Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Copa do Brasil de Futebol Feminino
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
A Copa do Brasil de Futebol Feminino, conhecida simplesmente como Copa do Brasil Feminina, é uma competição nacional de futebol feminino no Brasil. Disputada no formato "mata-mata", os clubes se enfrentam em duelos eliminatórios, em que o time derrotado é eliminado. Foi o primeiro torneio oficial organizado pela Confederação Brasileira de Futebol para a modalidade feminina, realizado entre 2007 e 2016. Após um hiato de oito anos, a competição retorna em 2025. Em sua primeira era, o campeão garantia vaga na Copa Libertadores do ano seguinte. Com o retorno, a competição passará a classificar seu vencedor para a Supercopa do Brasil.
Remove ads
Durante sua primeira era, a Copa do Brasil Feminina contou com a participação de 32 clubes, reunindo representantes de todas as unidades federativas. Com o retorno da competição em 2025, o torneio terá sua estrutura ampliada, sendo disputado por 64 equipes.
O Santos e o São José são os clubes com maior número de conquistas, totalizando dois títulos cada. Já Audax, Duque de Caxias, Ferroviária, Foz Cataratas, Kindermann e Saad completam a lista de campeões, tendo conquistado o torneio uma vez cada.
Remove ads
História
Resumir
Perspectiva
Com o crescimento do futebol feminino no início dos anos 2000, impulsionado por grandes campanhas da Seleção Brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu criar um torneio nacional oficial para a modalidade.[1] O desempenho da seleção nos Jogos Olímpicos de 2004, na qual conquistou a medalha de prata, o título nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e o vice-campeonato na Copa do Mundo de 2007, demonstraram o potencial do futebol feminino no país e a necessidade de um torneio estruturado.[2]
Até então, as competições nacionais femininas ocorriam de maneira irregular, com torneios esporádicos sob diferentes nomenclaturas, como a Taça Brasil, disputada entre 1983 e 2007.[3] Com isso, a CBF lançou em 2007 a Copa do Brasil Feminina, visando incentivar clubes que mantinham elencos femininos e fomentar o surgimento de novas jogadoras no cenário nacional, em alinhamento com o Estatuto do Torcedor.[4] O torneio foi disputado no formato mata-mata, reunindo clubes de todas as regiões do país, e serviu como a principal competição de clubes femininos por quase uma década.[5]

Entre 2007 e 2016, a competição consolidou-se como um dos pilares do futebol feminino no Brasil, servindo como vitrine para jogadoras e proporcionando visibilidade às equipes femininas em um cenário que ainda carecia de investimentos estruturais.[6] Nesse período, clubes como Santos e São José se destacaram, conquistando dois títulos cada e reafirmando a força do futebol paulista na modalidade feminina.[7][8] Ainda durante essa fase, Audax, Duque de Caxias, Ferroviária, Foz Cataratas, Kindermann e Saad também conquistaram o torneio uma vez.[9] A competição servia como classificatória para a Copa Libertadores Feminina, servindo para definir o representante brasileiro, o que aumentava sua relevância no calendário.[10]
No entanto, em 2017, a CBF promoveu uma reformulação no calendário do futebol feminino, ampliando o Campeonato Brasileiro e criando a Série A2, estabelecendo uma estrutura de acesso e descenso.[11] Como consequência, a Copa do Brasil Feminina foi descontinuada.[12] A entidade oficializou o fim do torneio ao divulgar o calendário da temporada de 2017, justificando que a nova organização daria mais estabilidade e continuidade às competições femininas.[13]
Após oito anos de hiato, a CBF anunciou o retorno da Copa do Brasil Feminina para 2025, aumentando para 64 equipes, dobrando o número de participantes em relação à sua primeira era.[14] A competição manterá o formato eliminatório e agora servirá como classificatória para a Supercopa do Brasil.[15]
Remove ads
Formato
Durante a primeira era, o formato da Copa do Brasil se manteve semelhante ao longo dos anos, adotando um sistema eliminatório em cinco fases, com confrontos de ida e volta.[16] Nas duas primeiras etapas, havia uma regra: se o time visitante vencesse o jogo de ida por uma diferença de três ou mais gols, avançava automaticamente para a fase seguinte, eliminando a necessidade da partida de volta.[17]
Em 2025, após o hiato, a competição aumentou o número total de participantes para 64, sendo formado pelas equipes das três divisões nacionais: 16 da série A1, 16 da A2 e 32 da A3.[18] O formato conta com uma disputa inicial entre os clubes da terceira divisão, que serão sorteados em dezesseis confrontos para selecionar os clubes que avançam para a segunda etapa. Na sequência, os classificados da fase inicial duelarão com os times da A2, e os vitoriosos enfrentarão os 16 times da primeira divisão. A partir daí, o mata-mata continua com os clubes restantes até a decisão. Todos os duelos serão em jogo único.[19]
Remove ads
Campeões
Títulos por clube
Títulos por federação
Títulos por região
Remove ads
Artilharia


Por edição
Remove ads
Maiores goleadas
Estas são as maiores goleadas da história da Copa do Brasil de Futebol Feminino:
Remove ads
Participações
Resumir
Perspectiva
Os clubes que mais participaram da Copa do Brasil de Futebol Feminino (de 2007 a 2025) por unidade federativa:
Participantes em 2025 |
Por desempenho
Participantes com melhor desempenho de cada estado:
Remove ads
Ver também
Notas
- O Saad representou o estado do Mato Grosso do Sul na primeira edição da Copa do Brasil em 2007.[20] Isso ocorreu devido a uma parceria entre o clube paulista e a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, possibilitando sua inscrição no torneio como representante do estado.[21] A equipe sagrou-se campeã da competição.[22] No entanto, após essa conquista, a parceria foi encerrada e o Saad retornou para o estado de São Paulo, na qual estava sediado originalmente. Nas edições seguintes, disputou o torneio como representante do futebol paulista.[23]
- O título da edição de 2016 pertence oficialmente ao Audax, mesmo tendo sido conquistado em parceria com o Corinthians.[24] Naquele ano, os dois clubes firmaram um acordo para disputar juntos as competições de futebol feminino, mas a inscrição na CBF foi realizada sob o nome do Audax, que era o responsável administrativo pelo time.[25] Com isso, o registro oficial do título, assim como a vaga para a Libertadores do ano seguinte, ficaram integralmente com o Audax.[26] O Corinthians, apesar de ter sido parte da parceria, não herdou o título em seu histórico oficial. Após essa conquista, os clubes encerraram a colaboração, e o Corinthians passou a estruturar sua equipe feminina de forma independente.[27]
Remove ads
Ligações externas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads