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Banda japonesa de Metalcore Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Crossfaith (japonês: クロスフェイス) é uma banda japonesa de metalcore formada em 2006 na cidade de Osaka. A banda possui uma sonoridade que une características do metalcore com dubstep e outras formas de música eletrônica, e se destacam pelas suas intensas apresentações ao vivo. Desde seu surgimento, a banda manteve a mesma formação sem mudanças de membros, que desde 2006 consiste no vocalista Kenta Koie, guitarrista Kazuki Takemura, o baixista Hiroki Ikegawa, o baterista Tatsuya Amano e o tecladista Terufumi Tamano.
Crossfaith | |
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Crossfaith se apresentando no festival Rock am Ring em 2014 | |
Informação geral | |
Origem | Osaka, Japão |
Gênero(s) | Metalcore, electronicore, dubstep, música eletrônica |
Período em atividade | 2006-presente |
Gravadora(s) |
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Integrantes | Kenta Koie
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Página oficial | www |
Crossfaith lançou em 2008 sua primeira demo, Blueprint of Reconstruction.[3] Um ano depois, em 2009, a banda lançou seu primeiro EP The Artificial Theory for the Dramatic Beauty, pela Zestone Records, e estreou o álbum de estúdio The Dream, the Space em 2011 pela Tragic Hero Records. O Crossfaith então lançou seu segundo EP Zion em setembro de 2012; isso funcionou como um lançamento para promover o grupo em outros países, já que até então os fãs do grupo se limitavam apenas ao Japão.
A banda começou quando o vocalista Kenta Koe, o guitarrista Kazuki Takemura e o turntablist Terufumi Tamano estavam em uma banda de nu metal na qual faziam covers do Linkin Park e Limp Bizkit.[4] O grupo costumava apresentar Kenta misturando rap e técnicas de screaming.[4][5] Depois que sua banda cover acabou, Kenta queria começar um novo grupo de metal. Para fazer isso, ele pediu ao baterista Tatsuya Amano, o qual era um colega de escola que estava no mesmo clube de música de Kenta para fazer um teste. O cover de bateria de Amano para "(sic)" do Slipknot impressionou Kenta e os outros, fazendo Tatsuya ser chamado imediatamente para ser o baterista da banda.[5] O Turntablist Terufumi se juntou ao novo projeto com uma inspiração de grupos de música eletrônica como Chemical Brothers e The Prodigy, Terufumi usaria essas características para conectar suas inspirações eletrônicas com os covers de heavy metal que a banda fazia na época.[5] A banda foi formada como forma uma forma protesto, e com a intenção de fazer música de um jeito oposto a enorme cultura musical pop do Japão.[6]
Em 2010, Koie participou da canção "No Plan B" do rapper Manafest no EP Avalanche/No Plan B.[carece de fontes]
Em suas primeiras turnês, eles foram apoiados por bandas como Hatebreed, Machine Head, In This Moment, Bleeding Through, The Used, August Burns Red e Memphis May Fire.[7] Em março de 2011, a Tragic Hero Records assinou com o Crossfaith para um lançamento de seu álbum de estreia nos Estados Unidos, o The Dream, the Space.[6][7]
