Escola Técnica Estadual Ferreira Viana
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A Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, é uma escola técnica da cidade do Rio de Janeiro integrante da Rede FAETEC, reconhecida internacionalmente como uma das melhores escolas técnicas do Brasil oferece, além do ensino médio, cursos técnicos voltados para a área de engenharia. A instituição está localizada no bairro do Maracanã, no Rio de Janeiro, e funciona nos turnos da manhã, tarde e noite, de segunda à sábado.
Escola Técnica Estadual Ferreira Viana | |
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Fundação | 9 de agosto de 1888 |
Tipo de instituição | Pública Estadual |
Mantenedora | Fundação de Apoio à Escola Técnica |
Localização | Rua General Canabarro, 291 – Maracanã – Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20271-202 |
Diretor(a) | Luciano "Lutti" Moraes |
Total de estudantes | 1200 |
Afiliações | Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) |
Página oficial | http://etefv.aulanaweb.com/ |
É uma das três unidades da rede localizada na região do Maracanã (ISERJ,ETEAB)
Ao longo de mais de cem anos a escola sofreu várias transformações e denominações até alcançar seu estado atual.
Inicialmente chamada de Casa de São José[1] e inaugurada em 9 de agosto de 1888 sob a denominação de Casa de São José, graças aos esforços do então conselheiro do Império, Ministro da Justiça, Antônio Ferreira Viana, foi organizada uma comissão de caridade, angariando-se fundos para prestar socorro à infância desvalida, por meio da inauguração do Asilo Casa de São José, destinado a abrigar, manter e educar crianças órfãs ou abandonadas. No final do século XIX, o país vivia o fim do sistema escravista, inaugurando uma nova forma de relações de trabalho, a partir da reorganização da concepção social brasileira acerca do trabalho, por lhe atribuir valor negativo, degradante, em razão de seu exercício,em nosso país, ter sido atribuição dos escravos. Construía-se, a partir deste momento, uma nova ideologia, que se esforçava em reconhecer o trabalho como uma atividade enobrecedora, elemento primordial na construção da nação brasileira, que se pretendia civilizada. Considerando-se a situação acima exposta, o então Ministro da Justiça, Ferreira Viana, que redigira o texto da Lei Áurea, não por acaso, dois meses após a abolição, envia à Câmara dos Deputados um projeto de repressão à ociosidade, no sentido de garantir a manutenção da ordem, ameaçada pelo fim da escravidão. É neste contexto de dissolução de um mundo ordenado pela presença do trabalho escravo, e de formação de uma sociedade de trabalho burguesa capitalista que se insere a criação da Casa de São José. Em 9 de agosto de 1888, foi fundada a Casa de São José, na rua Barão de Itapagipe, 15, no Rio Comprido, e seus recursos vieram de doações de personalidades da época como o Conde de Bonfim, o Barão de Mesquita e a Princesa Isabel, até que o imperador Dom Pedro II mandou fazer uma emenda no orçamento para doar recursos para a escola.[2]. Em 1896, a Casa de São José foi transferida para a rua Duque de Saxe, 50, atual rua General Canabarro, 291, devido as más condições do antigo asilo. Ao longo de sua história, desde a sua fundação, em 1888, a instituição recebeu várias denominações e esteve subordinada ao governo federal, à municipalidade e ao governo estadual, mantendo sempre a vocação de formar cidadãos para o mundo do trabalho, inicialmente por meio de oficinas, e, depois, sob a forma de cursos ligados ao setor industrial. A partir de 1912 a instituição passa a se chamar Escola de Artes Industriais, quando o ensino profissional passa a fazer parte da escola. Em 1916, a Casa de São José passa a denominar-se Instituto Ferreira Viana e um ano depois é fundada a Escola Normal de Artes e Ofícios Venceslau Brás[3]. Em 1933, recebe o nome de Escola Pré-Vocacional Ferreira Viana; em 1942, com o incentivo de numerosas indústrias de bens de consumo, passando a denominar-se Escola Artesanal Ferreira Viana. Em 1954, em regime de semi-internato, passa a denominar-se Escola Industrial Ferreira Viana; em 1966 recebe a denominação de Colégio Estadual Ferreira Viana. Em 1975, era chamada de Centro Interescolar Ferreira Viana. Em 1976, a instituição passou a se chamar Colégio Ferreira Viana. Mais adiante, depois que o Ensino Médio profissional é iniciado e em 1988, é que a escola finalmente recebeu seu nome atual e transforma-se em Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, destinada a ministrar o ensino técnico industrial para o Ensino Médio. A partir daí em 1997 a unidade passou a fazer parte da rede FAETEC, que gerencia o ensino tecnológico da rede estadual do Rio de Janeiro.[3]
Em 2020 completou 132 anos de fundação.
Sua sigla era ETEFEV e mais recentemente mudou-se para ETEFV.
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