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Diogo de Oliveira Figueiredo (Rio de Janeiro, 1º de junho de 1926 — Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 2018) foi um general do Exército Brasileiro.
Diogo Figueiredo | |
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Nome completo | Diogo de Oliveira Figueiredo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1º de junho de 1926 Rio de Janeiro, DF, Brasil |
Morte | 07 de fevereiro de 2018 (91 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Esposa | Eliane Abreu de Oliveira Figueiredo |
Progenitores | Mãe: Valentina Silva de Oliveira Figueiredo Pai: Euclides de Oliveira Figueiredo |
Alma mater | Escola Militar do Realengo |
Vida militar | |
País | Brasil |
Força | Exército |
Anos de serviço | 1943–1988 |
Hierarquia | General de Exército |
Comandos |
|
Diogo de Oliveira Figueiredo nasceu em 1º de junho de 1926, no Rio de Janeiro, filho de Euclides de Oliveira Figueiredo e de Valentina Silva de Oliveira Figueiredo, sendo o de menor idade dentre seis irmãos.[1][2]
O seu avô João Batista de Oliveira Figueiredo, homônimo de seu irmão o ex-presidente João Figueiredo Neto, foi servidor do Tesouro Nacional e também atuou na Guerra do Paraguai. Ele também foi um dos que contribuíram para organizar o então inédito serviço de intendência militar no Exército Imperial Brasileiro.[2]
Seu pai, Euclides Figueiredo, era opositor de Getúlio Vargas desde a Revolução de 1930 e participou da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo sido preso e posteriormente exilado com sua família em Portugal e depois na Argentina. Mais tarde, já no período do Estado Novo, o seu pai viria a ser novamente preso por estar supostamente envolvido em conspirações contra o regime. Em 1945, após o fim do regime do Estado Novo] o seu pai foi eleito deputado constituinte pela UDN e participou da então Assembléia Nacional Constituinte para a aprovação da Constituição de 1946.[2]
Alguns de seus irmãos também seguiram a carreira militar e também atingiram o generalato, como o ex-presidente e general João Batista de Oliveira Figueiredo Neto e Euclydes de Oliveira Figueiredo Filho. Outro notório irmão foi o escritor premiado Guilherme Figueiredo. Os seus outros dois irmãos eram Luiz Felipe e Maria Luiza De Oliveira Figueiredo.[2]
O general era casado com Eliane Abreu de Oliveira Figueiredo, com quem teve quatro filhos, que deram ao casal oito netos.[3]
Em 1941, Diogo Figueiredo se matriculou no Colégio Militar do Rio de Janeiro e em seguida ingressou na Escola Militar do Realengo em 13 de março de 1943, onde realizou curso para o oficialato e lá tendo escolhido a arma da cavalaria. Em 11 de agosto de 1945, concluiu o curso e foi declarado Aspirante-a-Oficial da arma de Cavalaria.[4][5][6]
Em janeiro de 1965 foi promovido por merecimento a coronel. Entre 1º de fevereiro de 1971 e 29 de março de 1973 comandou o então 19º Regimento de Cavalaria Escola, atual 2º Regimento de Cavalaria de Guardas "Regimento Andrade Neves" sediado na Villa Militar, no Rio de janeiro.[7][8][9]
Em abril de 1977 foi promovido a general-de-brigada e comandou entre 27 de Março de 1977 a 26 de janeiro de 1979 a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Após esse período, entre 7 de fevereiro de 1979 e 2 de fevereiro de 1982, comandou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.[10] Em dezembro de 1981 foi promovido a general-de-divisão e nomeado para comandar a 3ª Divisão de Exército, situada em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em janeiro de 1983 foi nomeado para comandar a 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. Ainda em 1983, chegou a assumir interinamente em algumas ocasiões o comando do 1º Exército, sediado na capital fluminense.[11][12][13][14][15][16][17]
Defendia a neutralidade da instituição militar sobre assuntos políticos. Afirmou que "o Exército não é nem oposição nem governo, é uma instituição. De modo que para nós é totalmente indiferente essa situação", após ser indagado em fevereiro de 1983 sobre a eleição de Leonel Brizola para o governo do Rio de Janeiro, um político notadamente crítico às Forças Armadas Brasileiras naquela ocasião.[18][19]
Em abril de 1985 foi nomeado chefe do Departamento de Material Bélico, cargo que ocupou até passar para a reserva militar, em 1988. Naquela ocasião, o presidente eleito indiretamente, Tancredo Neves, havia sido internado em estado grave e teve a sua posse a presidência inviabilizada. Sobre esse fato o então general-de-divisão Diogo Figueiredo lamentou: "Veja o drama do Brasil. Sai um presidente doente e entra outro doente. Meu irmão entrou sadio, um atleta, e saiu com problemas na coluna e uma safena no coração. E esse, antes mesmo de assumir, ficou doente." Naquela oportunidade se disse aliviado ao ver o irmão fora da Presidência da República e de estar se sentindo um "peixe fora d'água" ao assumir funções burocráticas decorrente do novo comando, também se definiu como pouco afeito à política assim como seria a própria instituição militar, segundo o general.[20][21]
Em julho de 1986, foi promovido a general de exército. Em maio de 1988 foi nomeado pelo Presidente da República José Sarney para integrar o conselho da Ordem do Mérito Militar.[22][23]
Faleceu em 7 de fevereiro de 2018, na cidade do Rio de Janeiro, tendo sido velado no Memorial do Carmo situado também na capital fluminense, e em seguida cremado e sepultado com honras, conforme comunicado oficial do 2º Regimento de Cavalaria de Guarda, unidade que comandou na década de 1970.[9][24][25]
Precedido por Ivan de Sousa Mendes |
37º Comandante da ECEME 1979 — 1982 |
Sucedido por Alberto dos Santos Lima Fajardo |
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