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A Escola Prática de Infantaria (EPI) MHTE • MHA • MHL era um estabelecimento de ensino do exército português, cujo objetivo é a formação de tropas na arma de infantaria. Este estabelecimento estava instalado em parte do edifício do Convento de Mafra, na vila de Mafra.
Escola Prática de Infantaria | |
---|---|
País | Portugal |
Estado | Desativada |
Corporação | Exército Português |
Subordinação | Comando da Instrução e Doutrina |
Missão | Formação de infantaria |
Sigla | EPI |
Criação | 1890 |
Extinção | 2013 |
Lema | Ad unum |
Sede | |
Quartel | Convento de Mafra |
Foi criada em 1890 e desativada em 2013, passando as suas funções para a Escola das Armas.
A origem da Escola Prática de Infantaria remonta ao período da terceira invasão francesa, quando o marechal William Carr Beresford cria o Depósito de Recrutas de Infantaria no Convento de Mafra, em 1809. Anos mais tarde, em 1841, o mesmo convento recebe diversas unidades militares, desde caçadores, infantaria, artilharia, lanceiros e cavalaria. O Depósito Geral seria encerrado em 1860, depois de aí terem falecido 94 recrutas devido a uma doença do foro infecto-contagioso.[1] Em 1887, o ministro da Guerra, visconde de São Januário, cria oficialmente a Escola Prática de Infantaria e Cavalaria, por carta de lei de 22 de Agosto, reunindo numa mesma escola a formação para as armas de infantaria e cavalaria. No ano seguinte, é criada a primeira carreira de tiro em Portugal.
Em 1890, os cursos de infantaria e de cavalaria são separados, ficando a escola de Mafra com a instrução de infantaria e a designação de "Escola Prática de Infantaria". Esta separação teve por objetivo a especialização dos oficiais saídos da Escola do Exército na arma de infantaria; o regulamento que separou as duas especialidades, também criará as secções tiro, esgrima e ginástica. Mais tarde, em 1902, é criada a Escola Central de Sargentos.
A designação da EPI é alterada para "Escola de Tiro da Infantaria", em 1911. Em 1926, é reestabelecida a anterior designação de "Escola Prática de Infantaria".
A Escola Prática de Infantaria esteve presente em momentos de destaque na história de Portugal, dos quais se destaca a preparação das tropas para a Guerra Colonial Portuguesa e a participação na Revolução do 25 de Abril de 1974.[2][3]
A Escola Prática de Infantaria foi desativada a 1 de outubro de 2013, na sequência de unificar as diversas escolas práticas das armas do Exército numa única Escola das Armas.
Patente | Nome | Comissão |
---|---|---|
Desde a Revolução do 25 de Abril de 1974 | ||
Coronel | João Pedro Rato Boga de Oliveira Ribeiro | (2011-) |
Coronel | Jorge Manuel Barreiro Saramago | (2010-2011) |
Coronel | João Manuel Ormonde Mendes | (2008-2010) |
Coronel | Rui Davide Guerra Pereira | (2006-2008) |
Coronel | Infantaria Luís Filipe Tavares Nunes | (2004-2006) |
Coronel | de Infantaria António Noé Pereira Agostinho | (2002-2004) |
Coronel | João Nuno Jorge Vaz Antunes | (2000-2002) |
Coronel | Valdemar José Moura da Fonte | (1998-2000) |
Coronel | Américo Pinto da Cunha Lopes | (1995-1998) |
Coronel | Jorge Manuel Silvério | (1993-1995) |
Coronel | Luís Fernando da Fonseca Sobral | (1992-1993) |
Coronel | Américo Simões Gaspar | (1990-1992) |
Coronel | Aníbal Rodrigues da Silva | (1988-1990) |
Coronel | João M. Carreiro Barbosa | (1986-1988) |
Coronel | Fernando F. Morgado Corte Real | (1984-1986) |
Coronel | António F. Rodrigues de Areia | (1983-1984) |
Coronel | António Guerreiro Caetano | (1981-1983) |
Coronel | Fernando dos S. Ribeiro da Cunha | (1979-1981) |
Coronel | Hugo Manuel Rodrigues dos Santos | (1978-1979) |
Coronel | Rogério Garret S. Castro | (1977-1978) |
Coronel | Aurélio Manuel Trindade | (1976-1977) |
Brigadeiro | Fernando M. Jasmins de Freitas | (1974-1976) |
Brigadeiro | José Maria Henriques da Silva | (1973-1974) |
Coronel | Hilário Marques da Gama | (1970-1973) |
Coronel | Manuel Ribeiro de Faria | (1963-1969) |
Coronel | José M. de Sousa e Faro Nobre de Carvalho | (1961-1962) |
Coronel | Álvaro Mário Couceiro Neto | (1961-1961) |
Coronel | Alberto Vilarinho Rosa Garoupa | (1960-1961) |
Coronel | Amadeu Soares Pereira | (1959-1960) |
Coronel | Artur Ferrão Pimentel da Costa | (1958-1959) |
Coronel | Mário José Pereira da Silva | (1955-1958) |
Coronel | José Victor Mateus Cabral | (1954-1955) |
Coronel | Guilherme C. F. Pinto Basto Carreira | (1953-1954) |
Coronel | Carlos Alberto Barcelos do Nascimento e Silva | (1950-1952) |
Coronel | Leonel Neto Lima Vieira | (1949-1950) |
Coronel | Domingos José Santos Lemos | (1946-1949) |
Coronel | Manoel Bernardes de Almeida Topinho | (1944-1946) |
Coronel | Oscar da Silva Mota | (1941-1944) |
Coronel | Raul Verdades de Oliveira Miranda | (1938-1940) |
Coronel | Ernesto Gonçalves Amaro | (1936-1938) |
Coronel | Agostinho Barreto Rodrigues D´Oliveira | (1935-1936) |
Coronel | José Francisco Pires do Carmo | (1935-1935) |
Coronel | Casimiro Victor de Sousa Teles | (1927-1935) |
Coronel | António Farinha Beirão | (1926-1927) |
Coronel | José de Oliveira Gomes | (1919-1926) |
Coronel | José Ernesto Sampaio | (1918-1919) |
Coronel | Luíz Augusto Nunes | (1915-1918) |
Coronel | Leopoldo Gomes da Silva | (1914-1915) |
Coronel | Francisco Maria Pinto da Costa | (1908-1914) |
Coronel | Pedro Celestino da Costa | (1904-1908) |
Coronel | António Caetano Ribeiro Viana | (1904-1904) |
Coronel | Francisco Rodrigues da Silva | (1900-1902) |
Coronel | Emílio Henriques Xavier Nogueira | (1900-1900) |
Coronel | Wenceslau José de Sousa Teles | (1896-1900) |
Coronel | José Estevão de Morais Sarmento | (1895-1896) |
Coronel | José Augusto da Costa Monteiro | (1894-1895) |
Coronel | João Maria Magalhães | (1893-1894) |
Coronel | Joaquim Herculano Galhardo | (1890-1893) |
Coronel | João Pedro Caldeira | (1889-1890) |
A bandeira da Escola Prática de Infantaria foi:
A Escola Prática de Infantaria foi:
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