Copa das Confederações FIFA de 2013

9ª Copa das Confederações FIFA, realizada no Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Copa das Confederações FIFA de 2013

A Copa das Confederações (português brasileiro) ou Taça das Confederações (português europeu) FIFA de 2013 foi a nona edição da competição de futebol realizada a cada quatro anos pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). Foi realizada no Brasil entre 15 a 30 de junho[1] e serviu como teste para realização da Copa do Mundo de 2014.

Factos rápidos 2013 FIFA Confederations Cup, Dados ...
Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013BR
Taça das Confederações da FIFA Brasil 2013PT
2013 FIFA Confederations Cup
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Logotipo oficial
Dados
Participantes 8
Organização FIFA
Anfitrião Brasil
Período 15 – 30 de junho
Gol(o)s 68
Partidas 16
Média 4,25 gol(o)s por partida
Campeão Brasil (4º título)
Vice-campeão Espanha
3.º colocado Itália
4.º colocado Uruguai
Melhor marcador 5 gols:
Melhor ataque (fase inicial) Espanha – 15 gols
Melhor defesa (fase inicial) Espanha – 1 gol
Maior goleada
(diferença)
Espanha 10–0 Taiti
Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
20 de junho, Grupo B, 2ª rodada
Público 804 659
Média 50 291,2 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
(FIFA)
BRA Neymar
Melhor goleiro BRA Júlio César
Fair play Espanha
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A competição contou com a participação de oito equipes: a campeã da Copa do Mundo de 2010, os campeões continentais, e o Brasil, país-sede, além da vice-campeã europeia, Itália, pois a campeã, Espanha, já obtivera a vaga por ser campeã do mundo. Das seleções participantes quatro eram campeãs mundiais: Brasil, Espanha, Itália e Uruguai.

O Brasil derrotou a Espanha na final por 3–0 e conquistou seu quarto título da Copa das Confederações, sendo o terceiro consecutivo, após vencer as edições de 1997, 2005 e 2009.[2] Na disputa pelo terceiro lugar, a Itália bateu o Uruguai por 3–2 na disputa por pênaltis após empate por 2–2 no tempo normal.[3]

Participantes

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Perspectiva

As oito seleções participantes incluiam o país-sede, o vencedor da Copa do Mundo FIFA de 2010, e todos os campeões continentais (o vice no caso da Europa).[a] Cada uma das equipes tinham direito a convocar 23 jogadores, três dos quais goleiros, até 3 de junho de 2013.[4]

Mais informação Seleção, Confederação ...
Seleção Confederação Modo de qualificação Data qual. Part. Melhor resultado anterior
Brasil Brasil CONMEBOL País-sede da Copa do Mundo de 2014 30 de outubro de 2007 Campeão (1997, 2005 e 2009)
Espanha Espanha UEFA Campeã da Copa do Mundo de 2010 e Eurocopa de 2012 11 de julho de 2010 3º lugar (2009)
Japão Japão AFC Campeão da Copa da Ásia de 2011 29 de janeiro de 2011 Vice-campeão (2001)
México México CONCACAF Campeão da Copa Ouro da CONCACAF de 2011 25 de junho de 2011 Campeão (1999)
Uruguai Uruguai CONMEBOL Campeão da Copa América de 2011 24 de julho de 2011 4º lugar (1997)
 Taiti OFC Campeão da Copa das Nações da OFC de 2012 10 de junho de 2012 Estreante
Itália Itália UEFA Vice-campeã da Eurocopa de 2012[a] 28 de junho de 2012 Fase de grupos (2009)
Nigéria Nigéria CAF Campeão do Campeonato Africano das Nações de 2013 10 de fevereiro de 2013 4º lugar (1995)
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a. ^ A Espanha, campeã da Eurocopa, já estava classificada como campeã da Copa do Mundo de 2010.

Preparativos

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Perspectiva

Infraestrutura

Como evento-teste da Copa do Mundo, as sedes da Copa das Confederações necessitavam da conclusão antecipada de projetos de infraestrutura planejadas para o evento de 2014. As seis sedes conseguiram acelerar a implantação de serviços de acessibilidade, sinalização e centros de turismo, mas as obras de mobilidade urbana e reformas de aeroportos ficaram em sua maioria para depois do evento. Apenas dois estádios, Mineirão e Castelão, terminaram suas reformas no prazo,[5] com o mais atrasado sendo o Maracanã, entregue incompleto para a FIFA menos de um mês antes do início do torneio.[6]

