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Eliseu Martins (Albertina[1], 2 de junho de 1945) é um professor universitário e contabilista brasileiro.
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Eliseu foi um dos principais representantes no país da escola americana de contabilidade, responsável também pela reformulação do currículo do curso de Ciências Contábeis no Brasil durante a década de 1980, em que defendeu a inclusão de disciplinas humanísticas na formação do contador. Compõe a atual diretoria da Comissão de Valores Mobiliários.[2]
Graduado em Contadoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo, apresentou, em 1972, a sua tese de doutoramento, "Contribuição à avaliação do ativo intangível", tendo por orientador o professor Sérgio de Iudicibus. Em 1979 publicou a sua tese de livre-docência, intitulada Aspectos do lucro e da alavancagem financeira no Brasil.
Em 1983 publicou trabalho conjunto com Hilário Franco e outros professores durante o "II Congresso Interamericano de Educadores da Área Contabil", denominado Currículo Básico do Contador - orientação técnica versus orientação humanística, em que propôs a inclusão no currículo do curso de disciplinas humanísticas, como complemento à valorização da formação eminentemente técnica. Pouco tempo depois, em 1985, integrou o grupo de estudos instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade, responsável por elaborar novo currículo para o curso de Ciências Contábeis, como forma de refletir a opinião da sociedade a respeito da profissão de contador.[3]
Foi diretor da Comissão de Valores Mobiliários, autarquia do Ministério da Fazenda do Brasil, no período entre 1985 e 1988. Também atuou como diretor do Banco Central do Brasil e foi representante deste país junto à Organização das Nações Unidas para assuntos de contabilidade e divulgação de informações.[4]
Atualmente, exerce o cargo de professor titular do Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Em 2008 voltou a ser indicado para compor a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários.[5] Também atua como parecerista, consultor e palestrante da área contábil, integrando conselhos administrativos e fiscais de empresas públicas e privadas.
Em 2024 foi processado pelo Banco Itaú. O Itaú Unibanco entrou com uma ação civil de reparação de danos contra seu ex-CFO, Alexsandro Broedel Lopes, e um sócio dele, Eliseu Martins por fraudes em pareceres contábeis que eram assinados pelo Eiseu Martins e cujos lucros eram repartidos com Broedel. [6]
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