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O Chevrolet Omega é um automóvel que foi fabricado pela General Motors no Brasil (com a marca Chevrolet), na Europa (com a marca Opel) e na Austrália (com a marca Holden).
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Chevrolet Omega Chevrolet Suprema Opel Omega | |||||||
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Visão geral | |||||||
Nomes alternativos |
Opel Omega Vauxhall Carlton Lotus Omega Lotus Carlton Cadillac Catera Pontiac G8 Holden Commodore | ||||||
Produção | 1986–2003 (Alemanha) 1992–1998 (Brasil) 1988 - 2017 (Austrália) | ||||||
Fabricante | General Motors | ||||||
Modelo | |||||||
Classe | Automóvel executivo | ||||||
Ficha técnica | |||||||
Layout | Motor Dianteiro e Tração Traseira | ||||||
Modelos relacionados | Opel Senator Holden Commodore Vauxhall Carlton Opel Omega Fiat Tempra Chevrolet Vectra | ||||||
Cronologia | |||||||
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Inicialmente, o Omega foi lançado em 1986 pela Opel, uma subsidiária da General Motors na Alemanha, tendo sido produzido na fábrica de Rüsselsheim até o ano de 2003 e exportado para vários países, inclusive sob as marcas Vauxhall Carlton e Cadillac Catera.
Uma versão esportiva do modelo também foi produzida em série limitada sob a marca Lotus, que na época também pertencia ao grupo GM, durante o segundo semestre de 1990, para o mercado europeu.
Outras versões dos modelos australianos do Holden Commodore também foram comercializadas internacionalmente sob diversos nomes como Chevrolet Lumina, Chevrolet Caprice, Chevrolet SS, Pontiac GTO, Pontiac G8 e Vauxhall VXR8.
Em 1992 foi apresentado ao mercado brasileiro pela Chevrolet, produzido pela montadora na cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo.
Seu lançamento introduziu tecnologias inexistentes nos demais carros nacionais daquela época. Dentre suas qualidades, destacava-se o bom desenho aerodinâmico, a performance, a segurança, o conforto e a qualidade empregada no acabamento. Tais qualidades o levaram a conquistar o prêmio Carro do Ano pela revista Autoesporte em 1993, Prêmio O Eleito do Ano, revista Quatro Rodas de 1993[1], o Good Design Award no Japão, em 1986, 1987, 1988 e 1989, pela sociedade Car of the Year em 1987, pela revista australiana Wheels Magazine em 1997 , o Golden Snowflake de Design Avançado na França em 1987, e várias outras premiações na imprensa.
A Chevrolet tinha como meta atingir o mercado do Opala, um carro desenvolvido a partir da carroceria do Opel Rekord C de 1966 e que encontrava-se em produção desde 1968, após uma série de adaptações.
A primeira geração, Omega A, foi produzida na Alemanha até 1994, e no Brasil até 1998. A versão introduzida no Brasil em 1992 era a que estava para ser aposentada na Alemanha, dando ao Omega alguns anos de sobrevida. Essa estratégia de introduzir modelos decadentes no primeiro mundo em países emergentes continua sendo utilizada pelas montadoras até os dias atuais.
A segunda geração, Omega B, foi lançada na Alemanha em 1994 e não chegou a ser vendida oficialmente no Brasil, embora algumas unidades tenham sido importadas por empresas independentes. Em 1999 passou por um face-lift para o mercado Europeu, prorrogando suas vendas até 2003, quando foi dada por encerrada a sua produção.
A segunda geração introduzida oficialmente no mercado brasileiro em 1998, era produzida pela Holden, uma subsidiária da General Motors, com fábrica localizada na cidade de Elizabeth, na Austrália.
O modelo vendido no Brasil era referente ao Holden Commodore VT australiano, o qual compartilhava da mesma plataforma do Omega B alemão. Manteve-se com vários aprimoramentos até o ano de 2007, correspondentes aos modelos VX, VY e VZ do Commodore australiano.
Em 2007, houve uma reestruturação geral do modelo, utilizando a plataforma GM Zeta, um chassi inteiramente novo. Este modelo foi produzido na Austrália como Holden Commodore VE até o ano de 2013, mas comercializado no Brasil com a marca Chevrolet somente até o ano de 2012.
