser.
Iniciou seus estudos de teatro na Escola de Teatro Macunaíma em 1983. De 1987 a 1988, realizou duas temporadas fora do Brasil: em Chicago, como atriz em "No Exit", de Jean Paul Sartre, direção de Katerine Anstiti, e em Paris, como assistente de direção na Lactorat du Cinema Jean Paul Violin. Ao regressar em 1989, cursou a EAD - Escola de Arte Dramática da USP.
Trabalhou com diversos diretores da cena nacional e internacional. Com 4 indicações ao Prêmio Shell e indicações à APCA e ao Prêmio Bibi Ferreira[3], dentro outras distinções, sua carreira é marcada por uma entrega absoluta na construção de uma experiência cênica que integra diversas linguagens desde a sua concepção, como “Garotas da Quadra” (2004), “A festa de Abigaiú” (2007), “A árvore seca” (2011) e “Pedra de Paciência” (2013) e “Ossada” (2019). Bailarina, atriz, diretora e criadora, juntou seu background para orientar diretores, cantores, atores e palestrantes na arte de representar. Durante a pandemia, mergulhou na linguagem do audiovisual, buscando novas conexões com as linguagens performativas, o que deu origem a uma série de trabalhos híbridos sob sua direção. Dentre eles, “A Árvore” (2021), projeto produzido e interpretado por Alessandra Negrini, no qual assina a criação, roteirização e também a direção, em parceria com João Wainer[4].
Também em 2021, estreia como diretora do espetáculo de dança "Da Natureza da besta", do Laboratório Siameses. No trabalho, que marca o retorno aos palcos do bailarino e coreógrafo Maurício de Olivera, Laccava também assina a criação e a dramaturgia[5].
Estere Laccava fez ainda diversas participações no cinema, TV e séries, como em Meninos de Kichute (2003), do diretor Luca Amberg, Jardim Europa (2009), de Mauro Baptista Vedia e das séries Gigantes do Brasil e Aruanas.
Ano | Título | Personagem | Notas |
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1999 | A Guerra dos Pintos | Neide | |
2002 | Pequena Travessa | Lúcia | |
2013 | Gigantes do Brasil | Filomena | 4 episódios |
2019 | Aruanas | Dora | Episódio: "Sementes" |
Ano | Título | Personagem | Notas |
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2009 | Meninos de Kichute | Dona Terezinha[6] | |
2013 | Jardim Europa | Janice[7] | |
A Navalha do Avô' | Luciana[8] | Curta-metragem | |
2016 | Magal e os Formigas | Marlene[9] | |
Pool | Mãe[10] | Curta-metragem |
Título | ||||
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2004 | Garotas da Quadra, de Rebecca Prichard (Tradução e adaptação de Ester Laccava e Mário Bortolotto) | Direção de Mário Bortolotto | Tradutora, Produtora e Atriz | Indicações ao Prêmio Shell, "Melhor Tradução" e "Melhor Atriz"[11] |
2007 | A Festa de Abigail, de Mike Leigh (tradução de Ester Laccava e Élcio Hardt) | Direção de Mauro Baptista Vedia | Produtora e Atriz | Prêmio Melhor espetáculo do 11º Festival Cultura Inglesa; Indicação ao Prêmio Shell, "Melhor Atriz"[12]; Melhor Peça de Teatro 2007 da Revista VEJA SP |
Volta ao Lar, de Harold Pinter (Tradução de Millôr Fernandes) | Direção de Alexandre Reinecke | Atriz | ||
2010 | Piscina (sem água), de Mark Ravenhill (tradução de Felícia Johansson) | Direção de Felícia Johansson | Produtora e Atriz | Prêmio Melhor espetáculo do 14º Festival Cultura Inglesa[13] |
2012 | A Árvore Seca, de Alexandre Sansão | Direção de Leandro Goddinho e Antônio Vanfil | Produtora e Atriz | Indicação ao Prêmio Shell, "Melhor Atriz"[14] |
Mães Iradas, de Lisa Rafferty, Stefanie Cloutier e Sheila Eppolito[15] | Direção de Alexandre Reinecke | Atriz | ||
2014 | Syngué Sabour - Pedra de Paciência[16], de Atiq Rahime | Direção de Fernanda D'Umbra | Produtora e Atriz | |
2015 | Quando eu era bonita, de Elzemann Neves | Direção de Elzemann Neves | Produtora e Atriz | |
2016 | Sagrada Família, de Gabriela Mellão[17] | Direção de Gabriela Mellão | Atriz | |
2018 | Kansas, de Gabriela Mellão | Direção de Gabriela Mellão | Atriz | |
2019 | Uísque e Vergonha, de Juliana Frank (Adaptação de Michelle Ferreira) | Direção de Nelson Baskerville | Atriz | Indicação ao 7º Prêmio Bibi Ferreira, "Melhor atriz coadjuvante"[18] |
Ossada, de Ester Laccava (com textos de Maureen Lipman, Wislawa Szymborska e Laurie Anderson | Direção de Ester Laccava | Diretora e Atriz | Indicação ao Prêmio APCA 2019, "Melhor Atriz"[19] | |
2021 | A Árvore, teatro/cinema (texto de Sílvia Gomez e produção de Alessandra Negrini e Gabriel Fontes Paiva)[4] | Direção de Ester Laccava e João Wainer | Criação, Roteirização e Direção | |
Da natureza da besta, dança contemporânea / Laboratório Siameses (com textos de Marcelo Montenegro, Ester Laccava e Maurício de Oliveira)[5] | Direção de Ester Laccava | Criação e Direção |
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