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Estádio José Américo de Almeida Filho

estádio de futebol localizado em João Pessoa, Paraíba. Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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O Estádio José Américo de Almeida Filho, ou simplesmente Almeidão, é um estádio de futebol localizado em João Pessoa, na Paraíba.

Factos rápidos Características, Inauguração ...
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História

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Perspectiva

Feito em 14 meses, Almeidão teve a sua partida inaugural no dia 9 de março de 1975, no jogo entre Botafogo Futebol Clube, de João Pessoa, contra o seu xará do Rio de Janeiro, Botafogo de Futebol e Regatas. O Botafogo carioca venceu por 2 a 0, sendo o primeiro gol marcado por Tiquinho, aos 30 segundos do primeiro tempo. Durante o evento, soltaram uma bomba em uma parte da arquibancada, com o público indo em direção às grades. Apesar do tumulto, não houve vítimas fatais e a partida recomeçou quando estabilizou-se a situação.[3]

Em comemoração ao novo estádio, em 1975 e 1976 foi realizado o Torneio José Américo de Almeida Filho.

O recorde de público aconteceu em 15 de novembro de 1998, entre Botafogo e Campinense, pela final do Campeonato Paraibano. Naquele dia, compareceram 44.268 torcedores, número bem próximo da capacidade total que o estádio poderia receber, 45 mil na época, que viram o Botafogo vencer por 2 a 0 e se tornar campeão.[3][4][5]

Em 2000 e 2001, junto com o Estádio Rei Pelé (Maceió-AL), sediou a Copa dos Campeões, competição nacional organizada pela CBF, sendo palco do primeiro jogo da final de 2001 (Flamengo 5 a 3 São Paulo).[6]

O estádio passou por sua primeira grande reforma entre os anos de 2013 e 2014. Além do novo gramado com padrão FIFA, a estrutura foi toda recuperada. Na área externa foram construídas duas quadras poliesportivas e uma pista de skate. A reforma custou cerca de R$ 35 milhões. A reinauguração do Almeidão aconteceu em 3 de julho de 2014, em partida amistosa entre Botafogo e América de Natal (vitória potiguar por 1 a 0).[7][8][9]

Em 14 de janeiro de 2021, o governador da Paraíba João Azevêdo publicou um decreto de concessão do estádio à iniciativa privada.[10]

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Nome

O nome homenageia José Américo de Almeida Filho, ex-jogador e ex-presidente do Botafogo, falecido por acidente de carro em 1973.[nota 1][12][14][15][16] O nome de fundação era Estádio Ministro Ernâny Sátyro (Satirão) — político que emprestou seu nome também em Campina Grande, no título oficial do Estádio Amigão, mas referenciado como governador, cargo que então ocupava —, mudando ainda em 1975, por decreto do governador Ivan Bichara.[12][17][18] Ambas obras foram feitas conjuntamente e os projetos originais eram praticamente idênticos, com uma leve diferença: arcos da fachada (retirados depois da mesma reforma nos dois) para cima no Almeidão e para baixo no Amigão.[18]

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Amistoso da Seleção Brasileira

Ver também

Notas

  1. Filho do ex-governador José Américo de Almeida (1887 — 1980), jogador (meia-atacante) do Belo na década de 1930, presente no primeiro Botauto oficial (1 a 1; estádio do EC Cabo Branco), em 1938, e presidente do clube na década de 1950, quando organizou o seu primeiro jogo internacional, contra o Vélez Sarsfield-ARG (derrota por 3 a 2; Estádio da Graça), em 1951.[11][12][13]

    Referências

    1. Ministério do Esporte (28 de janeiro de 2016). «Guia de Classificação dos Estádios» (PDF). Ministério do Esporte. São Paulo-SP. Consultado em 12 de fevereiro de 2025. Cópia arquivada (PDF) em 8 de fevereiro de 2016
    2. «CNEF - Cadastro Nacional de Estádios de Futebol (Rev. 6)» (PDF). CBF. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 2 de junho de 2016
    3. Wanderley, Hévilla (9 de março de 2015). «Almeidão em cinco atos: os 40 anos do maior estádio de João Pessoa». globoesporte.com
    4. «Botafogo da Paraíba completa 80 anos nesta quarta». wscom.com.br. Consultado em 21 de novembro de 2016
    5. Sérgio, Wellington (8 de março de 2015). «Almeidão e Amigão — Quatro décadas de muito futebol» (PDF). João Pessoa. A União. CXX1 (030): 21–22. Consultado em 21 de novembro de 2016
    6. SOARES, Raniery. A rivalidade entre Brasil e Argentina no imaginário do futebol da Paraíba de 1950. Ludopédio, São Paulo, v. 138, n. 33, 2020. Disponível em: https://ludopedio.org.br/arquibancada/a-rivalidade-entre-brasil-e-argentina-no-imaginario-do-futebol-da-paraiba-de-1950/.
    7. SANTOS, João Manuel Casquinha Malaia; FORTES, Rafael. ‘Brasil-grande, estádios gigantescos’: toponímia dos estádios públicos da ditadura civil-militar brasileira e os discursos de reconciliação, 1964-1985. Tempo. Niterói, v. 27, n. 1, p. 166-183, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tem/a/dxyZ4FpZVhkw6KB6sb7K4Tn/.
    8. Caldas, Phelipe. «Gafe na reinauguração do Almeidão | Blog Carrinho por Trás». globoesporte.com. Consultado em 14 de janeiro de 2022
    9. «Botafogo da Paraíba». Museu do Futebol. Consultado em 14 de janeiro de 2022
    10. Caldas, Phelipe; Batista, Silas; Wanderley, Hévilla. «40 anos de Amigão e Almeidão: veja curiosidades que cercaram as obras». globoesporte.com. Consultado em 14 de janeiro de 2022
    11. Francisco Ângelo Brinati (2015). «Maracanazo e Mineiratzen Imprensa e Representação da Selecao Brasileira nas Copas do Mundo de 1950 e 2014» (PDF). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 1 de Março de 2021
    12. «brasil 0 x 0 iugoslavia». futebol da selecao brasileira. 14 de Novembro de 1989. Consultado em 1 de Março de 2021
    13. Redação (1989). «A Próxima Experiência». Placar. Consultado em 1 de Março de 2021
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