Chevrolet Omega Chevrolet Suprema | |||
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Visão geral | |||
Nomes alternativos |
Opel Omega Vauxhall Carlton | ||
Produção | 1992–1998 | ||
Montagem | São Caetano do Sul, Brasil Rüsselsheim, Alemanha Ellesmere Port, Inglaterra | ||
Modelo | |||
Classe | Grande | ||
Carroceria | Sedan 4-portas Station wagon 5-portas | ||
Ficha técnica | |||
Motor | No Brasil: 2.0, 2.2 Gasolina (4-cil.) 2.0 Álcool (4-cil.) 3.0, 4.1 Gasolina (6-cil.) Na Europa: 1.8, 2.0, 2.2, 2.4 (4-cil.) 2.6, 3.0 (6-cil.) 3.6 Biturbo (6-cil.) 2.3, 2.3 Turbo (Diesel) | ||
Plataforma | GM Plataforma V (Tração traseira) | ||
Transmissão | Manual de 5 marchas R25 (2.0, 2.2, 3.0), R28 (4.1) Automático de 4 marchas 4L30-E | ||
Modelos relacionados | Chevrolet Monza Chevrolet Vectra | ||
Dimensões | |||
Comprimento | 4730 mm | ||
Entre-eixos | 2730 mm | ||
Largura | 1760 mm | ||
Altura | 1410 mm | ||
Peso | 1250 kg a 1550 kg | ||
Tanque | 70 a 75 L | ||
Consumo | entre 5 km/l e 13 km/l | ||
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Em 1992, o carro grande da General Motors do Brasil era o veterano Chevrolet Opala. Fabricado no país desde 1968, com base no Opel Rekord C alemão, trazendo a mecânica de origem norte-americana.
O desenvolvimento de um sucessor para o Opel Rekord E na Alemanha começou no Outono de 1981. Ao custo de 2,5 milhões de marcos alemães, o maior valor já investido pela Opel até aquele momento, o Omega foi apresentado como o Carro V, com uma plataforma atualizada, espaço para cinco ocupantes, com motor longitudinal e tração traseira de suspensão independente.
A criação do seu desenho, chefiado pelo designer Herbert Killmer, levou mais de 1400 horas de estudos em túneis de vento com maquetes em escala e modelos em tamanho real nos estúdios da Opel Design Center, Universidade Técnica de Stuttgart e Pininfarina, na Itália.[2]
O Opel Omega A foi apresentado ao mercado europeu em 1986, onde manteve-se em produção até 1994, ao ser substituído pelo Omega B.
No Brasil, em 1992, diante da concorrência de outros automóveis de luxo importados, como o Toyota Camry ou o Honda Accord, a GM apresentou o Omega. Com projeto identificado como 1700, baseado na Plataforma V já utilizada pela Opel na Alemanha. O novo modelo da marca chegou às ruas 25 meses depois da decisão de sua fabricação.
O Chevrolet Omega foi lançado no Brasil em agosto de 1992, já como modelo 1993, na versão sedan, e, alguns meses depois, como station wagon sob o nome Omega Suprema[3].
Com 4,74 m de comprimento e 2,73 m entre os eixos, o veículo chegou ao mercado com duas opções de motorização e de acabamento: GLS (Gran Luxo Super) com motor 2.0, e a CD (Comfort Diamond) com o motor 3.0 de seis cilindros em linha importado da Alemanha, fornecido pela Opel.
O motor 2.0 de quatro cilindros e oito válvulas do GLS era o mesmo motor "Família 2" utilizado nas linhasMonza e Kadett. Entretanto, vinha equipado com injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic 1.5, de processamento digital e sensor de detonação (na versão a álcool), e sensor de oxigênio no escapamento. Rendendo 116 cv de potência, permitia ao carro alcançar 190 km/h de velocidade máxima e gastar 12,65 segundos para atingir 100 km/h na versão a gasolina, partindo da inércia.
Ainda em 1993, a GM apresentaria o Omega GLS 2.0 a álcool, proporcionando um aumento de potência e performance neste modelo. A nova potência divulgada era de 130 cv e, segundo testes da imprensa, o veículo era capaz de acelerar de 0 ao 100 km/h em 11,11s e atingir 199 km/h de velocidade final. À época este era o motor de 4 cilindros com 8 válvulas mais potente fabricado em série no mundo.