Em 2012, a agenda da turnê do Crossfaith pela Europa expandiu, numa delas acompanhou uma turnê com Of Mice & Men e Bury Tomorrow, e no final do ano abrindo para While She Sleeps juntamente com Bleed from Within e Polar in September.[8][9][10] Em agosto a banda retornou ao Japão para tocar no Summer Sonic Festival, o maior festival do país, onde tocou às 3 da manhã para 10.000 pessoas.[8]
Em setembro de 2012, a banda lançou seu segundo Extended Play, Zion, usado como um sampler introdutório projetado para por a banda e vender sua música em um mercado maior, deixando para trás características agressivas abundantemente presentes em lançamentos anteriores.[11] Zion recebeu o nome da cidade humana na série de filmes Matrix.[12] O EP reviveu uma resposta popular e positiva da crítica ao mainstream, como Kerrang! e The Sydney Morning Herald.[13][11] Três videoclipes surgiram da promoção do EP, sendo estes para "Monolith" e "Jägerbomb" e um vídeo estilo tipografia para "Photosphere".[9][14][15] Em 10 de novembro, a banda se apresentou na Warped Tour 2012 no Alexandra Palace em Londres.[16] O palco em que tocaram tinha apenas uma capacidade para 500 pessoas, mas a segurança do evento teve que bloquear a entrada, pois a capacidade excedida durante a apresentação.[4][17] Sua apresentação no festival atraiu muita atenção para a banda.[13]
Em 4 de fevereiro de 2013, o Zion EP foi lançado na Europa pela Search and Destroy Records, e apenas alguns dias depois disso, o EP foi disponibilizado no SoundCloud.[18][19] Crossfaith se apresentou no festival Soundwave australiano de 2013 em todas as cinco datas em Brisbane, Sydney, Melbourne, Adelaide e Perth entre 23 de fevereiro e 4 de março.[20] Eles também anunciaram shows neste grande festival antes das datas no qual participariam com a banda Periphery.[21] Apenas dois dias após sua apresentação na Austrália, a banda iniciou sua turnê de março pelos Estados Unidos em apoio a Enter Shikari e Architects.[22][23]
Em maio de 2013, a banda deu suporte à turnê de Bring Me the Horizon no Reino Unido.[14][24] Depois de sua turnê com Bring Me the Horizon, eles fizeram duas apresentações nas famosas casas de shows de Barfly em Londres e na Sugarmill em Stoke, apoiados por We Butter the Bread with Butter, mas devido ao sucesso do show em Londres, eles mudaram o local para o Camden Underworld.[25][26] Suas performances foram elogiadas por oferecerem uma "energia constante" e como os solos de bateria de Tatsuya Amano eram "impressionantes".[25] Este show foi na famosa casa de show de Underworld, apenas um ano após o eles abrirem para o Of Mice & Men neste mesmo lugar.[5] Entre julho e agosto, Crossfaith estava em turnê no festival Warped Tour 2013 nos Estados Unidos e se apresentaria nos Festivais de Reading e Leeds no Reino Unido.[23][1] Crossfaith lançou seu segundo álbum de estúdio intitulado de Apocalyze no Japão em 4 de setembro de 2013 e em 9 de setembro no Reino Unido.[27][1] O álbum foi gravado no Machine Shop Studios em Nova York em janeiro de 2013 e foi lançado através de Search and Destroy e Sony Music.[1][27][15] Antes do lançamento de Apocalyze, a banda lançou três videoclipes: "We Are the Future", "Eclipse" e "The Evolution".
