Estação Ferroviária da Lamarosa

L.ª Norte ⋌ R. Tomar
	Linha do Norte
	↑ Fungalvaz
	⋯
	⇡ P-Campanhã
	Ramal de Tomar
	→ Curvaceiras
	⋯
	⇢ Tomar
	000+000
	114+779
	114+413
	114+413
	Linha do Norte
	↓ Entroncamento
	⋯
	⇣ Lis-Apolónia
	PKs da Linha do Norte
	PKs do Ramal de Tomar

Lamarosa
Identificação:	34090 LAM (Lamarosa)
Denominação:	Estação de Concentração de Lamarosa
Administração:	Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro; após 2020: sul)
Classificação:	EC (estação de concentração)
Tipologia:	C
Linha(s):	Linha do Norte (PK 114+413); Ramal de Tomar (PK 0+000);
Altitude:	65 m (a.n.m)
Coordenadas:	39°31′44.98″N × 8°28′9.19″W; (=+39.52916;−8.46922)
Localização na rede
Município:	Torres Novas
Serviços:
Serviço de táxis	TNV
Equipamentos:
Endereço:	Largo da Estação; PT-2350-165 Lamarosa TNV
Diagrama:
L.ª Norte ⋌ R. Tomar
	Linha do Norte
	↑ Fungalvaz
	⋯
	⇡ P-Campanhã
	Ramal de Tomar
	→ Curvaceiras
	⋯
	⇢ Tomar
	000+000
	114+779
	114+413
	114+413
	Linha do Norte
	↓ Entroncamento
	⋯
	⇣ Lis-Apolónia
	PKs da Linha do Norte
	PKs do Ramal de Tomar
Website:	Página oficial (I.P.), com horários em tempo real (arq. Refer); Página oficial (C.P.);

A Estação Ferroviária de Lamarosa é uma interface da Linha do Norte, que serve a localidade de Lamarosa, no concelho de Torres Novas, em Portugal. Funciona como ponto de entroncamento com o Ramal de Tomar, que entrou ao serviço em 24 de Setembro de 1928.^[4]

Factos rápidos Lamarosa, Localização na rede ...

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Localização e acessos

O acesso a esta interface é realizado pelo Largo da Estação, na localidade de Lamarosa.^[5]

Infraestrutura

Em Janeiro de 2011, apresentava quatro vias de circulação, com comprimentos entre os 149 e 810 m; as plataformas tinham 220 e 145 m de extensão, e 90 cm de altura.^[6] O edifício de passageiros situa-se do lado sudoeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Campanhã).^[7]^[8]

Serviços

A estação é utilizada pelos comboios Regionais e InterRegionais da C.P.^[9]

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Inauguração

Esta interface situa-se no troço entre Entroncamento e Soure da Linha do Norte, que entrou ao serviço em 22 de Maio de 1864.^[10]

Século XX

Em Janeiro de 1914, ocorreu uma das piores greves ferroviárias em Portugal, que provocou interrupções em vários pontos da rede; um comboio que viajou entre Lisboa e o Porto nos dias 16 e 17 teve de parar na estação de Lamarosa para reparar os carris, que tinham sido arrancados.^[11]

Ligação a Tomar

Originalmente, o projecto para a ligação ferroviária a Tomar partia de Paialvo, sendo o ponto inicial mudado para a Lamarosa por portarias de 15 de Março de 1916 e 14 de Maio de 1926.^[12] Em 1926, o Governo autorizou o plano da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para a ampliação desta interface, de forma a se tornar na estação de entroncamento com o Ramal de Tomar, que se encontrava em construção naquela altura.^[13] Este caminho de ferro foi inaugurado em 23 de Setembro de 1928,^[14] e entrou ao serviço no dia seguinte.^[12]^[15]

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[1]
(I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
[2]
Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
[3]
Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
[4]
MARTINS et al, 1996:257
[5]
«Lamarosa». Comboios de Portugal. Consultado em 21 de Novembro de 2014
[6]
«Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
[7]
(anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.^da: Lisboa, 1985
[8]
Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
[9]
Comboios de Portugal (25 de Setembro de 2016). «COMBOIOS REGIONAIS > Ramal de Tomar» (PDF). Consultado em 18 de Novembro de 2016
[10]
TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 27 de Fevereiro de 2013
[11]
MARQUES, 2014:118
[12]
TORRES, Carlos Manitto (16 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1684). Gazeta dos Caminhos de Ferro. p. 91-95. Consultado em 29 de Dezembro de 2013
[13]
«Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 39 (935). 1 de Dezembro de 1926. p. 356. Consultado em 23 de Junho de 2013
[14]
NONO, Carlos (1 de Setembro de 1949). «Efemérides ferroviárias» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1481). p. 582-583. Consultado em 3 de Dezembro de 2014
[15]
CORRÊA, António de Vasconcelos (16 de Fevereiro de 1939). «A vida da C. P. desde o convénio de 1894» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1228). p. 126-131. Consultado em 27 de Fevereiro de 2013

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MARQUES, Ricardo (2014). 1914: Portugal no ano da Grande Guerra 1.ª ed. Alfragide: Oficina do Livro - Sociedade Editora, Lda. 302 páginas. ISBN 978-989-741-128-1
MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre a Estação de Lamarosa

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[IET50/56-1] [1]
(I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20

[DR2021-2] [2]
Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09

[DR2025-3] [3]
Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29

[4] [4]
MARTINS et al, 1996:257

[5] [5]
«Lamarosa». Comboios de Portugal. Consultado em 21 de Novembro de 2014

[6] [6]
«Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85

[MapaCP85-7] [7]
(anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.^da: Lisboa, 1985

[MapaCP88-8] [8]
Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988

[9] [9]
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[11] [11]
MARQUES, 2014:118

[Gazeta1684-12] [12]
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[14] [14]
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[15] [15]
CORRÊA, António de Vasconcelos (16 de Fevereiro de 1939). «A vida da C. P. desde o convénio de 1894» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 51 (1228). p. 126-131. Consultado em 27 de Fevereiro de 2013

[4]

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