O 3.0L de seis cilindros possuía comando de válvulas no cabeçote, fluxo de admissão e escape do tipo reverso e, tanto o bloco como o cabeçote, eram fundidos em ferro . Desenvolvia 165 cv de potência e levava o modelo de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos. Para este motor era oferecido de série câmbio manual de 5 marchas (o primeiro no Brasil com marcha a ré sincronizada) e, opcionalmente, câmbio automático de quatro marchas 4L30-E, com três programas de funcionamento (normal, "sport" e anti-patinação).
Com estas configurações o carro alcançava 222 km/h (212 km/h com câmbio automático) em testes da imprensa na época. Um dos poucos carros nacionais capazes de ultrapassarem a barreira dos 200 km/h.
O Omega, em seu interior, era destacado por amplo espaço para os passageiros. Os cinco ocupantes podiam ser bem acomodados nos bancos (com revestimento de couro disponível opcionalmente a partir de 1995), além de detalhes como computador de bordo, painel de instrumentos digital em cristal líquido, ar-condicionado e teto-solar elétrico, controle automático de velocidade, vidros elétricos com função um-toque integral, retrovisores elétricos com desembaçador, alarme com sensor ultrassom, bancos com regulagens lombares e volante com regulagem de altura. O Omega também oferecia um sistema de áudio jamais visto em outros modelos, onde havia dois aparelhos separados, um toca-CD e um toca-fitas cassete, devidamente dotados de amplificador de potência.
Soluções atualizadas para a aerodinâmica e design estavam presentes em detalhes como a frente em cunha, palhetas do limpador dos vidros escondidas sob o capô, janelas laterais rentes à carroceria, e que correm pelo lado de fora das canaletas, maçanetas totalmente embutidas e caimento suave da traseira. Tudo isso fez o carro ter um coeficiente aerodinâmico (Cx) de apenas 0,30 (0,28 na Europa).
Uma nova suspensão independente de braços semi-arrastados foi desenvolvida para a plataforma do Omega, ao contrário das suspensões de eixo rígido comuns à maioria dos modelos dessa configuração, inclusive do Opala. Na dianteira, suspensão McPherson, com amortecedores à gás nas versões de seis cilindros. Graças à tração ser nas rodas traseiras, havia a vantagem de se permitir maior capacidade de esterçamento das rodas dianteiras, facilitando consideravelmente as manobras em espaços pequenos.
O Omega também foi um dos primeiros carros nacionais a oferecer freios ABS, tanto nas versões 4 e 6 cilindros.
A versão station wagon do Omega, batizada de Suprema, foi lançada em abril de 1993 e teve uma vida curta, mantida em produção até o ano de 1996.
Podia levar 540 litros de bagagem. A tração também era traseira e a suspensão contava com um sistema de nivelamento pneumático constante, que deixava a traseira da perua sempre nivelada, na altura correta, independente da quantidade de carga no seu porta-malas.
Para o segundo semestre de 1994, foi lançada uma série limitada do Omega batizada de Diamond, tinha acabamento da versão GLS mas era equipada com o motor 3.0 L. Surgiu também a versão GL, uma versão mais despojada, que trazia um acabamento mais simples, sempre dotada de motor a álcool, dedicada aos frotistas e taxistas. Neste mesmo ano o Omega sofreu uma reestilização completa na Europa.
A partir do ano-modelo 1995, a linha recebeu novos motores 2.2L de quatro cilindros e 4.1L de seis cilindros em linha, em substituição aos motores 2.0L e 3.0L, respectivamente.
O motor 4.1i, em sua essência, era o mesmo do Opala, mas com aperfeiçoamentos tecnológicos que aumentaram o seu rendimento, com maior suavidade e menor consumo em comparação ao motor que equipou o Opala Diplomata SE 4.1. Revisado pelos engenheiros da Lotus, as suas peças móveis tiveram o peso reduzido, o cabeçote recebeu dutos de admissão e escape individuais e a moderna injeção eletrônica sequencial Bosch Motronic 2.8.1 foi adotada. Com isso o novo propulsor passou a desenvolver 168 cv de potência e o torque ficou em 29,1 kgfm a 3.500 rpm. Foi utilizado nas duas versões de acabamento, CD e GLS.
