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jornalista, locutor e apresentador brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Cid Moreira[lower-alpha 1] (Taubaté, 29 de setembro de 1927)[3] é um jornalista, locutor e apresentador brasileiro em atividade desde 1947. Muito conhecido por ser o primeiro apresentador do Jornal Nacional.
Cid Moreira | |
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Nascimento | 29 de setembro de 1927 (96 anos) Taubaté, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | jornalista locutor apresentador orador |
Parceiro | Sérgio Chapelin Celso Freitas Hilton Gomes |
Trabalhos notáveis | Jornal Nacional |
Cid começou na rádio Difusora de Taubaté, como contador aos quinze anos. Como sua voz era muito bonita e grave, foi convidado para ser locutor. Após formar-se contador, Cid transferiu-se para a Rádio Bandeirantes em 1947. Em pouco tempo viu seu salário ser aumentado de 1 500 cruzeiros para 2 600 cruzeiros além de ter sido contratado como locutor oficial da campanha de Ademar de Barros (um dos proprietários da Bandeirantes) para as Eleições estaduais em São Paulo em 1947. Em 1951 foi contratado por Gilberto Martins junto com Carlos Henrique e Nelson de Oliveira para a Rádio Mayrink Veiga. Ali permaneceu por doze anos como um dos principais narradores até ser contratado pela TV Excelsior.[4][5] Narrou documentários para cinema, meio no qual também apresentou o noticiário semanal Canal 100 produzido por Carlos Niemeyer. Em 1955, atuou como ator no filme Angu de caroço, voltando ao cargo de narrador em 1958 no filme Traficantes do Crime.[6]
Na época áurea do cinema, foi narrador dos jornais de cinema da maior parte dos estados brasileiros.[7] Apresentou entre 1969 e 1996 o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, sendo um recordista como um âncora que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal. A estreia do Jornal Nacional em 1.º de setembro de 1969 foi com o locutor Hilton Gomes.[8] A última edição de Cid Moreira como âncora do Jornal Nacional ocorreu em 29 de março de 1996, ao lado de Sérgio Chapelin. [9]
Em 1975, Cid Moreira provê narração para o documentário Brasil: Ontem, hoje e amanhã, material de propaganda do governo comemorando os onze anos de ditadura militar no Brasil.[10]
Cid é célebre, também, pela gravação, feita em 2001, em áudio da Bíblia cristã na íntegra e em linguagem atual. Os CDs com sua locução alçaram um enorme sucesso de vendas, chegando hoje a 33 milhões de cópias. Aos 87 anos e setenta de carreira, Cid publicou o livro Boa Noite. O nome de sua biografia deve-se à sua frase "Boa Noite!", com a qual encerrava o Jornal Nacional.[11][12]
Em 24 de abril de 2015, apresentou um bloco do Jornal Nacional junto com Sérgio Chapelin como uma forma de homenagem da Globo aos dois jornalistas, que por muitos anos apresentaram o Jornal Nacional, na semana de aniversário de cinquenta anos da Rede Globo. Chamaram a última da reportagem da série "50 Anos de Jornalismo da Globo" apresentado de 20 a 24 de abril dentro do programa. No dia 24, com reportagens e fatos marcantes com mais destaque entre 2005 e 2014.[12]
Durante a Copa do Mundo de 2010, Cid gravou uma vinheta a ser exibida durante as reportagens do Fantástico e de programas esportivos da Rede Globo. A vinheta "Jabulaaani!", nome da bola Adidas Jabulani, é até hoje um sucesso em sites de vídeos.[13]
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