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Indonésia, uma vasta nação poliglota, tem resistido à crise financeira global de modo relativamente calmo devido ao motor principal de seu crescimento econômico ser o consumo interno. O crescente investimento realizado tanto por investidores locais quanto por estrangeiros, também é um dos sustentáculos do sólido crescimento. Apesar do crescimento da economia ter caído dos mais de 6% em 2007 e 2008 para os 4,5% em 2009, ele já retornou em 2010 ao patamar dos 6% em 2011.[7] O país é um dos primeiros países exportadores de petróleo, estanho e borracha do mundo. A maior parte de sua população continua vinculada à agricultura de subsistência, à pesca e à exploração florestal. Os negócios ou as empresas industriais em mãos de indonésios têm sido tradicionalmente poucos, e a produção centrava-se em artigos para a exportação. No começo da década de 1960 o governo, para corrigir o balanço de uma economia colonial, nacionalizou as empresas estrangeiras. Com as políticas de estabilização governamentais e com grandes somas de dinheiro procedentes de ajuda do exterior, a economia indonésia, que quase caiu na bancarrota antes de 1966, começou a mostrar sintomas de uma forte recuperação.
O centro financeiro de Jacarta. | |
Moeda | Rupia indonésia |
Ano fiscal | ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, Associação de Nações do Sudeste Asiático, APEC |
Estatísticas | |
---|---|
PIB | |
Variação do PIB | 5% (2019)[2] |
PIB per capita | |
PIB por setor |
|
Inflação (IPC) | 3,2% (2018)[1] |
População abaixo da linha de pobreza |
9,8% (2018) |
Coeficiente de Gini | 38,9 (2018) |
Força de trabalho total | 133,950,010 (2019)[4] |
Força de trabalho por ocupação |
|
Desemprego | 5,4% (2017)[3] |
Principais indústrias | petróleo e gás natural, têxtil, automóveis, eletrodomésticos, roupas, calçados, mineração, cimento, instrumentos e insumos médicos, artesanato, fertilizantes químicos, madeira aparada, borracha, alimentos industrializados, joalharia, turismo |
Exterior | |
Exportações | $168,7 bilhões (2017)[5] |
Produtos exportados | petróleo e gás natural, eletrodomésticos, madeira aparada, têxteis, borracha |
Principais parceiros de exportação |
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Importações | $156,8 bilhões (2017) |
Produtos importados | máquinas e equipamentos, produtos químicos, combustíveis, alimentos |
Principais parceiros de importação |
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Dívida externa bruta | $344,4 bilhões (31 de dezembro de 2017)[3] |
Finanças públicas | |
Receitas | $131,7 bilhões (2017)[3] |
Despesas | $159,6 bilhões (2017)[3] |
Fonte principal: [[7] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
O país faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
Em 2020, o país foi o 32º maior exportador do mundo (US $ 167,4 bilhões, 0,9% do total mundial). Na soma de bens e serviços exportados, chega a US $ 200,1 bilhões, ficando em 29º lugar mundial.[8][9] Já nas importações, em 2019, foi o 29º maior importador do mundo: US $ 170,7 bilhões.[10]
A Indonésia produziu, em 2018[11]:
Além de produções menores de outros produtos agrícolas, como alho-poró (573 mil toneladas), beringela (551 mil toneladas), pepino (433 mil toneladas), gengibre (207 mil toneladas), castanha de caju (136 mil toneladas, 10º maior produtor do mundo), cravo-da-índia (123 mil toneladas), noz de areca (128 mil toneladas), fruta kapok (196 mil toneladas), chá (141 mil toneladas), tabaco (181 mil toneladas, 6º maior produtor do mundo) etc.[11]
Na pecuária, a Indonésia produziu, em 2019: 3,4 milhões de toneladas de carne de frango (6º maior produtor do mundo); 4,7 milhões de toneladas de ovo de galinha (4º maior produtor do mundo); 1 bilhão de litros de leite de vaca; 369 milhões de litros de leite de cabra; 490 mil toneladas de carne bovina; 224 mil toneladas de carne suína, entre outros.[12]
O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, a Indonésia tinha a 11ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 220,5 bilhões).[13]
Em 2019, a Indonésia era a 17ª maior produtora de veículos do mundo (1,2 milhões) e a 25ª maior produtora de aço (6,0 milhões de toneladas).[14][15][16] Em 2016, o país era o 5º maior produtor de calçados do mundo.[17] Em 2018, o país era o 2º maior produtor mundial de óleo de coco.[18]
Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 21º maior produtor de petróleo do mundo, 712 mil barris/dia.[19] Em 2019, o país consumia 1,6 milhão de barris/dia (13º maior consumidor do mundo).[20][21] O país foi o 23º maior importador de petróleo do mundo em 2013 (391 mil barris/dia).[19] Em 2015, a Indonésia era o 9º maior produtora mundial de gás natural, 86,9 bilhões de m3 ao ano.[22] Em 2015 a Indonésia era o 12ª maior exportador de gás do mundo (30,2 bilhões de m3 ao ano).[23] Na produção de carvão, o país foi o 5º maior produtor do mundo em 2018: 461,0 milhões de toneladas. Foi o maior exportador de carvão mundial em 2018: 429 milhões de toneladas.[24]
Por ser um grande exportador de energia, o país não sente necessidade de investir na produção de energias renováveis: em 2020, não produzia nem energia eólica e nem energia solar.[25]
Em 2019, o país era o maior produtor mundial de níquel;[26] 7º produtor mundial de ouro;[27] 2º maior produtor mundial de estanho[28] e o 6º maior produtor mundial de bauxita.[29]
Em 2018, a Indonésia foi o 31º país mais visitado do mundo, com 13,3 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, neste ano, foram de US $ 14,1 bilhões.[30]
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