A substituição do motor de 4 cilindros foi motivada pela falta de força em baixas rotações do motor 2.0 diante dos seus 1.350 kg, relatada pelos clientes. O motor teve sua cilindrada aumentada com o aumento do curso dos pistões. O torque, que era de 17,3 kgfm, subiu para 20,1 kgfm a 2.800 RPM. A potência continuava inalterada.
Já o motor 4.1i foi a alternativa ao encerramento da produção do motor 3.0 pela Opel na Alemanha. Por lá a nova geração Omega B passou a utilizar um moderno motor batizado ECOTEC MV6, um 3.0L com 24 válvulas de 210 cv e 27,4 kgfm de torque.
Também para o ano de 1995 o acabamento na versão CD foi melhorado em alguns detalhes: apliques que imitavam a madeira nas portas e no console do câmbio, bancos de couro opcionais, novas rodas com design mais atualizado, lanternas traseiras fumê e um discreto aerofólio na tampa do porta-malas, e retrovisor interno fotocrômico.
Para o ano de 1998, último ano de fabricação do Omega no Brasil, a Chevrolet preparou o que podia ser considerada uma série especial de despedida, com alguns itens exclusivos: Rodas com desenho esportivo, novos logotipos e emblemas, painel com tipografia diferenciada e iluminação em tom verde, tecla para travamento central das portas, sistema de proteção de sobrecarga elétrica e alguns pequenos ajustes no motor para reduzir o consumo.
A última unidade do Omega fabricada no Brasil, foi cedida pela General Motors para exposição no Museu da Tecnologia da ULBRA, em Canoas, Rio Grande do Sul, mantido até o ano de 2010. Mas atualmente encontra-se aos cuidados de um colecionador particular.
Chevrolet Omega CD | |||
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Omega CD 1999-2000 | |||
Visão geral | |||
Nomes alternativos |
Holden Commodore/Calais Chevrolet Lumina Cadillac Catera | ||
Produção | 1999–2006 | ||
Montagem | Elizabeth, Austrália | ||
Modelo | |||
Carroceria | Sedan 4-portas | ||
Ficha técnica | |||
Motor | Buick 3.8 V6 12v - L36 3800 96,52mm 3.6 V6 Alloytec 24v | ||
Plataforma | GM Plataforma V (Tração traseira) | ||
Transmissão | Automático de 4 marchas 4L60-E Automático 5 marchas sequenciais 5L40-E | ||
Modelos relacionados | Pontiac GTO | ||
Dimensões | |||
Comprimento | 4882 mm | ||
Entre-eixos | 2788 mm | ||
Largura | 1824 mm | ||
Altura | 1422 mm | ||
Peso | 1551 kg | ||
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Na Austrália, o Holden Commodore VT foi a décima geração dos Commodores. Projetado em 1997 para substituir a geração anterior do Commodore (VS), que também utilizava por base a estrutura do Omega A.
O Commodore VT foi desenvolvido pela Holden utilizando a mesma plataforma do Opel Omega B alemão. Mas possuía design diferenciado e teve sua suspensão dianteira simplificada, perdendo o braço de controle de convergência. A motorização era por conta do robusto Buick 3.8 de seis cilindros em V e comando no bloco (OHV), com 200 cavalos e 30 kgfm de torque, aplicados ao câmbio automático 4L60-E de quatro velocidades. A transmissão e suspensão traseira de braços semi-arrastados era mantida similar ao do Omega A, com poucas mudanças.
A segurança foi aperfeiçoada com o uso de airbags e barras de proteção nas portas.
Neste modelo, a General Motors demandou da Holden a produção do modelo em versões com a posição do motorista do lado direito e do lado esquerdo também, para viabilizar a comercialização globalizada do veículo.
