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filme de 1934 dirigido por Cecil B. DeMille Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Cleopatra (bra/prt: Cleópatra)[3][4] é um filme épico pre-Code estadunidense de 1934, do gênero drama histórico-biográfico, dirigido por Cecil B. DeMille, e estrelado por Claudette Colbert, Warren William, Henry Wilcoxon e Joseph Schildkraut.[1] O roteiro de Waldemar Young e Vincent Lawrence foi baseado na adaptação de material histórico da vida de Cleópatra Filopátor, de Bartlett Cormack.[2]
Cleópatra | |
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Cleopatra | |
Cartaz promocional do filme. | |
Estados Unidos 1934 • p&b • 100 min | |
Gênero | épico drama histórico-biográfico |
Direção | Cecil B. DeMille |
Produção | Cecil B. DeMille Adolph Zukor |
Roteiro | Waldemar Young Vincent Lawrence |
História | Bartlett Cormack |
Elenco | Claudette Colbert Warren William Henry Wilcoxon Joseph Schildkraut |
Música | Rudolph G. Kopp |
Cinematografia | Victor Milner |
Direção de arte | Hans Dreier Roland Anderson |
Figurino | Travis Banton |
Edição | Anne Bauchens |
Companhia(s) produtora(s) | Paramount Pictures |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 842.908[2] |
Receita | US$ 1.929.161[2] |
A produção recebeu cinco indicações ao Oscar. Foi o primeiro filme de DeMille a receber uma indicação de Melhor Filme.[5]
Em 48 a.C., a tortuosa Rainha egípcia Cleópatra Filopátor (Claudette Colbert) luta para manter seu tênue controle sobre seu reino, cortejando seus amantes Júlio César (Warren William) e Marco Antônio (Henry Wilcoxon) enquanto manipula a contínua luta pelo poder entre os dois romanos para seus próprios fins nefastos.
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A filmagem foi difícil porque Colbert contraiu apendicite no set de seu filme anterior, "Four Frightened People", fazendo com que ela conseguisse ficar em pé por alguns minutos de cada vez. Os trajes pesados complicaram ainda mais sua situação.[7] Devido ao medo de cobras de Colbert, DeMille adiou uma cena importante do roteiro o máximo possível. No momento de gravar a tal cena, ele entrou no set com uma jiboia-constritora enrolada no pescoço e entregou a Colbert uma pequena cobra de jardim.[7]
Em 1.º de julho de 1934, o Código de Produção começou a ser rigorosamente aplicado e ampliado por Joseph Breen.[8] Os filmes falados feitos antes dessa data são geralmente chamados de filmes "pre-Code". No entanto, pela produção já estar sendo realizada, DeMille ainda conseguiu utilizar cenas mais picantes, o que não foi possível em suas produções posteriores. Ele abre o filme com uma escrava aparentemente nua, mas estrategicamente iluminada, segurando um incensário em cada mão enquanto o título aparece na tela.
O filme também é memorável pelo suntuoso visual art déco de seus cenários e por seus figurinos, além da música atmosférica composta por Rudolph G. Kopp, e pela lendária filmagem de DeMille na cena de sedução de Antônio por Cleópatra, que acontece em sua barcaça. Colbert disse mais tarde: "Os filmes de DeMille eram especiais: de alguma forma, quando ele juntava tudo, havia um tipo especial de glamour e sinceridade".[9]
"Cleopatra" estreou nacionalmente em 16 de agosto de 1934, no Paramount Theatre, em Nova Iorque.[10] O público presente, que aplaudiu o filme, incluía líderes sociais, diplomatas e estrelas famosas do teatro e do cinema.[10] Em sua primeira semana, o filme bateu um recorde anual com a compra de 110.383 ingressos.[11] "Cleopatra" se tornou o filme de maior bilheteria lançado na América do Norte em 1934.[8]
Mordaunt Hall, em sua crítica para o The New York Times, chamou-o de "um dos espetáculos mais ambiciosos do diretor" e destacou o desempenho de Wilcoxon como "excelente, especialmente nas sequências mais dramáticas".[12] A Film Daily chamou-o de "drama histórico suntuoso" com um "elenco forte" e "bons valores de entretenimento".[13] John Mosher, para a The New Yorker, afirmou que o filme é moderado, mesmo com sua extravagância, e chamou o diálogo de "o pior que já ouvi nos filmes falados".[14] A revista Variety concordou que "muitas vezes, as falas atraíam risos que não estavam sendo direcionados", mas afirmou que "fotograficamente, a produção é excelente".[15]
O crítico de cinema Leonard Maltin deu ao filme 3.5/4 estrelas e escreveu: "A opulenta versão de DeMille de Cleópatra não é nada mau; destaca-se como um de seus filmes mais inteligentes, em grande parte graças às ótimas atuações de todos".[16]
Ano | Cerimônia | Categoria | Indicado | Resultado |
---|---|---|---|---|
1935 | Oscar[17][18] | Melhor filme | Cecil B. DeMille (para a Paramount Pictures) | Indicado |
Melhor diretor assistente | Cullen Tate | |||
Melhor fotografia | Victor Milner | Venceu | ||
Melhor edição | Anne Bauchens | Indicado | ||
Melhor som | Franklin Hansen |
Na edição de janeiro de 1935 da The New Movie Magazine, a atuação de Claudette Colbert no filme foi eleita o "Destaque do Ano" de 1934.[19]
O filme foi reconhecido pelo Instituto Americano de Cinema na seguinte lista:
Em 2006, este filme, junto com "O Sinal da Cruz" (1932), "Four Frightened People" (1934), "As Cruzadas" (1935) e "Union Pacific" (1939), foi lançado em DVD pela Universal Studios como parte da box set "The Cecil B. DeMille Collection".[21]
A produção foi lançada como mídia doméstica várias vezes nos Estados Unidos, incluindo em 2009, numa edição em DVD em comemoração de seu 75.º aniversário, pela Universal Studios Home Entertainment.[22]
No Reino Unido, "Cleopatra" foi lançado em uma edição dupla de DVD e Blu-ray em 24 de setembro de 2012, pela Eureka como parte de sua série "Masters of Cinema".[23]
Em 10 de abril de 2018, a Universal Pictures Home Entertainment lançou o filme em Blu-ray.[24]
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