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Blogueiro e teórico político norte-americano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Curtis Guy Yarvin (nascido em 25 de junho de 1973) também conhecido pelo pseudônimo Mencius Moldbug, é um blogueiro e cientista da computação estadunidense[2]. Yarvin e suas ideias são frequentemente associadas à direita alternativa[3][4]. Ele é conhecido, junto com o filósofo Nick Land, por desenvolver as ideias anti-igualitárias e antidemocráticas do Iluminismo das Trevas, ou movimento Neorreacionário (NRx)[5].
Curtis Yarvin | |
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Yarvin em 2023. | |
Nome completo | Curtis Guy Yarvin |
Pseudônimo(s) | Mencius Moldbug |
Nascimento | 25 de junho de 1973 (51 anos) Brooklin, Nova Iorque |
Nacionalidade | estadunidense |
Educação | |
Ocupação | Cientista da computação, teórico político e blogueiro |
Escola/tradição | Iluminismo das Trevas Neocameralismo |
Religião | Ateísmo[1] |
Página oficial | |
Unqualified Reservations |
Yarvin está vinculado ao site Breitbart News, ao ex-estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon e o investidor bilionário Peter Thiel.[6] Em 2002, Yarvin começou a trabalhar em um projeto de software pessoal que eventualmente se tornou a plataforma de computação em rede Urbit[7]. Em 2019, ele se demitiu da Tlon, empresa que ele cofundou para gerenciar e desenvolver a Urbit.[8]
Em sua juventude, Yarvin foi influenciado pelo libertarianismo e estudou as obras de Ludwig von Mises e Murray Rothbard. A leitura de Thomas Carlyle por Yarvin o convenceu de que o libertarianismo sem a inclusão do autoritarismo era um projeto condenado, e o livro de Hans-Hermann Hoppe, Democracia: o Deus que Falhou marcou a primeira ruptura de Yarvin com a democracia. Outra influência foi James Burnham, que afirmou que a verdadeira política ocorria através das ações das elites, sob o que chamou de aparente retórica democrática ou socialista.[9]
Na década de 2000, o fracasso da construção de nação liderada pelos EUA no Iraque e Afeganistão fortaleceram as opiniões antidemocráticas de Yarvin, a resposta do governo dos EUA à crise financeira de 2008 reforçou as suas convicções libertárias e a eleição de Barack Obama como presidente dos EUA reforçou a sua crença de que a história se move inevitavelmente em direção a sociedades de tendência esquerdista e progressista.[9] Yarvin acredita que a verdadeiro poder político nos Estados Unidos é uma coligação de universidades estabelecidas e de meios de comunicação de massa, que ele chama de “Catedral”. Estes representariam uma classe social idealista e quase religioso chamada "brâmane". Segundo ele, isso prejudicaria a ordem da sociedade e seria baseado em ilusões.[10] Na verdade, a função do Estado deveria ser apenas uma governação funcional e eficiente e não a implementação de princípios universais. A divisão e a expansão da soberania política nas sociedades democráticas também levariam a um Estado em constante expansão.
Yarvin defende uma filosofia "neocameralista" baseada no cameralismo de Frederico II da Prússia.[11] Yarvin vê a democracia como ineficiente e um desperdício, e rejeita eleições livres e direitos democráticos. Ele defende a transformação dos estados existentes num grande número de pequenos estados administrados como sociedades anônimas, cujos acionistas elegem um executivo com poder total, sem a participação da população em geral, que poderia governar eficientemente como um CEO-monarca.[12] Segundo esta visão, o Estado seria uma empresa proprietária de um território. Yarvin admira o líder chinês Deng Xiaoping por seu autoritarismo pragmático e orientado para o mercado, e a cidade-estado de Singapura como um regime autoritário bem-sucedido. Para ele, a competição entre estados e a possibilidade de migração de um estado para outro limitariam o seu possível despotismo e restrições à liberdade individual.[13]
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