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Consultor Jurídico (ou ConJur) é uma revista eletrônica brasileira independente com cobertura especializada em notícias sobre Poder Judiciário, Ministério Público, advocacia e Direito. Fundada em 1997, é dirigida por Márcio Chaer[1], e publica diariamente reportagens, entrevistas e artigos de opinião a respeito de temas jurídicos. Também promove eventos e publica livros.
Consultor Jurídico (ConJur) | |
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Proprietário(s) | Dublê Editorial Ltda. |
Gênero | Revista eletrônica de Direito |
País de origem | Brasil |
Idioma(s) | Português |
Lançamento | 1997 |
Endereço eletrônico | www |
Em maio de 2020, a ConJur atingiu a sétima colocação mundial na categoria “law and government — legal” da plataforma SimilarWeb, sendo o único veículo noticioso entre os dez primeiros colocados. Naquele momento, o site contabilizou uma audiência média mensal de 4,3 milhões de usuários ativos.[2]
Seu acervo conta com mais de 175 mil textos publicados com acesso gratuito[3]. O site também é fonte para reportagens de grandes jornais e veículos de comunicação como Folha de S.Paulo[4], O Estado de S. Paulo[5], Valor Econômico[6], O Globo[7], The Wall Street Journal[8], Diário de Notícias[9] e El País[10].
No YouTube, a TV ConJur tem 40 mil inscritos[11] e publica entrevistas com personalidades do Direito e do mundo empresarial nas séries “Grandes Temas, Grandes Nomes” e “Voz da Experiência”, que já entrevistou os ex-presidentes Michel Temer, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor. Nas redes sociais, o site ainda tem 239 mil seguidores no Instagram, 251 mil no X e 514 mil no Facebook.
Desde 2007, a ConJur edita a coleção Anuário da Justiça[12], uma publicação que registra o perfil dos ministros, desembargadores e juízes dos principais tribunais do país, além de suas decisões e tendências jurisprudenciais. Já foram publicadas mais de 70 edições, que incluem o Anuário da Justiça Brasil, que abarca o Supremo Tribunal Federal e os tribunais superiores de Justiça (STJ), do Trabalho (TST), Eleitoral (TSE) e Militar (STM), além do Anuário da Justiça Federal, o Anuário da Justiça São Paulo, o Anuário da Justiça Rio de Janeiro, o Anuário da Justiça do Trabalho e o Justice Yearbook — versão em inglês do Anuário da Justiça Brasil. A série vai além do Poder Judiciário, com o Anuário de Direito Empresarial, Anuário do Ministério Público, Anuário da Advocacia Pública, o Anuário da Saúde Suplementar. Os anuários costumam ser referenciais e resultam em notícias, principalmente na imprensa brasileira[13].
“O Consultor Jurídico e o Anuário ajudam a fazer com que o Judiciário seja melhor conhecido e tenha mais transparência.”[14] — Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal
“Quem busca informações no Anuário sai bem informado, conhece as principais correntes que estão sendo postas em confronto e descobre qual é a tendência dos tribunais”[15] — Paulo Gonet, procurador-geral da República.
Além do Anuário da Justiça, a ConJur Editorial publica livros de Direito. Alguns títulos já publicados são:
A revista já foi agraciada com os seguintes prêmios:
Além de publicar artigos de opiniões e técnicos sobre Direito, a ConJur tem um time de colunistas diários[22]:
Sábado
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Entre os membros da equipe, estão o diretor Marcio Chaer[23] e o diretor-executivo Maurício Cardoso.[24]
Em 2011, o site foi condenado por dano moral pela reportagem "Juízes abandonam convocação em câmara criminal", cujo texto imprimiu um ar jocoso a notícia.[25]
O dono do Conjur é o jornalista Márcio Chaer, proprietário também de uma assessoria de imprensa, a Original 123. O site foi acusado por Luiz Eduardo Auricchio Bottura de publicar informações distorcidas, agindo como assessoria dos clientes da Original 123.[26] No entanto, é preciso esclarecer que Bottura, segundo informações da revista Isto É, é acusado de corromper o tribunal de arbitragem da Câmara de Comércio Brasil/Canadá e de mover ou ser alvo de mais de 3 mil processos — sendo, por isso, chamado de "maior litigante de má-fé do Brasil, condenado em 250 ações"[27]. Ele passou a atacar a Conjur pelo fato de o site ter feito uma série de reportagens demonstrando suas peripécias judiciais[28]. Bottura chegou a conseguir uma sentença de primeira instância para que fossem retiradas do ar as reportagens. Entretanto, o ministro Celso de Mello, decano do STF, julgou o caso em definitivo, negando a pretensão do engenheiro.[29]
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