Em 8 de outubro de 2014, a banda lançou um single de três faixas intitulado Madness. A tracklist consiste em três canções: "Madness", "Dance with the Enemy" e "S.O.S.".[28] Crossfaith também anunciou que tocará todas as datas festival Vans Warped Tour em 2015 para a América do Norte, bem como no SlamDunk Festival no Reino Unido em maio de 2015. Crossfaith lançou seu terceiro álbum de estúdio, Xeno, em 18 de setembro de 2015.[carece de fontes]
Em 27 de julho de 2016, a banda lançou outro single de três faixas intitulado New Age Warriors, apresentando três novas canções: "Rx Overdrive", que tinha um videoclipe de acompanhamento, "Kill 'Em All" e "Revolution".[carece de fontes]
Em entrevista ao Dead Press! em abril de 2017, a banda confirmou que tinha dois novos singles prontos para lançamento no verão e que planejavam lançar o quarto álbum de estúdio intitulado Ex Machina, que foi lançado em 1 de agosto de 2018.[29]
Em 5 de fevereiro de 2020, a banda estreou seu primeiro single "Endorphin" exclusivamente no BBC Radio 1 Rock Show de Daniel P. Carter, um dia antes do lançamento do single em todo o mundo.[30] No entanto, o EP não foi anunciado até o lançamento do segundo single "Digital Parasite" em 9 de abril de 2020.[31]
Crossfaith usou de canto com a voz limpa já em seu primeiro álbum, na música "K". É a única música desse álbum que o vocalista Kenta Koie canta em seus vocais. Em The Dream, the Space, eles usaram vocais limpos nas canções "Omen" e "Demise and Kiss", não usaram vocais limpos no EP Zion e fizeram em seu terceiro álbum Apocalyze nas canções "Eclipse", "Scarlett", "Only the Wise Can Control Our Eyes" e "Counting Stars". Depois de Apocalyze, na música "Madness", a maior parte da música usou vocais limpos. Em seu terceiro álbum de estúdio, Xeno, a maioria das músicas desta oferta trazem vocais limpos. Crossfaith também incorporou passagens de palavras faladas e sussurros em suas canções. Muitas de suas faixas são totalmente gritadas, ao contrário de outras canções, onde usam mais vocais limpos, o que é muito mais comum em sua produção mais recente. Eles são tipicamente rotulados como metalcore[1][6][25][32][33] e electronicore,[1][11][32][34][23] mesclando influências de heavy metal,[7][11][23] eletrônica,[6][32][23] hardcore, [24] death metal melódico[35] e metal industrial.[15][32] A música da banda é vista como uma combinação de instrumentação dometalcore e vocais com teclados e sintetizadores industriais.[13][33] Eles foram descritos como "Slipknot destruindo o Prodigy, membro por membro",[8][23] e foram vistos como uma fusão de "metal, eletronic dance, punk agressivo e uma energia que é inteiramente própria de Crossfaith".[36] A banda sempre quis escrever letras em inglês, pois sentiam que sua música era bastante ocidentalizada.[23]
O EP Zion da banda apresenta seu som dominado por sintetizador, particularmente em "Monolith" apresentando "batidas de bumbo duplo, riffs rápidos e explosões atmosféricas".[33][6] Enquanto "Jägerbomb" é visto como "puramente Pantera groove metal com um toque de sintetizador incluído" e é creditado como o responsável por solidificar a reputação do Crossfaith como uma banda de rock de arena.[37][24][5] O ritmo do disco diminui com "Dialogue", um interlúdio instrumental "techno-infused" com uma "batida eletrônica lenta e tensa".[6][38]
Para seu segundo álbum, Apocalyze, a banda escreveu letras que tratavam de diferentes assuntos. "We Are the Future" é escrito sobre bandas que não desejam soar como qualquer outra coisa que existe.[36] "Deathwish" é um conto fictício sobre um homem que deseja se vingar do assassino de sua namorada e "Countdown to Hell", que é sobre ser intimidado na escola.[36][4] "Only the Wise Can Control Our Eyes" confronta o desastre nuclear de Fukushima e como a banda acredita que o governo está ocultando informações sobre o desastre do público.[36][4] Ao comentar sobre as razões por trás de escrever sobre o desastre, Kenta disse: "Quando comecei a escrever as letras do novo álbum, pensei que teria que escrever sobre isso para outros japoneses, mas não realmente sobre [a] política, [mais] sobre a 'coisa nuclear'."[39]
Membros atuais
Membros de turnê
Ano | Nomeado | Prêmio | Resultado |
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2013 | Crossfaith | Best New Band | Nomeado |
2014 | Crossfaith | Best Breakthrough Band | Nomeado |
Ano | Nomeado | Prêmio | Resultado |
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2014 | Crossfaith | Best International Newcomer | Nomeado |
Ano | Nomeado | Prêmio | Resultado |
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2014 | Crossfaith | Best International Band | Nomeado |
2015 | Crossfaith | Best International Band | Nomeado |
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