Área de Proteção Ambiental Estadual da Escarpa Devoniana de nível Estadual, localizada em Balsa Nova, Castro, Jaguariaíva, Lapa, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas (PR), Sengés, Tibagi Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A APA da Escarpa Devoniana é uma Área de Proteção Ambiental localizada na porção leste do estado do Paraná.[1][2] É uma das unidades de conservação que mais protege os campos gerais do Paraná, que consiste em um tipo de vegetação de espécies de campos naturais e de cerrados.[3][4]
Factos rápidos APA da Escarpa Devoniana, APA (SNUC) ...
A APA foi criada através do Decreto Estadual nº 1.231, de 27 de março de 1992,[1] com o objetivo de “assegurar a proteção do limite natural entre o Primeiro e o Segundo Planaltos Paranaenses, inclusive faixa de Campos Gerais, que se constituem em ecossistema peculiar que alterna capões da floresta de araucária, matas de galerias e afloramentos rochosos, além de locais de beleza cênica como os canyons e de vestígios arqueológicos e pré-históricos".[3]
Diversas rodovias, federais e estaduais, cruzam a área de proteção, o que facilita o acesso aos parques, rios e monumentos naturais. As estradas federais são as: BR-277; BR-376 e a BR-476. Já as estradas estaduais são as: PR-151; PR-340 e a PR 090.[1]
A APA da Escarpa Devoniana é a maior Unidade de conservação (UC) do Estado do Paraná.[1] A área da APA se sobrepõe ainda sob dez outras UCs de uso mais restritivo, sendo cinco delas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e cinco unidades de proteção integral.[5] Além disso, no entorno da APA há a Zona de amortecimento, que também compreende outras áreas de proteção e conservação.[1] As RPPNs são as: RPPN Fazenda Mocambo (Tibagi); RPPN Fazenda Paiquerê (Ponta Grossa); RPPN Ita-Y-Tyba (Tibagi); RPPN Tarumã (Ponta Grossa); RPPN Vale do Corisco (Sengés).[6] As unidades de proteção integral compreende:
Na área da APA há diferentes unidades geológicas como: Complexo Máfico-Ultramáfico de Piên (Arqueano e Proterozóico Inferior); Complexo Gnáissico-Migmático Costeiro (Proterozóico Inferior); Grupos Setuva e Açungui (Paleozóico/Proterozóico Médio a Superior); Rochas Granitóides.[1] Em relação aos sítios geoturísticos, pode-se destacado: Grutas (da Barreira, Pinhalzinho); Lagoas (Lagoa Dourada); Furnas; Fontes hidrotermais; Canyons (Guartelá, Jaguariaíva, Jaguaricatu); Arenitos (Vila Velha).[1]
Em geral os rios que cortam a região pertencem a formação hidrográfica da bacia do rio Paraná, a oeste da Serra do Mar. No entanto, na região há importantes sub-bacias como: Rio Açunguí com 147.38,82 hectares na APA; Rio Alegre com 626,43 hectares na APA; Rio das Cinzas com 44.391,53 hectares na APA; Rio das Várzeas com 13.788,89 hectares na APA; Rio Fortaleza com 52.537,95 hectares na APA; Rio Iapó com 39.047,56 hectares na APA; Rio Iguaçú com 39.296,37 hectares na APA; Rio Itararé com 30.889,58 hectares na APA; Rio Jaguariaíva com 62.695,34 hectares na APA; Rio Pitanguí 28.961,72 hectares na APA; Rio Ribeira com 4.384,50 hectares na APA; Rio Tibaji com 82.487,61 hectares na APA.[1]