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O Club Deportivo Universidad Católica é um clube esportivo chileno, fundado oficialmente no dia 21 de abril de 1937, na cidade de Santiago, e que tem como atividade mais conhecida o futebol profissional. Possui estádio próprio, chamado San Carlos de Apoquindo, com capacidade para 20 000 espectadores e que é parte do complexo esportivo da instituição.[1] O clube já conquistou dezesseis campeonatos chilenos, dentre outros títulos, como os de Copa Chile e Supercopa do Chile. Internacionalmente, é o segundo clube chileno em desempenho, tendo chegado à final da Copa Libertadores da América (1993) e terminado com o vice-campeonato. Além disso, foi campeão da Copa Interamericana de 1994.[2]
Nome | Club Deportivo Universidad Católica | |||
Alcunhas | UC Católica Los Cruzados Cato La Católica Caballeros Cruzados Franja | |||
Principal rival | Colo-Colo Universidad de Chile | |||
Fundação | 21 de abril de 1937 (87 anos) | |||
Estádio | San Carlos de Apoquindo | |||
Capacidade | 20 000 | |||
Localização | Santiago, Chile | |||
Presidente | Juan Tagle Quiroz | |||
Treinador(a) | Tiago Nunes | |||
Patrocinador(a) | Banco BICE 1xbet Chery | |||
Material (d)esportivo | Puma | |||
Competição | Campeonato Chileno Copa Chile Copa Sul-Americana | |||
Website | cruzados | |||
|
Suas cores são o azul e o branco, as quais utiliza em seu uniforme desde sua fundação. No que respeita a seu escudo é triangular, com fundo branco emoldurado por cruz azul, que simboliza o uniforme de combate baseado nos guerreiros medievais durante as Cruzada, com as letras CDUC (Club Desportivo Universidade Católica) em vermelho.
Seu rival tradicional é a Universidad de Chile, com quem faz o confronto chamado de clássico Universitário, rivalizando também com outro clube de Santiago, o Colo Colo, com quem faz o clássico Albo-Cruzado ou Clássico Moderno, como também é conhecido.
Os primeiros antecedentes da Universidad Católica encontram-se na participação da chamada Universidad Católica F.C. na primeira divisão da Asociación Nacional de Football em 1908, entidade paralela à Asociación de Football de Santiago. Em 1927 foi integrada a Federación Deportiva da Universidad Católica, que congregou as diferentes modalidades desportivas praticadas na universidade, fundada a 30 de agosto do mesmo ano.
Em 1930, a Federación Deportiva juntou-se ao Club Universitario de Deportes, com o qual continuou a competir em conjunto até à sua separação em 1936. Após a sua separação com o Club Universitario de Deportes, o clube iniciou o seu processo de filiação na Asociación de Fútbol de Santiago, o que foi homologado a 19 de abril de 1937.
Em 1993, Universidad Católica chegado à final da Copa Libertadores da América de 1993, o clube foi vice-campeão perdendo para São Paulo Futebol Clube.[3] Na primeira partida foi uma derrota de 5-1, em Morumbi.[4] No jogo de volta, tentou reverter o placar, mas não passou de um 2 a 0, com gols dos Ricardo Lunari e Juan Carlos Almada.[5] E após o São Paulo, que era o campeão da Copa Libertadores da América de 1993 abrir mão de jogar a competição,[6] o clube chileno ganhou a vaga e tornou-se o campeão da Copa Interamericana do mesmo ano (jogada em 1994), quando derrotou o Deportivo Saprissa, representante da Concacaf naquela disputa.[7]
Durante o Clausura 2005, Universidad Católica foi campeão em pênaltis contra sua arquirrival, Universidad de Chile.[8] Em 2005, o Universidad Católica consegue chegar à semifinal da Copa Sul-Americana, mas é eliminado para o Boca Juniors, na primeira partida foi um empate 2-2, em San Carlos de Apoquindo.[9] No jogo de volta, tentou reverter o placar, mas não passou de um 1 a 0, que resultou na eliminação da equipe na competição.[10]