Em 1999, a General Motors do Brasil deu início a importação do Omega diretamente da Austrália. A única versão oferecida foi a de sedã 4-portas. O modelo vendido no Brasil sob nome Chevrolet Omega CD era o Holden Commodore VT australiano. Apesar da Holden ter produzido uma série de variações do Commodore, entre elas destacando-se as versões esportivas com motorizações V8, a station wagon e utilitários pick-up, a General Motors do Brasil dedicou-se a importar somente uma única versão sedan, a topo-de-linha com motor V6.
Esta geração manteve-se com vários aprimoramentos até o ano de 2007, correspondentes aos modelos VX, VY e VZ lançados na Austrália pela Holden.
Em 2000 o modelo ganhou diversas melhorias pequenas em termos de estética e acabamento e passou a ser dotado de airbags laterais[4].
Em 2001 um leve retoque deu ao Omega faróis com um novo desenho e a grade do radiador deixou de ser bipartida, com um aro cromado interligando os faróis. As grandes lanternas traseiras deixaram de ser unificadas através da tampa do porta-malas da versão anterior, passando a ser apenas duas lanternas menores individuais em cada extremidade. Em reforço da segurança, o modelo ganhou um novo sistema de freios ABS Bosch versão 5.3[5].
Em 2003, um trabalho de reestilização mais extenso renovou todo o desenho da carroceria e interior. Os projetistas da Holden adotaram um design com linhas mais angulares e retas. O painel foi modernizado e com o console com elementos de formatos mais retangulares e simétricos.
Em 2005 o veículo passou a ser equipado com um novo propulsor, o moderno motor Alloytec 3.6 24V de 259 cv e 35 kgfm de torque, com bloco e cabeçote de alumínio, com duplo comando de válvulas variáveis em ambos os cabeçotes (DOHC combinado ao VVT), coletor de admissão variável, virabrequim roletado e forjado, resfriamento dos pistões a jato de óleo, bielas forjadas, dois sensores de detonação e ignição individualizada. A caixa de marchas também foi substituída pela 5L40-E automática sequencial de 5 velocidades. A segurança ativa também foi incrementada com a inclusão dos controles de estabilidade e de tração eletrônicos.
Chevrolet Omega Chevrolet Omega Fittipaldi | |||
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Omega 2008-2009 | |||
Visão geral | |||
Nomes alternativos |
Holden VZ Berlina Holden VE Commodore Chevrolet Lumina | ||
Produção | 2007–2013 | ||
Montagem | Elizabeth, Austrália | ||
Modelo | |||
Carroceria | Sedan 4-portas | ||
Ficha técnica | |||
Motor | 3.6 V6 Alloytec 24v 3.6 V6 Alloytec 24v SIDI (Fittipaldi) | ||
Plataforma | GM Plataforma Zeta | ||
Transmissão | Automático 5 marchas sequenciais 5L40-E Automático 6 marchas sequenciais 6L50 | ||
Modelos relacionados | Pontiac G8, Vauxhall VXR8 Chevrolet Caprice, Chevrolet Camaro Ford Falcon Ford Mustang | ||
Dimensões | |||
Comprimento | 4894 mm | ||
Entre-eixos | 2915 mm | ||
Largura | 1899 mm | ||
Altura | 1476 mm | ||
Peso | 1770 kg | ||
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Lançado na Austrália em 2006, o Holden VE Commodore foi o primeiro modelo Commodore inteiramente projetado na Austrália, ao invés de apenas tomar por base uma plataforma Opel. Com isto, o custo de desenvolvimento deste modelo, informado pela GM, foi de 1 bilhão de Dólares Australianos.
Logo em 2007 a General Motors introduziu este modelo no mercado brasileiro.
A nova plataforma desenvolvida, batizada de Zeta, era maior e mais espaçosa, com maior distância entre-eixos (2,91 m). Trazia aprimoramentos como uma suspensão independente do tipo multi-link, mais sofisticada. O motor era posicionado praticamente atrás do eixo dianteiro e a bateria ficava localizada no porta-malas. Garantindo uma distribuição de peso igual (50%/50%) entre os eixos, com um baixo centro de gravidade, melhorando consideravelmente a dirigibilidade.
Inicialmente o motor e transmissão foram mantidos os mesmos do ainda moderno modelo anterior VZ, equivalente ao Chevrolet Omega B de 2005, mas com nova calibração para melhor rendimento.