Marketing

Dezenove empresas atuaram como parceiras oficiais do torneio. Além de multinacionais como Coca-Cola, Adidas, Sony e Visa, houve o apoio de companhias brasileiras como AB InBev - dona da cerveja americana Budweiser, patrocinadora da Copa, e a brasileira Brahma, parceira da seleção brasileira - e o Banco Itaú.[7] Mesmo não sendo patrocinadora oficial, a montadora Fiat lançou o comercial "Vem pra Rua", dando início a uma campanha celebrando os eventos esportivos no Brasil.[8]

Venda de ingressos

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Ingresso do jogo de abertura em Brasília

Um total de 477.441 mil ingressos foram direcionados pela FIFA para o público em geral, e um número similar foi reservado a patrocinadores e autoridades em geral. Com preços entre R$ 57 e R$ 418, os ingressos foram divididos em quatro categorias, sendo que a quarta, com a faixa mais barata, era exclusiva para brasileiros.[9] A FIFA inicialmente tinha vetado a meia-entrada, mas após extensa pressão da União Nacional dos Estudantes reservou 50 mil ingressos pela metade do preço para estudantes, idosos e beneficiários do programa Bolsa Família. Porém o lote promocional se restringiu à Categoria 4.[10]

Às vésperas da abertura em 15 de junho, mais de 739 mil ingressos haviam sido vendidos, com esgotamento das três primeiras partidas - a abertura Brasil x Japão em 15 de junho, mais México x Itália e Espanha x Uruguai no dia 16 - mais os outros dois jogos do Brasil na primeira fase e a decisão no Maracanã.[11] Cerca de 73% dos ingressos foram vendidos para residentes dos seis estados-sede, com 23,5% por brasileiros de outros estados, e 2,9% por estrangeiros.[12] O número final de ingressos vendidos foi 796.054, o segundo maior público após a edição de 1999 no México.[13] A taxa de ocupação de 82% dos assentos disponíveis ficou apenas um por cento atrás do recorde da edição de 2005 na Alemanha.[14] Os três maiores públicos foram no Maracanã, liderados pela final Brasil x Espanha com 73.351 espectadores. Os dois menores envolveram a seleção do Taiti, com o jogo dos taitianos contra a Nigéria em Belo Horizonte atraindo apenas 20.187 espectadores.[13]

Público por estádio[14]
Mais informação Estádio, Capacidade ...
Estádio Capacidade Ingressos totais Taxa de ocupação Média por partida Maior público
Maracanã (Rio de Janeiro) 78.359 216.864 91,92% 72.288 (3 partidas) 73.351 (Brasil–Espanha, Final)
Fonte Nova (Salvador) 48.747 119.025 81,39% 39.675 (3 partidas) 48.874 (Brasil–Itália, primeira fase)
Castelão (Fortaleza) 64.846 158.137 81,29% 52.717 (3 partidas) 56.083 (Espanha–Itália, semifinal)
Arena Pernambuco (Recife) 44.248 104.241 78,53% 34.747 (3 partidas) 41.705 (Espanha–Uruguai, primeira fase)
Mineirão (Belo Horizonte) 62.547 130.360 69,47% 43.453 (3 partidas) 57.483 (Brasil–Uruguai, semifinal)
Mané Garrincha (Brasília) 70.064 67.423 81,39% 67.423 (1 partida) 67.423 (Brasil–Japão, primeira fase)
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Sorteio

No dia 28 de novembro de 2012, a FIFA anunciou que o Brasil e a Espanha seriam os cabeças de chave do torneio, nos grupos A e B respectivamente, e que o Uruguai seria adversário da Espanha e a Itália, do Brasil, evitando que países da mesma Confederação ficassem na mesma chave na primeira fase.[15] O sorteio dos participantes dos grupos ocorreu em 1 de dezembro de 2012, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo às 11 horas da manhã (horário local de verão) e foi nomeado de "Festival dos Campeões". Neste evento, foram assistentes convidados o chef Alex Atala e a supermodelo Adriana Lima, com apresentação da jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski.[16]

A distribuição das equipes pelos potes se deu da seguinte maneira:[17]

Bola

Durante o sorteio, a bola oficial do torneio foi apresentada pelo ex-jogador brasileiro Cafu. Fabricada pela Adidas, ela chamou-se "Cafusa", que significa a expressão "cafuzo", usada para designar no Brasil os indivíduos que nasceram da miscigenação entre índios e negros. Também deriva-se de uma mistura de três palavras que representam o país: "carnaval", "futebol" e "samba".[26][27]

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