Em 2010, sob o comando do técnico Juan Antonio Pizzi e com jogadores decisivos, como Darío Bottinelli, Felipe Gutiérrez, Juan Eluchans e Milovan Mirosevic, o Universidad Católica chegou ao seu décimo título do Campeonato Chileno.[11] O título veio no dia 5 de dezembro de 2010, depois de o clube derrotar a equipe catarinense da Everton por 5 a 0, com gols dos Felipe Gutiérrez, Adán Vergara, Marcos González e dois gols de Fernando Meneses.[12] Em 2011, o clube foi campeão da Copa Chile 2011 , na ocasião, a equipe derrotou o Magallenes em pênaltis.[13] Precisando reverter o placar da primeira partida, quando havia perdido por 1 a 0 em San Carlos de Apoquindo,[14] o Universidad Católica venceu o Magallenes por 1 a 0, com gol marcado pelo atacante Daúd Gazale, marcados aos 90 minutos.[15] Com a igualdade, a disputa do título foi para os pênaltis e foi vencida pelo Universidad Católica por 4 a 2, Roberto Cereceda converteu a gol decisiva que deu o quarto título equipe da competição.[13]
No início de 2016, Universidad Católica foi campeão do Clausura 2016[16] e mais tarde, celebrou a Supercopa do Chile 2016 com uma vitória por 2 a 1 sobre o Universidad de Chile, com gols dos Nicolás Castillo e José Pedro Fuenzalida.[17] No final daquele ano, o clube foi coroado bicampeão do futebol chileno ao vencer o Apertura 2016, o primeiro bicampeonato na história do clube.[18] Em 2017, o clube é vice-campeão do Supercopa do Chile, perdendo para o Colo Colo em, por 4 a 1.[19] Em 30 de novembro de 2017, após não conseguir se classificar para a Copa Libertadores 2018, o clube anunciou a demissão do diretor técnico Mário Salas.[20]
Em 21 de dezembro de 2017, Beñat San José foi anunciado como o novo treinador[21] e após a volta dos torneios longos, a Universidad Católica foi a vencedora do Campeonato Chileno de 2018.[22] Em 10 de dezembro de 2018, o clube anunciou que Beñat San José havia deixado a direção técnica da equipe.[23] Poucos dias depois, em 21 de dezembro, Gustavo Quinteros foi anunciado como o novo treinador[24] sendo campeão da Supercopa do Chile de 2019 com uma vitória por 5 a 0 sobre o Palestino, com gols dos Benjamin Kuscevic, César Pinares, Sebastián Sáez, Diego Valencia e Diego Buonanotte, o segundo título do clube naquele torneio.[25] No fim daquela temporada de 2019, a UC voltou a festejar um bicampeonato ao ganhar o Campeonato Chileno de 2019,[26] encerrado ainda a 30 de novembro daquele ano, resultado dos protestos no Chile na altura. O clube sagrou-se campeão quando liderava o torneio naquela com 13 pontos à frente do segundo colocado, com apenas 18 pontos restantes para disputar.[27] Dias depois, Quinteros anunciou sua demissão.[28]
Em dezembro de 2019, Ariel Holan foi anunciado como o novo treinador.[29] Em 10 de fevereiro de 2021, pela penúltima data, Universidad Católica conquistou da Campeonato Chileno de 2020, Com o título Universidad Católica conquistou o primeiro tricampeonato de sua história.[30] Após obter o título, pela terceira vez consecutiva, o técnico deixou a instituição após completar uma temporada no clube,[31] e Holan foi substituído pelo Gustavo Poyet.[32] Em março de 2021, Universidad Católica foi campeão da Supercopa do Chile 2020 com uma vitória por 4 a 2 sobre o Colo Colo, com gols dos Fernando Zampedri, Marcelino Núñez, e dois gols de Gonzalo Tapia.[33] Em 26 de maio de 2021, a UC derrotou o Atlético Nacional por 2 a 0, classificando para as oitavas de final da Copa Libertadores após dez anos.[34] Em setembro o clube anunciou a demissão do diretor técnico Gustavo Poyet,[35] e Cristian Paulucci foi anunciado como o novo treinador.[36] No final de 2021, o clube foi campeão da Supercopa do Chile 2021 em pênaltis sobre o Ñublense, depois de um empate: 1 a 1, com gol marcado pelo atacante Fernando Zampedri,[37] e foi campeão da Campeonato Chileno de 2021, sua quarto título nacional seguido, após vencer as edições 2018, 2019, 2020 e 2021.[38]
Suas cores são o azul e o branco, as quais utiliza em seu uniforme desde sua fundação. No que respeita a seu escudo é triangular, com fundo branco emoldurado por cruz azul, que simboliza o uniforme de combate baseado nos guerreiros medievais durante as Cruzada, com as letras CDUC (Club Desportivo Universidade Católica) em vermelho.
O Hino da Club Deportivo Universidad Católica estreou-se em 1942. Mauricio Wainer Norman (membro fundador do Clube), pegou a melodia de uma canção do Santiago College chamada "Tramp! Tramp! Tramp! (A Esperança do Prisioneiro)", composta por George F. Root em 1864. O resto da base e o os arranjos musicais ficaram a cargo de Vicente Bianchi, enquanto as letras foram compostas por Charles Bown Shearer (sócio fundador do clube e jogador.