O desenho deste novo modelo incluiu características inovadoras para minimizar os custos de exportação como, por exemplo, um console central simétrico, facilitando a montagem do freio de mão numa posição mais adequada para os países que não fossem de mão inglesa. E as dobradiças do portamalas pantográficas, eliminando o problema das antigas dobradiças intrusivas no compartimento da bagagem.
Era notável que a plataforma Zeta do Chevrolet Omega fosse compartilhada com carros da GM, como Chevrolet Camaro 2010, Pontiac G8 2008-2010, Vauxhall VXR8 2007, Chevrolet SS 2013-2017, Chevrolet Lumina e Chevrolet Caprice, estes dois últimos utilizados como frota das polícias dos Estados Unidos.
A versão vendida no Brasil manteve o motor Alloytech 3.6 24V com o moderno câmbio automático de 5 marchas, com controle de tração (TCS) e de estabilidade (ESP), tração traseira, suspensão traseira independente four-link, suspensão dianteira MacPherson de duplo pivô, freios a disco com controle eletrônico total (ABS/EBD).
Desde seu lançamento, o Holden Commodore VE (Chevrolet Omega C) ganhou crédito da mídia especializada, recebendo vários títulos e prêmios pelo mundo.
Em 2011, a Chevrolet introduziu uma edição especial com a marca Omega Fittipaldi, em homenagem ao piloto Emerson Fittipaldi, trazendo como novidade o sistema de injeção direta de combustível ao motor Alloytec 3.6 24v SIDI, elevando sua potência para 292 cv de potência e 36,7 kgfm de torque. E combinado a sua nova transmissão automática 6L50 de 6 marchas de trocas sequenciais, o grande sedã de tração traseira era capaz de ir de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e tinha velocidade máxima limitada eletronicamente a 235 km/h. Seus para choques ganharam novo desenho, possibilitando um coeficiente aerodinâmico (Cx) de apenas 0,33.
As novidades nos itens de conforto foram poucas, mas vale o destaque para o seu sistema multimídia, com navegação por GPS e conexão com iPod/USB à central com tela LCD sensível ao toque. O acabamento interno foi diferenciado pelos painéis em dois tons, com e bancos de cor bege nos bancos e de cor preta nas portas.
Essa edição também marcou o fim do Omega no Brasil, com 600 unidades produzidas. Desde o fim de 2012/início de 2013, já não era mais possível encontrar o modelo no site da empresa, o que logo depois foi confirmado pela mesma como sinal de que o Omega não seria mais importado para o Brasil.
Após vinte anos no mercado brasileiro, as vendas do Omega chegaram ao fim em 2012 com a renovação da frota promovida pela General Motors do Brasil[6]. O mesmo dividiu o mercado com o Chevrolet Malibu importado dos Estados Unidos, mas este não fez sucesso e deixou de ser vendido no mesmo ano de 2012, deixando a linha sem substituto da mesma categoria no mercado nacional.
Em seis anos de fabricação nacional (1992 a 1998), foram vendidas 93.282 unidades no País (um número bastante elevado para um carro do seu porte, preço e época) – incluindo a station wagon Suprema, que foi produzida de março de 1993 a julho de 1996, em um total de 12.221 unidades.
Em 2013 a Holden australiana encerrou também a produção do Omega, mantendo apenas os outros modelos da linha Commodore até 2017, quando também foi encerrada a produção desta família.
Já nos 14 anos de importação, entre 1998 e 2012, o modelo alcançou 58.458 unidades vendidas, totalizando 151.740 unidades no Brasil[7]. A queda das vendas dos modelos australianos foi resultado do preço elevado, ainda assim sendo um dos mais vendidos da sua categoria. Tendo como slogan o título de Absoluto, o Omega passou a ser lembrado como um marco na história da indústria automobilística do Brasil, pelas características de luxo, inovação e tecnologia.
Foi um dos carros mais marcantes da história automotiva do Brasil, sendo considerado o carro dos anos 1990. Em 2012 outros modelos da Chevrolet introduzidos no país na época do Omega, como o Corsa, Vectra e Astra e os lançados mais posteriormente, como o Meriva e a Zafira, também foram retirados de linha, pondo fim a uma geração de sucesso de modelos da Opel trazidos para o Brasil.
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