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Digital Comic Museum é um biblioteca digital de revistas em quadrinhos em domínio público, lançada em 2010.[1]
Digital Comic Museum | |
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As revistas da editora americana Nedor Publications são alguns dos títulos disponíveis no site. | |
Gênero | biblioteca digital de revistas em quadrinhos. |
Cadastro | sim |
País de origem | Estados Unidos |
Idioma(s) | inglês |
Lançamento | 28 de março de 2010 |
Endereço eletrônico | digitalcomicmuseum.com |
O site hospeda revistas em quadrinhos em domínio público digitalizadas nos formatos .cbr e .cbz[2] (formatos lidos pelo programa CDisplay)[3] e requer registro, para esclarecer os usuários, possui uma FAQ[1] e um fórum de discussão.[4]
O site hospeda revistas que não possuem mais copyright (direito de cópia) nos países de língua inglesa, baseados na legislação baseada na common law: Estados Unidos, Canadá e Austrália. A maior parte das revistas são das décadas de 1930 e 1950, período conhecido como Era de Ouro das histórias em quadrinhos,[1] no site também podem ser encontradas as tiras de jornal de Little Nemo,[5] criação de Winsor McCay, as tiras entraram domínio público em 2005, 70 anos, após sua primeira publicação, como previa a lei dos Estados Unidos,[6][nota 1] entretanto empresas como a Walt Disney Company, conseguiram que o Congresso americano aprovasse uma lei que permitiu a renovação de copyright do Mickey Mouse, que entraria em domínio público em 1998,[8] outro caso foi o de Tarzan, criação de Edgar Rice Burroughs publicado pela primeira vez em 1914, embora, o personagem tenha se tornado de domínio público, os herdeiros de Burroughs ainda detêm direitos sobre a marcas registradas relacionadas com o personagem.[9][10]
O marco zero da Era de Ouro foi o lançamento da revista Action Comics #1 publicada em 1938 pela National Publications (atual DC Comics), a revista trazia primeira aparição do Superman, criação de Jerry Siegel e Joe Shuster,[11] com o sucesso do personagem, surgem várias editoras de histórias em quadrinhos, por elas foram lançadas não apenas histórias de super-heróis, como também de detetives, caubóis e outros gêneros.[12] Em 1954, o psicólogo alemão, naturalizado americano, Fredric Wertham lança o livro Seduction of the Innocent, no livro, Wertham culpas as revistas em quadrinhos pela delinquência juvenil, pressionadas as editoras americanas criaram o Comics Code Authority, um código de auto-censura, afim de afastar a perseguição aos quadrinhos,[13] com isso das revista caíram e muitas editoras acabaram sendo encerradas.[11] Com isso, as revistas não tiveram seus copyrights renovados,[nota 2] muitos dos personagens criados nesse período estão sendo reutilizados em minisséries[15] ou mesmo tendo suas edições compiladas no formato de livros.[16] Alguns personagens mesmo estando em domínio público não podem usar seus nomes originais, como é caso do Daredevil criado por Jack Binder e Jack Cole para Lev Gleason, como o personagem entrou em domínio público, a Marvel Comics lançou em 1964, um novo herói chamado Daredevil (Demolidor no Brasil),[17] além disso, a editora pode explorar o nome e a marca registrada Daredevil.[18] Há casos, onde apesar da revista está em domínio público, as histórias dos personagens podem não estar, foi o que aconteceu com a revista "Green Hornet Comics" da Harvey Comics, o personagem The Green Hornet (conhecido no Brasil como O Besouro Verde), ainda possui copyright e é administrado pela The Green Hornet Inc.,[19], suas histórias publicadas pela Harvey estão sendo relançadas em formato de livro pela Dynamite Entertainment[20] por isso nas edições digitalizadas da revista, o herói e seu ajudante Kato, só aparecem nas capas.[21]
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