Patrocínio da Universidad Católica.[39]
Patrocínio | Fornecedor | Patrocínio |
---|---|---|
1976 | Financiera Cash | |
1978 - 1980 | Haddad | |
1981 | New Leader | |
1981 - 1982 | Adidas | AFP San Cristóbal |
1982 - 1985 | ||
1986 - 1989 | Pan Am[40] | |
1989 | Puma | |
1990 - 1991 | Ladeco[40] | |
1992 - 1995 | Diadora | Samsung |
1996 | Lotto | |
1997 | Parmalat | |
1998 - 1999 | Reebok | |
2000 - 2001 | BankBoston | |
2002 | Nike | |
2003 - 2008 | Cristal[41] | |
2008 - 2011 | Puma[42] | |
2012 - 2014 | DirecTV[43] | |
2015 - 2018 | Umbro[44] | |
2019 | Under Armour[45] | |
2020 - 2023 | BICE[46] | |
2024 - | Puma[47] |
O Estádio San Carlos de Apoquindo, que pertence ao clube, é o local onde a Universidad Católica manda habitualmente as suas partidas de futebol. Foi inaugurado em 4 de Setembro de 1988, tem capacidade para 18.000 torcedores, localizado na cidade de Las Condes, na região metropolitana de Santiago do Chile.
As partidas com maior demanda de público são disputadas no Estádio Nacional do Chile, para cerca de 55.000 pessoas.
Em 1981, a Universidade Católica fundou um centro esportivo que ficou conhecido como Complejo Fútbol, que utilizaria as diferentes seções do Clube Deportivo Universidad Católica, principalmente atividades relacionadas ao futebol. Em 2009, a direção do Clube Deportivo Universidad Católica e Cruzados SADP tomou a decisão de alterar o nome do local a Complejo Deportivo Raimundo Tupper Lyon, em homenagem ao ex jogador Raimundo Tupper Lyon.
Várias pesquisas de opinião pública colocam a Universidad Católica como o clube detentor da terceira maior torcida do futebol chileno. Segundo uma enquete de abril de 2008, realizada pelo Diário La Tercera em todo o país, o clube possui 9% das preferências dos chilenos. Pesquisa realizada no fim de 2010 indicou que o clube possui 10% da preferência dos chilenos, em terceiro lugar.[48]
A Universidad Católica tem como rival tradicional a Universidad de Chile, com a qual joga o conhecido Clássico Universitário, um embate de especial tradição no futebol chileno, por ser o mais antigo dentre os clubes considerados grandes, com grandes decisões na época de ouro do futebol local (anos 1960) e por ter sido por muitos anos o maior clássico nacional.[49] Em confrontos decisivos, a Católica ganha por 14-6.
Outro clube com o qual a Universidad Católica desenvolve conhecida rivalidade é o Colo-Colo, com o qual decidiu vários Campeonatos Chilenos e Copas Chile, além de já o ter confrontado em 16 partidas de Taça Libertadores, com quem faz o Clássico Moderno.[50]
INTERCONTINENTAIS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Interamericana | 1 | 1994 | |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Chileno | 16 | 1949, 1954, 1961, 1966, 1984, 1987, 1997-A, 2002-A, 2005-C, 2010, 2016-A, 2016-C, 2018, 2019, 2020 e 2021 | |
Copa Chile | 4 | 1983, 1991, 1995 e 2011 | |
Supercopa do Chile | 4 | 2016, 2019, 2020 e 2021 | |
Campeonato Chileno da 2ª Divisão | 2 | 1956 e 1975 | |
TOTAL | |||
Competição | Títulos | Descrição | |
Títulos Oficiais | 27 | 1 Intercontinental e 26 Nacionais |
Legenda:
A (APERTURA)
C (CLAUSURA)
Club Deportivo Universidad Católica | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
Copa Libertadores da América | 0 (não possui) | 1 (1993) | 4 (1962, 1966, 1969, 1984)* | |
Copa Interamericana | 1 (1994) | 0 (não possui) | — | — |
Copa Sul-Americana | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 2 (2005, 2012)* | |
Campeonato Chileno de Futebol | 16 (1949, 1954, 1961, 1966, 1984, 1987, A-1997, A-2002, C-2005, 2010, C-2016, A-2016, 2018, 2019, 2020, 2021) | 21 (1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1989, 1990, 1994, 1995, 1996, C-1997, 1999, 2001, C-2002, A-2007, C-2009, A-2011, T-2013, A-2013, C-2014, A-2015) | 4 (1991, 1992, 1993, 1998) | 5 (1939, 1970, 1988, 2015-C, 2017-C) |
