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jornalista norte-americano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Daniel Burros (5 de março de 1937 – 31 de outubro de 1965) foi um judeu estadunidense que integrou o Partido Nazi Americano. Mais tarde, após um desentendimento com o fundador George Lincoln Rockwell, Dan tornou-se um Kleagle [en] (oficial da Ku Klux Klan), ou recrutador, para a filial do estado de Nova Iorque, Estados Unidos, um dos grupos Klan mais violentos da época.[1]
Dan Burros | |
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Nascimento | 5 de março de 1937 Bronx |
Morte | 31 de outubro de 1965 Reading |
Cidadania | Estados Unidos |
Ocupação | jornalista |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Dan cometeu suicídio em 31 de outubro de 1965, horas depois de sua herança judaica ter se tornado pública. Ele atirou no próprio peito e depois na cabeça. À época, ele supostamente ouvia música composta por Richard Wagner.[2]
Daniel Burros nasceu no distrito do Queens, em Nova Iorque. Era filho de pais judeus chamados George e Esther Sunshine Burros. A família se mudou para o Queens alguns anos depois, e Dan frequentou a escola hebraica chamada Talmud Torá, em Richmond Hill, onde se tornou bar mitzvá em 1950.[3] No colegial, ele se saiu bem na maioria das aulas. Dan nem era atlético e tinha deficiência visual. Ele era intenso a ponto de desconfiar a si mesmo em competições atléticas, particularmente se estivesse perdendo ou temendo a perder. Ele, também, possuía um temperamento ardente, o que levava a brigas frequentes.[carece de fontes]
Dan expressou o desejo de entrar na Academia Militar dos Estados Unidos em West Point (que nunca se concretizou). Entretanto, ele se alistou na Guarda Nacional enquanto ainda estava no colegial e usava seu uniforme para a aula nos dias de treinamento. Alistou-se no Exército dos Estados Unidos em 1955, mas foi liberado depois de uma série de tentativas frustradas de suicídio envolvendo a ingestão de grandes quantidades de aspirina e de cortes não fatais em seus pulsos. Ele elogiou Adolf Hitler em uma nota de suicídio. Sua quitação foi atribuída a "razões de inadequação, caráter e desordem comportamental".[4]
A origem judaica de Dan foi divulgada em um artigo do New York Times escrito pelo repórter John McCandlish Phillips.[5] Phillips inicialmente tentou alcançar a Dan, trazendo até declarações as quais indicavam que ele se sentia preso no movimento racista. No entanto, suas tentativas não tiveram êxito. Não muito tempo depois que a edição do Times com as revelações surpreendentes de sua herança judaica foi colocada à venda, Dan cometeu suicídio na residência de seu amigo e companheiro klansman Roy Frankhouser, em Reading, na Pensilvânia.[6]
Em uma coletiva de imprensa, o melancólico George Lincoln Rockwell elogiou a dedicação de Dan. Ele aproveitou a oportunidade para protestar contra os judeus, a quem ele se referia como "um povo único com uma massa distinta de transtornos mentais" e atribuiu a instabilidade e o suicídio de Dan a "essa infeliz psicose judaica".[7] Apesar do fato de que Dan era judeu e desconfiado de seus stormtroopers, Rockwell desejava manter pelo menos uma relação de trabalho com ele.
Dan às vezes é citado como um exemplo de um auto-ódio judaico. Ele também foi influenciado pelo Imperium de Francis Parker Yockey.[8] A história de Dan Burros baseou o filme The Believer, dirigido por Henry Bean. Ele também inspirou um episódio da série televisiva Lou Grant[9] e o episódio da quinta temporada de Cold Case intitulado "Spiders".
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