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Crejoá[2] (nome científico: Cotinga maculata) é uma espécie de ave passeriforme da família dos cotingídeos (Cotingidae).
Crejoá | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Em perigo crítico (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Cotinga maculata (Müller, 1776) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Distribuição do crejoá |
O crejoá tem cerca de 20 centímetros de comprimento e os machos são de um azul brilhante com as costas manchadas de preto. A garganta e a barriga são roxas brilhantes com uma faixa azul no peito. As fêmeas são de um marrom opaco com algumas manchas brancas.[3] As primárias são modificadas para produzir um leve zumbido durante a exibição.[4]
É endêmica do leste do Brasil, ocorrendo apenas na Mata Atlântica das Florestas Costeiras da Bahia, no sul da Bahia, até o Rio de Janeiro. Os seus habitats naturais são as florestas ombrófilas densas, ocorrendo a até 200 m de altitude. Encontra-se em grave risco de extinção devido á destruição de habitat.[5]
O crejoá habita o dossel da Mata Atlântica de várzea e tem uma dieta de sementes, bagas, figos,[3] frutas, lagartas e outros insetos. Compartilha seu habitat com outras aves endêmicas, como o araçari-banana (Pteroglossus bailloni) e o tangarazinho (Ilicura militaris).[4] O crejoá não é migratória e seu ninho é uma simples taça.[3]
A maior ameaça à sobrevivência da crejoá é o desmatamento. A fragmentação contínua do habitat também complicou as coisas, levando às populações a um declínio acentuado. Acredita-se que algumas áreas protegidas, como a RPPN Estação Veracel e a Reserva Serra Bonita, sirvam agora como baluartes para esta espécie.[3] Em 2005, foi classificada como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[6] em 2010, como criticamente em perigo na Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Fauna do Estado de Minas Gerais;[7] em 2014, como criticamente em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014;[8] em 2017, como vulnerável na Lista Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia;[9][10] e em 2018, como criticamente em perigo no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e na Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)[11] e como provavelmente extinto na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro.[12] A União Internacional para a Conservação da Biodiversidade (UICN / IUCN), em sua Lista Vermelha, o classificou como criticamente em perigo devido ao severo declínio populacional decorrente da perda de habitat.[1] O crejoá ainda consta no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) que proibe sua comercialização internacional.[13]
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