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Cronologia da abolição da escravidão e servidão

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Cronologia da abolição da escravidão e servidão
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Esta é uma cronologia da abolição da escravidão e servidão.

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Proclamação da abolição da escravidão nas colônias francesas em 1849. Quadro de François-Auguste Biard. Palácio de Versalhes

A escravidão é sistema ou prática social em que os princípios do direito de propriedade aplicam-se a determinados indivíduos, permitindo sua posse e comercialização[1]

Ao decorrer da historia da humanidade, a escravidão esteve presente em vários países[2] e vitimou vários grupos humanos negros, brancos, amarelos, judeus etc.,[3] aqui estão os países que aboliram sua escravidão em ordem cronológica,[4] a maioria dos países descartaram esta prática social, porém, ainda existem países que a utilizam em parâmetros legais.

Estimativas indicam que cerca de 50 milhões[5] de pessoas no mundo vivem sob escravidão moderna, conforme dados de 2021 da Organização Internacional do Trabalho. São 28 milhões de pessoas vítimas do trabalho forçado e 22 milhões presas em casamentos forçados. Apenas entre os anos de 2016 a 2021 o número total aumentou em 10 milhões.

O abolicionismo foi uma das principais causas para o processo de abolição maciça da escravidão em determinadas sociedades, contudo, diversos fatores incidem sobre a abolição desta prática; dentre elas, guerras civis (como ocorreu nos EUA, na Guerra de Secessão, guerra importantíssima que determinou o fim da escravidão no sul do país),[6] decretos do governo e processos históricos e políticos.

Embora praticamente todas as nações do mundo já tenham abolido a escravidão - à excepção da Coreia do Norte (10,4% de escravizados legalmente[7], totalizando 2,6 milhões), e alguns estados não reconhecidos, como o EIIS -, ainda há noutros países a persistência ilegal em manter essa prática, devido à inacção ou mesmo cumplicidade do poder estatal. Em particular na Euritreia, onde uns estimados 9% (320 mil) são escravos, e Mauritânia (3,2% - 149 mil). Mas é também notável em países como a Índia (0,8% - 11 milhões), China (0,4% - 5,8 milhões), e a Rússia (1,3% - 1,9 milhões).[8] Em decorrência deste facto, foi criada uma classificação anual do índice global de escravidão.

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Segundo dados do Global Slavery Index[36], o país com maior prevalência de escravidão é a Coréia do Norte, com 2.696.000 pessoas no total, o que representa um índice de prevalência de 104,6 (considerando uma população de 1.000 habitantes).

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Referências

  1. «slavery | sociology». Encyclopædia Britannica (em inglês)
  2. OIT - Organização Internacional do Trabalho (12 de setembro de 2022). «Global Estimates of Modern Slavery: Forced Labour and Forced Marriage». Internacional Labor Organization. Consultado em 7 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2022
  3. «A Brief Overview of the American Civil War | Civil War Trust». www.civilwar.org (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2017
  4. «Democratic People's Republic of Korea (North Korea)». Antislavery in Domestic Legislation (em inglês). Consultado em 5 de setembro de 2024
  5. «Global Slavery Index (GSI)». Walk Free Foundation. 2023
  6. Athenaion Politeia 12.4, quoting Solon s:Athenian Constitution#12
  7. Garland, Robert (2008). Ancient Greece: Everyday Life in the Birthplace of Western Civilization. New York City, New York: Sterling. p. 13. ISBN 978-1-4549-0908-8
  8. Clarence-Smith, William. «Religions and the abolition of slavery – a comparative approach» (PDF). Consultado em 28 de agosto de 2013
  9. The Earth and Its Peoples: A Global History. [S.l.]: Cengage Learning. 2009. p. 165. ISBN 9780618992386
  10. Encyclopedia of Antislavery and Abolition. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. 2011. p. 155. ISBN 9780313331435
  11. Encyclopedia of Slave Resistance and Rebellion. [S.l.]: Google Books. Consultado em 28 de agosto de 2013
  12. transcrição de Francisco Adolfo de Varnhagen. «Lei sobre a liberdade dos gentios, Évora, 20.03.1570» (PDF). Melhoramentos, 1975 (1857-60), tomo I, p. 345
  13. «Liberdade dos gentios». Arquivo Nacional . Consultado em 26 de outubro de 2021
  14. Maria Suzette Fernandes Dias (2007). Legacies of slavery: comparative perspectives. [S.l.]: Cambridge Scholars Publishing. p. 71. ISBN 1-84718-111-2. Consultado em 14 de julho de 2010
  15. Amaro, Ana Maria (1 de janeiro de 1996). «Alguns aspectos da sociedade tradicional macaense». Povos e Culturas (5): 321. ISSN 0873-5921. doi:10.34632/povoseculturas.1996.15815. Consultado em 5 de setembro de 2024
  16. Blackburn, Robin (1988). The overthrow of colonial slavery, 1776-1848. [S.l.]: Verso. p. 62
  17. Azevedo, J. Lucio de (1922). O Marquês de Pombal e a sua época. [S.l.]: Annuario do Brasil. p. 332
  18. Caldeira, Arlindo Manuel (2013). Escravos e Traficantes no Império Português: O comércio negreiro português no Atlântico durante os séculos XV a XIX. [S.l.]: A Esfera dos Livros. pp. 219–224
  19. Ramos, Luís O. (1971). «Pombal e o esclavagismo» (PDF). Repositório Aberto da Universidade do Porto
  20. Boxer, Charles (1969). O Império colonial português (1415-1825). [S.l.]: Ediçoes 70. p. 191
  21. Blackburn, Robin (1988) The overthrow of colonial slavery, 1776-1848. Verso, 560 pages.
  22. DE ASSIS, Cátia da Costa Louzada (2014). XVI ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RIO: SABERES E PRÁTICAS CIENTÍFICAS. LIBERDADE SOB CONTROLE: LEI DE EMANCIPAÇÃO E FAMÍLIAS ESCRAVAS. Rio de Janeiro: ANPUH-RIO. ISBN 978-85-65957-03-8
  23. «Escravidão». www.ufrgs.br. Consultado em 13 de março de 2023
  24. Toral, André Amaral de (agosto de 1995). «A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai». Estudos Avançados: 287–296. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141995000200015. Consultado em 3 de março de 2023
  25. «26 de Fevereiro» (PDF). Livro de Decretos, 1869-01-05 – 1869-06-30. Lisboa: Direcção Geral do Ultramar, 1ª Repartição. Secretaria de Estado da Marinha e do Ultramar. 1869
  26. Toral, André Amaral de (agosto de 1995). «A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai». Estudos Avançados: 287–296. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141995000200015. Consultado em 3 de março de 2023
  27. «Global Slavery Index». Walk Free (em inglês). Consultado em 7 de janeiro de 2024
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