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Militar e político israelense, ex-primeiro-ministro de Israel Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ehud Barak, em hebraico: אֵהוּד בָּרָק, (Mishmar HaSharon, 12 de fevereiro de 1942) é um político e militar israelense. Foi o décimo primeiro-ministro de Israel entre 1999 e 2001. O governo de Barak organizou e implementou a retirada unilateral do exército de Israel do sul do Líbano. Entre 2007 e 2013 foi o ministro da Defesa de seu país.
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Dezembro de 2023) |
Ehud Barak | |
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Ehud Barak | |
Ministro da Defesa | |
Período | 18 de junho de 2007 - 18 de março de 2013 |
Antecessor(a) | Amir Peretz |
Sucessor(a) | Moshe Ya'alon |
Primeiro-ministro de Israel | |
Período | 6 de Julho de 1999 - 7 de Março de 2001 |
Antecessor(a) | Benjamin Netanyahu |
Sucessor(a) | Ariel Sharon |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de fevereiro de 1942 (82 anos) Mishmar HaSharon, Mandato Britânico da Palestina |
Nacionalidade | israelense |
Alma mater | Universidade Hebraica de Jerusalém Universidade Stanford |
Cônjuge | Nava Cohen (1968–2003) Nili Priel (2007–presente) |
Filhos(as) | 3 |
Partido | Partido Trabalhista (até 2011) Partido da Independência Israelense (2011–2012) Sem partido (2012–2019) Partido Democrático Israelense (desde 2019) |
Religião | Judaica |
Profissão | Militar, Cientista, Economista, Estadista |
Serviço militar | |
Lealdade | Israel |
Serviço/ramo | Forças de Defesa Israelenses |
Anos de serviço | 1959–1995 |
Graduação | Tenente-general (Rav Aluf) |
Unidade | Sayeret Matkal |
Conflitos | Guerra dos Seis Dias Guerra do Yom Kippur Operação Entebbe |
Em 1959, com 17 anos, junta-se às Forças de Defesa de Israel, servindo nas unidades de elite, primeiro como soldado e depois como comandante.[1] Barak esteve presente em cargos de comando na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e na Guerra de Yom Kippur, em 1973, no mesmo ano participou numa missão secreta (Operação Primavera Juvenil, Beirute) na qual se disfarçou de mulher para matar líderes palestinos que tinham planejado o assassinato de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Munique no ano anterior.[1] Foram-lhe concedidos a medalha pelos "serviços distinguidos" e outras quatro condecorações pela bravura e eficácia operacional. Sendo considerado o soldado mais condecorado da História de Israel.[1]
Em 1976 fez o bacharelado em Física e Matemática[1] na Universidade Hebraica de Jerusalém e dois anos depois tornou-se Mestre em sistemas de Engenharia Económica na Universidade de Stanford (Califórnia), nos Estados Unidos. Em 1982, durante a invasão do Líbano por parte do seu país, Barak teve um papel de relevo numa posição de comando e acabando por ser promovido a General. No ano seguinte passa a dirigir o Aman, os serviços secretos militares israelitas. Em 1994, Barak supervisiona a retirada israelita da Faixa de Gaza e de Jericó teve também um papel muito importante na assinatura do tratado de paz com a Jordânia.
Em 1995 entra na política através do Partido Trabalhista ao assumir, em julho, a chefia de Ministro do Interior, a convite de Yitzhak Rabin, para, em novembro, ser Ministro dos Negócios Estrangeiros. Com a mudança de primeiro-ministro, sai do cargo.[1] Em 1996 foi eleito deputado no Knesset pelo Partido Trabalhista, para em 1997 passar a liderar o partido.[1]
Ehud Barak foi eleito a 17 de Maio de 1999 e cessou as funções a 7 de Março de 2001, quando perdeu as eleições para Ariel Sharon.[2]
O mandato de Barak teve vários acontecimentos notáveis, a maior parte deles polêmicos:
A seguir a derrota de 2001, Barak renunciou a ser deputado no Knesset e preferiu estar à margem da política. Durante esse período dedicou-se aos negócios. Divorciou-se da sua mulher em 2004. Em 2005 incitou os líderes trabalhistas a apoiarem Shimon Peres para a liderança do partido, mas foi Amir Peretz a ganhar a liderança a Perez.
Em 12 de Junho de 2007, Ehud Barak foi reeleito presidente do Partido Trabalhista e, em 18 de junho de 2007, foi empossado como Ministro da Defesa como parte da remodelação do gabinete primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert.
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