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Estação ferroviária e de metrô em São Paulo, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Terminal Intermodal Palmeiras–Barra Funda, também conhecido como Terminal Barra Funda, ou apenas Estação Barra Funda, é o segundo intercambiador de transportes mais importante de São Paulo. Inaugurado em 17 de dezembro de 1988, fica localizado na Barra Funda e reúne num mesmo complexo terminal linhas de ônibus municipais, intermunicipais, interestaduais, internacionais e metropolitanos, trens e metrô.
Palmeiras-Barra Funda | |
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Plataforma que, até 2011, atendia a Linha 7-Rubi da CPTM na estação Barra Funda (foto: Alexandre Giesbrecht) | |
Uso atual | Estação de metrô Estação de trens metropolitanos |
Proprietário | Governo do Estado de São Paulo |
Administração | Metrô de São Paulo (1988-atualidade) RFFSA (1971-1984) CBTU (1984-1994) FEPASA (1971-1998) CPTM (1994-atualidade) ViaMobilidade (2022-atualidade) |
Linhas | Vermelha Rubi Diamante Coral (em obras) Jade–Expresso Aeroporto |
Sigla | BFU |
Posição | Superfície |
Plataformas | Central (1) e laterais (2) Centrais (4) e lateral (1) |
Serviços | |
Informações históricas | |
Nome antigo | Barra Funda |
Inauguração | 17 de dezembro de 1988 (35 anos) |
Projeto arquitetônico | Roberto Mc Fadden[1] e
Luiz Carlos Esteves (apenas acessos)[2] |
Localização | |
Localização | Terminal Intermodal Palmeiras–Barra Funda |
Endereço | Av. Mário de Andrade (sul) x Rua Jorn. Aloysio Biondi (norte), s/n - Barra Funda |
Município | São Paulo |
País | Brasil |
Próxima estação | |
Segundos dados divulgados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, a estação Palmeiras Barra Funda teve média de 355.000 mil passageiros por dia nas plataformas de trens e metrô.
A Linha 3-Vermelha do metrô de São Paulo movimenta cerca de 209.200 passageiros por dia na estação.[3]
As Linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trens da CPTM recebem cerca de 144.814 passageiros por dia na estação.
O Terminal Rodoviário da Barra Funda recebe em média 40.000 passageiros por dia.
A primeira estrada de ferro a inaugurar uma estação na Barra Funda foi a Estrada de Ferro Sorocabana, em 10 de julho de 1875. No dia 19 de maio de 1892, a São Paulo Railway inaugurou a sua estação, alguns metros à frente, depois do Viaduto Pacaembu. As estações eram isoladas uma da outra. A ideia de integrar os trens de subúrbio ao Metrô começou a ganhar corpo na década de 1970. Com o crescimento do distrito Barra Funda, a Santos–Jundiaí investiu na reconstrução da estação, demolindo o prédio de estilo vitoriano e inaugurando outro de linhas modernistas em 1964.[4]
Em 1968, a Companhia do Metropolitano de São Paulo apresentou o primeiro projeto para a implantação da Estação Barra Funda, da Linha Leste-Oeste. Projetada em superfície, a estação teria, além de suas instalações usuais, um estacionamento-garagem, um terminal de ônibus e duas torres para receber as sedes da Companhia do Metropolitano e da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa). Até 1979, o projeto era cogitado ao lado de uma pretensa expansão da Linha Leste-Oeste até a Lapa. Nesse ano, devido à falta de recursos para as obras da linha e à transferência da gestão do Metrô, do município para o estado, o projeto foi abandonado, e um novo projeto passou a ser estudado.[5][6]
Dentro do projeto de remodelação dos subúrbios da Fepasa, a empresa inaugurou uma Estação Barra Funda para seus serviços, com entrada localizada no fim da Rua Barra Funda. Com projeto arquitetônico idêntico ao da Estação Lapa, a estação foi aberta em 1979 e demolida em 1988.[4]
Projetada pelos arquitetos Roberto MacFadden e Luiz Carlos Esteves (apenas os acessos do terminal), a estação atual foi construída pela empreiteira Mendes Júnior[7] (que posteriormente ganharia sem licitação o contrato de construção do Memorial da América Latina), contratada pelo Metrô com recursos do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal, no local da antiga estação homônima da Sorocabana, para atender a sua Linha Leste–Oeste (atual Linha 3–Vermelha) e unificar em uma só estação as linhas de trem de subúrbio da Fepasa (antiga Sorocabana) e da CBTU (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). Durante a construção, em maio de 1986, foi desalojada uma favela que ficava sob o adjacente Viaduto Antártica, tendo sido entregues seis mil cruzados para cada família.[8] Apesar dessa quantia, as famílias optaram por invadir um terreno no Alto da Lapa, no que foi considerada a primeira invasão de terreno municipal na gestão Jânio Quadros.[8]
A estação foi inaugurada em 17 de dezembro de 1988, apenas com as linhas do Metrô e da Fepasa. A linha da CBTU só seria transferida para lá em 5 de janeiro de 1989.[4]
Em 1990, saíam da estação os trens turísticos da Fepasa, que seguiam rumo às cidades de Santos e Peruíbe, no litoral paulista. Em 1996, a estação passou a ser a inicial e terminal dos trens de passageiros de longas distâncias da Fepasa que seguiam rumo ao interior paulista.[9] Os trens turísticos que saíam da estação e seguiam para o litoral foram desativados em 1997, ainda sob a gestão da Fepasa.
