Deus É Brasileiro
filme de 2003 dirigido por Carlos Diegues Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Deus É Brasileiro é um filme brasileiro de 2003, uma comédia dramática dirigida por Carlos Diegues. O roteiro é baseado no conto "O Santo que não Acreditava em Deus", de João Ubaldo Ribeiro,[6] e adaptado por Diegues, João Emanuel Carneiro e Renata de Almeida.
Deus É Brasileiro | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil 2003 • cor • 110 min | |
Género | dramédia |
Direção | Carlos Diegues |
Produção | Renata Almeida Magalhães |
Produção executiva | Tereza Gonzalez |
Roteiro | João Ubaldo Ribeiro Carlos Diegues João Emanuel Carneiro Renata Almeida Magalhães |
Baseado em | "O Santo Que Não Acreditava em Deus", de João Ubaldo Ribeiro |
Elenco | Antônio Fagundes Wagner Moura Paloma Duarte Stepan Nercessian |
Música | Chico Neves Hermano Vianna |
Diretor de fotografia | Affonso Beato |
Direção de arte | Vera Hambuger |
Figurino | Carla Monteiro |
Edição | Sergio Mekler |
Companhia(s) produtora(s) | Globo Filmes Luz Mágica Produções Tele Image |
Distribuição | Columbia Tristar |
Lançamento | |
Idioma | português |
Orçamento | R$ 7 milhões[4] |
Receita | R$ 10.655.438[5] |
A fotografia é de Affonso Beato e a trilha sonora foi idealizada por Chico Neves, Hermano Viana e Sérgio Mekler. Direção de arte de Vera Hamburguer e figurinos de Karla Monteiro. As filmagens aconteceram nos estados de Tocantins, Alagoas, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Enredo
Cansado dos erros cometidos pela humanidade, Deus resolve tirar férias nas estrelas. Mas, para isso, ele precisa encontrar alguém que se ocupe de seus deveres enquanto ele estiver ausente. Resolve procurar no Brasil, país muito religioso que, no entanto, "nunca teve um santo reconhecido oficialmente".
O guia de Deus pelo Brasil será Taoca, esperto pescador e borracheiro que enxerga, nesse encontro inesperado, a oportunidade de resolver seus problemas. Mais tarde, se junta aos dois a solitária Madá, uma jovem tomada por uma grande paixão. Do litoral de Alagoas ao interior do Tocantins, passando por Pernambuco, Taoca, Madá e Deus vivem diferentes aventuras enquanto procuram o misterioso Quinca das Mulas, o candidato de Deus a santo.
Elenco
- Antônio Fagundes como Deus
- Wagner Moura como Edvaltécio "Taoca" Barbosa da Anunciação
- Paloma Duarte como Madá
- Hugo Carvana como Quincas Batalha
- Stepan Nercessian como Baudelé Vieira
- Bruce Gomlevsky como Quinca das Mulas
- Castrinho como Goro
- Thiago Farias como Messias Duarte dos Anjos
- Chico de Assis como Cezão
- Susana Werner como Senhorita Agá
- Toni Garrido como São Pedro
Trilha sonora
Resumir
Perspectiva
Lista das principais canções do filme (em ordem de entrada em cena)[7][6]
- "Loa de Abertura" domínio público interpretada por Djavan em fonograma original
- "Vá com Deus" de Roberta Miranda interpretada por Roberta Miranda
- "Masseira" domínio público interpretada por Banda Ôxe
- "Na Rede" de Bruno Mosca e Banda Ôxe interpretada por Banda Ôxe
- "Melodia Sentimental" de Villa Lobos e Dora Vasconcellos interpretada por Djavan em fonograma original
- "Cair em Si" de Djavan interpretada por Djavan
- "Festa na Lua" de Hermeto Pascoal interpretada por Hermeto Pascoal
- "Acelerou, Bateu" de Juninho e Aldo interpretada por Sonic Jr.
- "Com a Mão na Frente e Outra Atrás" de MC Vanessinha interpretada por MC Vanessinha
- "Matilde" de Chris Mourão, Cachaça e Duani interpretada por Forroçacana
- "Ô Papai" domínio público interpretada por Comadre Florzinha
- "Vida de Viajante" de Luiz Gonzaga e Hervé Cordovil interpretada por Lenine em fonograma original
- "Rios, Pontes e Overdrives" de Chico Science e Fred Zero Quatro interpretada por Chico Science e Nação Zumbi
- "Psicocúmbia" de Pio Lobato interpretada por Pio Lobato
- "Feliz Aniversário" de Villa Lobos violão de Cláudio Almeida em fonograma original
- "Bringa/Fuloresta do Samba" de Siba interpretada por Siba
- "Para um Dub no Recife" Dub de DJ Dolores para "Um Amor no Recife" de Paulinho da Viola
- "Foi Deus que me fez Assim" de Cícero Lino interpretada pelo Grupo Caçuá em fonograma original
- "Ô Menina" de Cícero Lino interpretada pelo Grupo Caçuá em fonograma original
- "Ironia ao Rico" de A.J. Madureira interpretada pelo Quinteto Armorial
- "Mundo Animal" de Dinho interpretada por Mamonas Assassinas
- "Luar do Sertão" de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco interpretada por Pena Branca & Xavantinho
- "Anjos Caídos" de Lirinha interpretada pelo Cordel do Fogo Encantado
Prêmios e indicações
Troféu APCA 2004
- Venceu na categoria de Melhor Ator (Wagner Moura)
- Indicado nas categorias de Melhor Som, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte.
Festival de Cartagena 2004 (Colômbia)
- Indicado na categoria de Melhor Filme.
Referências
- Couto, José Geraldo (31 de janeiro de 2003). «"Deus É Brasileiro" busca poética do imperfeito». São Paulo: Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de setembro de 2023
- «Deus É Brasileiro». Globo Filmes. 31 de janeiro de 2003. Consultado em 10 de setembro de 2023
- «Deus É Brasileiro». AdoroCinema. 31 de janeiro de 2003. Consultado em 10 de setembro de 2023
- Arantes, Silvana (17 de dezembro de 2001). «Deus sai de férias». Folha de S.Paulo. Grupo Folha. Consultado em 1 de maio de 2014
- «Filmes Brasileiros Lançados - 1995 a 2012» (PDF). Ancine. p. 27. Consultado em 1 de maio de 2014. Arquivado do original (PDF) em 21 de outubro de 2013
- «FILMOGRAFIA - DEUS É BRASILEIRO». Cinemateca Brasileira. Consultado em 14 de fevereiro de 2025
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