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Daniel (-1678) foi o manicongo do Reino do Congo em São Salvador entre 1674 e 1678.
Daniel | |
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Manicongo em São Salvador | |
Rei de São Salvador | |
Reinado | 1674 - 1678 |
Antecessor(a) | Rafael |
Sucessor(a) | Manuel I (Pretendente) |
Morte | 1678 |
Nome completo | Miala mia Inzimbuíla |
Dinastia | Quimpanzo |
Mãe | Suzana da Nóbrega |
D. Daniel de Gusmão foi um filho de D. Suzana de Nóbrega, filha do rei D. Álvaro II e matriarca da Casa de Quimpanzo. Daniel foi eleito rei em São Salvador após o assassinato de D. Rafael, contando ainda com o apoio dos condes de Soyo; D. Paulo III da Silva (1674-1675) e D. Estêvão Afonso da Silva (1675-1680). [1]
Em 1678, D. Pedro III ataca São Salvador com um exercito formado em sua maioria por mercenários jagas. D. Daniel é morto no processo e a cidade é destruída e saqueada. Os habitantes fogem para as montanhas e a cidade permanece fantasma e destruída por anos.[2] As insígnias reais são levadas para Bula, aos domínios de D. Pedro III. Mesmo assim, ele não consegue ser reconhecido como único governante do Congo e a guerra civil prossegue. Outros cidadãos de São Salvador fogem para outras facções, bem como o vigário-geral, Miguel de Castro, que busca refugio em Incondo sob proteção de D. Ana Afonso de Leão. [3] Daniel ainda deixaria um filho homônimo que participaria do movimento antonino do século XVIII.
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