4 (2004-C, 2005-A, 2009-A, 2011-C)* | ||||
Copa Chile | 4 (1983, 1991, 1995, 2011) | 8 (1958, 1961, 1962, 1982, 1984, 1989, 1990, 2012) | 5 (1940, 1988, 2013-14, 2016, 2019)* | |
Supercopa do Chile | 4 (2016, 2019, 2020, 2021) | 2 (2017, 2022) | — | — |
Segunda División | 2 (1956, 1975) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Copa de la República | 1 (1983) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Torneo Apertura de Chile | 1 (1949) | 0 (não possui) | 0 (não possui) | 0 (não possui) |
Legenda:
(*) semifinais
Participações em 2022 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | |
Campeonato Chileno de Futebol | 96 | Campeão (16 vezes) | 1939 | 2022 | |
Segunda Divisão | 3 | Campeão (2 vezes) | 1956 | 1975 | |
Copa Chile | 42 | Campeão (4 vezes) | 1958 | 2022 | |
Supercopa do Chile | 6 | Campeão (4 vezes) | 2016 | 2022 | |
Copa Libertadores da América | 29 | Vice-campeão (1993) | 1962 | 2022 | |
Copa Sul-Americana | 12 | Semifinal (2 vezes) | 2003 | 2022 | |
Copa Mercosul | 4 | Quartas de final | 1998 | 2001 | |
Copa Interamericana | 1 | Campeão (1994) | 1994 | 1994 | |
Última atualização: 5 de julho de 2022.[51]
Goleiros | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
1 | Nicolás Peranic | |
13 | Matías Dituro | |
25 | Sebastián Pérez |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
2 | Germán Lanaro | Z |
3 | Cristóbal Finch | Z |
6 | Nehuén Paz | Z |
7 | Tomás Asta-Buruaga | Z |
17 | Branco Ampuero | Z |
23 | Daniel González | Z |
4 | Aaron Astudillo | LD |
19 | José Pedro Fuenzalida | LD |
21 | Raimundo Rebolledo | LD |
44 | Mauricio Isla | LD |
15 | Cristián Cuevas | LE |
24 | Alfonso Parot | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
8 | Ignacio Saavedra | V |
11 | Luciano Aued | V |
22 | Juan Leiva | V |
10 | Felipe Gutiérrez | M |
26 | Marcelino Núñez | M |
César Pinares | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
9 | Fernando Zampedri | |
14 | Fabián Orellana | |
16 | Clemente Montes | |
20 | Gonzalo Tapia | |
30 | Diego Valencia |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Tiago Nunes | T |
Última atualização: 4 de dezembro de 2021.
Pos. | Nome | Período | Total |
---|---|---|---|
1 | José Pedro Fuenzalida | 2004-2007, 2016-2022 | 11 |
2 | Germán Lanaro | 2015- | 10 |
= | Raimundo Rebolledo | 2016- | 10 |
3 | Diego Buonanotte | 2016- | 9 |
4 | Cristopher Toselli | 2007-2017 | 8 |
= | Stefano Magnasco | 2011-2020 | 8 |
= | Mario Lepe | 1982-2000 | 8 |
= | Alfonso Parot | 2007- | 8 |
5 | Benjamín Kuscevic | 2015-2020 | 7 |
5 | Cristián Álvarez | 1998-2018 | 7 |
5 | Luciano Aued | 2017- | 7 |
5 | Diego Valencia | 2018- | 7 |
5 | Ignacio Saavedra | 2018- | 7 |
Pos. | Nome | Período | Total |
---|---|---|---|
1 | Rodrigo Barrera[52] | 1990-2002 | 118 |
2 | Raimundo Infante[53] | 1941-1956 | 113 |
3 | Alberto Fouillioux[54] | 1957-1975 | 108 |
4 | Néstor Isella[54] | 1963-1970 | 105 |
5 | Osvaldo Hurtado[54] | 1980-1988 | 104 |
6 | Milovan Mirosevic[55] | 1997-2017 | 96 |
7 | Alberto Acosta[56] | 1994-1998 | 92 |
8 | Jorge Aravena | 1983-1984 | 85 |
9 | Luis Pérez | 1985-1990 | 85 |
10 | Luka Tudor | 1985-1996 | 81 |
Pos. | Nome | Período | Total |
---|---|---|---|
1 | Mario Lepe | 1982-2000 | 639 |
2 | Andrés Romero | 1984-1999 | 484 |
3 | Nelson Parraguez | 1991-2004 | 435 |
4 | Cristián Álvarez | 1998-2018 | 423 |
5 | Alberto Fouillioux | 1957-1975 | 371 |
6 | Sergio Livingstone | 1938-1959 | 366 |
7 | Rodrigo Barrera | 1990-2002 | 352 |
8 | Milovan Mirosevic | 1997-2017 | 338 |
9 | Washington Villarroel | 1958-1971 | 328 |
10 | Jorge Ormeño | 2004-2012 | 323 |
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