A área do Metrô recebeu um dos dois primeiros elevadores para deficientes físicos do sistema metroviário, em 1993.[10]
Após a unificação das linhas de subúrbio da Fepasa e da CBTU como CPTM, passou a ter transferência gratuita entre as linhas das antigas companhias.[4] A estação Barra Funda da Santos–Jundiaí continuou operando, apenas com o serviço do Trem de Prata, até 29 de novembro de 1998, quando foi desativada.[11][12]
A Estação Barra Funda da Fepasa continuou operando com o serviço de trens de passageiros de longa distância até janeiro de 1999, quando deixaram de circular, após a privatização da companhia e a sua compra pela concessionária Ferroban, atualmente extinta. Desde então, a estação opera somente com os serviços de trens metropolitanos e com o serviço da Linha 3–Vermelha do Metrô.
Em 27 de abril de 2006, a estação do Metrô passou a se chamar Palmeiras–Barra Funda, em homenagem à Sociedade Esportiva Palmeiras, clube paulistano sediado a cerca de 1,1 quilômetro do terminal. O mesmo veio a acontecer com a CPTM durante o ano de 2007.
Segundo a Secretaria de de Transportes Metropolitanos, a Linha 11–Coral deverá ser levada até esta estação.[13] A previsão de entrega das obras, segundo a divulgação mais recente, é para 2025.[14]
A partir de 1º de setembro de 2023, o Expresso Aeroporto da Linha 13–Jade da CPTM passou a iniciar suas viagens a partir da Estação da Barra Funda, com sentido à Estação Aeroporto–Guarulhos, com paradas intermediárias na estações: Luz e Guarulhos-Cecap no sentido aeroporto e Guarulhos-CECAP, Brás e Luz no sentido Palmeiras-Barra Funda.[15][16] Dessa forma, buscou-se facilitar o acesso de passageiros do terminal rodoviário interestadual da Barra Funda, com o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos.[17]
Linha | Terminais | Comprimento (km) | Estações | Observações |
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7 Rubi |
Rio Grande da Serra ↔ Jundiaí | 100,7 | 31 | Antiga Linha A–Marrom/ D-Bege / Antiga Linha Noroeste–Sudeste da CBTU. |
8 Diamante |
Júlio Prestes ↔ Itapevi | 35,283 | 20 | Possui extensão operacional. Antiga Linha B–Cinza / Antiga Linha Oeste do Trem Metropolitano da FEPASA. |
13 Jade (Expresso Aeroporto) |
Palmeiras-Barra Funda ↔ Aeroporto–Guarulhos | 31,135 | 5 | Serviço Expresso que parte de hora em hora entre as 05h e meia-noite em direção ao Aeroporto–Guarulhos. |
Sigla | Estação | Inauguração | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
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BFU | Palmeiras–Barra Funda | 10 de julho de 1875 (EFS); 19 de maio de 1892 (SPR); 17 de dezembro de 1988 (FEPASA e Metrô); 5 de janeiro de 1989 (CBTU) | Linha 3–Vermelha, Bilhete Único da SPTrans | Centrais e laterais | Superfície | Reconstruída pelo Metrô de São Paulo, com recursos do Governo Federal e do Governo Estadual de São Paulo, em 1988 |
Linha | Terminais | Estações |
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3 Vermelha |
Palmeiras–Barra Funda ↔ Corinthians–Itaquera | 18 |
Sigla | Estação | Inauguração | Capacidade | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
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BFU | Palmeiras–Barra Funda | 17 de dezembro de 1988 | 60 mil passageiros hora/pico | Linhas 7 e 8 do Trem Metropolitano, Bilhete Único da SPTrans e Cartão BOM | Laterais e central | Superfície | Estação com estrutura de concreto pré-moldado |
Linha | Terminais | Comprimento (km) | Estações | Observações |
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1 Linha Turística |
Peruíbe ↔ Campinas | 290 | 105 | Conhecido como Trem do Pettená , esta linha tinha como destino a estação central de Campinas, com partidas de Peruíbe, no litoral sul paulista, e a estação de Barra Funda era usada para embarque e/ou desembarque de passageiros oriundos da capital paulista e troca de locomotivas, foi suprimido em 1997 juntamente com a Ferrovia Paulista S.A. quando ocorreu a privatização |
A estação da CPTM possui duas obras de arte expostas em seu mezanino de distribuição e integração com o metrô:
A estação do metrô possui quatro obras de arte, dividas entre mezanino e plataformas:[20]
Terminal Rodoviário Barra Funda | |
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Mezanino e bilheterias do terminal rodoviário | |
Uso atual | Terminal de ônibus rodoviário e urbano |
Administração | Socicam SPTrans (apenas linhas urbanas) |
Linhas | 139 |
Principais destinos | Sudeste do Brasil Sul do Brasil Norte do Brasil Centro-Oeste do Brasil Puerto Suárez, Bolívia |
Plataformas | 40 (28 de embarque e 12 de desembarque) |
Área | 22 700 m² |
Empresas situadas | 34 |
Serviços | |
Informações históricas | |
Inauguração | 20 de dezembro de 1989 (34 anos) |
Localização | |
Localização | São Paulo, SP Brasil |
A ala rodoviária do Terminal Palmeiras-Barra Funda foi aberta em 20 de dezembro de 1989 e atende a diversas linhas que conectam o bairro da Barra Funda a bairros periféricos e centrais do município de São Paulo. Serve também com linhas intermunicipais, principalmente com destino ao oeste paulistano (áreas 1-Noroeste, verde, e 8-Oeste, laranja, da SPTrans), interestaduais (regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil) e internacionais (Bolívia).[21]
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