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O Eptesicus isabellinus, comummente conhecido como morcego-hortelão-claro[2][3], é uma espécie de morcego da família dos vespertilionídeos.
Morcego-hortelão-claro | |
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Esboço de um Morcego-hortelão-claro | |
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Mammalia |
Ordem: | Chiroptera |
Família: | Vespertilionidae |
Gênero: | Eptesicus |
Espécies: | E. isabellinus |
Nome binomial | |
Eptesicus isabellinus (Temminck, 1840) | |
Esta espécie caracteriza-se pelo porte médio e robusto.[4] Apresenta uma pelagem de cor castanha, com tonalidade clara, com matizes quase esbranquiçados.[2][4]
Conta ainda com focinho e orelhas pretos e membranas alares escuras.[2]
Durante décadas, o morcego-hortelão-claro foi considerado uma subespécie do Eptesicus serotinus, comummente conhecido como «morcego-hortelão-escuro».[4] Pelo que recentemente, mercê de estudos genéticos, se tornou possível asseverar que se trata de espécies distintas.[4]
Morfologicamente, são ambas muito semelhantes, sendo certo que, o morcego-hortelão-claro, é de menores dimensões e apresenta uma pelagem consideravelmente mais esbranquiçada.[5]
A grande variabilidade na tonalidade da pelagem e pele nos morcegos-hortelões-escuros suscitou um significativo grau de dificuldade na identificação e distinção das duas espécies, em estado selvagem.[5]
Ambas as espécies de morcegos-hortelões emitem vocalizações bastante plásticas e adaptáveis ao meio, fazendo variar a duração e a intensidade das componentes FM e CF.[6][7] Com efeito, as frequências de máxima energia, destas espécies, ocorrem na gama dos 23-28 kHz, podendo raramente chegar aos 33 kHz.[6][7]
As fêmeas desta espécie são marcadamente filopátricas, o que significa que geralmente tendem a não se afastar muito do mesmo local onde nasceram.[8]
No entanto, tem-se verificado que esta espécie exibe uma grande variabilidade genética, o que sugere que poderão ser os machos a promoverem o fluxo genético e a manutenção da ligação entre populações de regiões distintas.[8]
Esta espécie marca presença no noroeste de África, sendo a sua distribuição a sul delimitada pelo deserto do Saara.[8]
Aparece também nas Canárias e na Península Ibérica, sendo que, na Península Ibérica tende a marcar uma presença mais expressiva na região sul, denotando alguma preferência pelo clima mediterrânico.[8]
Espécie que só foi confirmada recentemente em Portugal.[2] Como tal, ainda não há informação suficiente para retratar minuciosamente a sua distribuição.[2] Contudo, atendendo aos registos disponíveis, evidencia-se a sua presença nas regiões do sul e do interior centro e norte de Portugal Continental. [5]
Trata-se de uma espécie fissurícola, pelo que os poucos abrigos, que lhe são conhecidos na Península Ibérica, localizam-se em falésias[5], edifícios arruinados ou sob pontes.[2]
Desconhecendo-se ainda a ecologia rigorosa desta espécie, é possível, no entanto, asseverar que a mesma mostra indícios de que prefere caçar em áreas abertas, como bosques ou courelas agricultadas.[5] Também demonstram afinidade por espaços nas cercanias de corpos de água, como o morcego-hortelão-escuro.[2]
Esta espécie consta no anexo B-IV da Diretiva Habitats[9] e anexos II das Convenções de Berna e de Bona.[10]
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