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O sítio arqueológico Chavin de Huantar recebe o seu nome da cultura Chavin, um povo que se desenvolveu nas margens do Rio Mosna, na serra norte do Peru entre 1500 a.C a 300 a.C.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Agosto de 2021) |
Sítio Arqueológico de Chavin ★
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El Castillo, ruínas de Chavin de Huantar | |
Critérios | (iii) |
Referência | 330 en fr es |
País | Peru |
Coordenadas | 9° 35′ 33,9″ S, 77° 10′ 42,43″ O |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 1985 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial |
A cultura Chavin foi um centro cerimonial e de peregrinação do mundo andino, tornando-se um centro de convergência e disseminação ideológica, cultural e religiosa[1]. Assim Chavin é um local que representa uma expressão importante das artes e técnicas decorativas de seu tempo, com uma criação arquitetônica, tecnológica e simbólica, caracterizada por edifícios de pedra extraída revestida e terraços artificiais ao redor das praças, contendo um sistema interno de galerias com uma intrincada rede de aberturas e drenos sem precedentes na América do Sul[1].
Hoje em dia considerado Patrimônio Histórico da UNESCO desde 1985, o sítio arqueológico tem os limites da propriedade inscritos em 17,79 hectares de terra, devidamente protegidos por leis nacionais e sobre a responsabilidade do Ministério da Cultura em nome do Governo peruano.
As investigações no sitio foram iniciadas por Julio Cesar Tello Rojos em 1919. Chavin foi um centro cerimonial e de peregrinação do mundo religioso andino e acolheu pessoas de diferentes lugares e línguas, tornando-se um importantíssimo centro de convergência e difusão ideológica, cultural e religiosa em torno de um culto espalhado por um vasto território dos Andes como as costas norte, central, sul, o planalto do norte e a selva alta do Peru[1]. A decadência de Chavín esta mais relacionada com o estancamento do desenvolvimento, ou seja, ocorreu um esgotamento como cultura, sendo superada por outras mais recentes, que a sobrepujaram.
As inscrições no sitio contêm todos os elementos, características e valores chave estruturais e simbólicos do conjunto arquitetônico e da sua evolução histórica que transmitem o seu Valor Universal Excepcional[1]. Embora ele tenha sido historicamente afetado por fenômenos naturais e antropogênicos, ainda se preserva a totalidade do conjunto formado pelos edifícios, plataformas e praças, a planimetria, seu projeto arquitetônico, as formas e materiais originais de suas diferentes etapas de construção; estruturas, galerias, praças e espaços arquitetônicos ainda guardam elementos e características originais, incluindo iconografia, revelando seu uso e função originais[1].
Objetos como "lanzón de chavín" se encontram dentro do território Chavin, um complexo constituído de 35 galerias subterrâneas descobertas até o momento, mas estima-se que ainda há locais desconhecidos para desenterrar[1]. As galerias foram construídas em período diferentes, ao construir novos lugares com inovações tanto arquitetônicas como decorativas, os antigos paravam de ser utilizados[1]. É importante também citar que as galerias serviam para diferentes objetivos, com foco religioso muitas dessas construções eram sepulturas ou templos[1]. Há também objetos retirados do sítio arqueológico ,para compor acervos de museus um exemplo è ”Estela Raimondi” que se encontra no Museu Nacional de Arqueologia ,Antropologia e História do Peru [1].
O Museu Nacional de Chavin é situado na Av. 17 de Enero, Prolongación Norte s/n, Chavin de Huantar, Peru, funcionando de terça a domingo, das 9hrs às 16hrs[3].
A instituição cobra uma tarifa de visitação que corresponde a 10$ soles peruanos para adultos, 5$ para estudantes de educação superior e 2$ para estudantes em idade escolar[3].
Atualmente o sítio arqueológico de Chavin Huantar é uma referência para estudos de populações da era pré-inca[1]. A partir de novas tecnologias,em 2018,com robôs equipados por câmeras foi possível descobrir sepulturas fechadas desde a época da ocupação do povo Chavin[1].
Essa pesquisa foi feita Universidade de Standford e dirigida pelo arqueólogo americano John W. Rick, o estudioso apresenta uma hipótese de que o adulto encontrado teria sido sacrificado como parte do ritual de fechamento da galeria[1].
Conforme explicitado em um dos primeiros murais de informação dispostos no museu, sua missão pode ser afirmada conforme seguinte:
“O Museu Nacional de Chavin é um projeto cujo objetivo é contribuir para a conservação do Sítio Arqueológico de Chavin, e assim aprofundar o conhecimento e interesses pela cultura Chavin.”[4]
A execução do museu ocorreu em duas etapas: a primeira consistia no desenho e projeções e a segunda contemplou a museografia e a construção do Centro Internacional de Investigação, Conservação e Restauração (CIICR) órgão do Ministério da Cultura responsável pelo desenvolvimento da investigação científica para o estudo, conservação e valorização do monumento Chavín de Huántar e do acervo do Museu Nacional Chavín. Atuando juntamente ao museu, segue-se a visão desse órgão[5]:
“O CIICR pretende ser o primeiro centro de investigação científica do património arqueológico peruano, com a presença de uma equipa multidisciplinar do Peru e do mundo, proporcionando contribuições para colmatar lacunas no conhecimento científico e tecnológico do património cultural, particularmente Chavín de Huantar, e ajudando a superar a pobreza em seu entorno.”[5]
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