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Cetoacidose diabética é uma complicação potencialmente mortal da diabetes mellitus.[1] Os sinais e sintomas incluem vómitos, dor abdominal, respiração de Kussmaul, micção frequente, fadiga, confusão mental e, em algumas ocasiões, coma.[1] A respiração da pessoa pode apresentar um odor característico.[1] O aparecimento de sintomas é geralmente rápido.[1] Em alguns casos, a pessoa pode não ter conhecimento de ter diabetes.[1]
Cetoacidose diabética | |
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A cetoacidose diabética pode causar desidratação profunda, cujo tratamento pode necessitar de terapia de rehidratação | |
Especialidade | Endocrinologia |
Sintomas | Vómitos, dor abdominal, respiração de Kussmaul, micção frequente, confusão mental e odor característico[1] |
Complicações | Edema cerebral[2] |
Início habitual | Relativamente rápido[1] |
Causas | Insulina insuficiente[3] |
Fatores de risco | Geralmente diabetes do tipo 1, pouco comum de outros tipos[1] |
Método de diagnóstico | Hiperglicemia, reduzido pH no sangue, cetoácidos[1] |
Condições semelhantes | Coma hiperosmolar hiperglicémico, cetoacidose alcoólica, uremia, salicismo[4] |
Tratamento | Terapia intravenosa, insulina, potássio[1] |
Frequência | 4–25% das pessoas com diabetes do tipo 1 por ano[1][5] |
Classificação e recursos externos | |
CID-9 | 250.1 |
CID-11 | 540530695 |
OMIM | 612227 |
DiseasesDB | 3709 |
MedlinePlus | 000320 |
eMedicine | 118361 |
MeSH | D016883 |
Leia o aviso médico |
A cetoacidose diabética é mais comum entre pessoas com diabetes do tipo 1, embora em determinadas circunstâncias possa também ocorrer entre pessoa com outros tipos de diabetes.[1] Entre os fatores desencadeantes estão infeções, não tomar a insulina de forma correta, um acidente vascular cerebral e determinados medicamentos como corticosteroides.[1] A cetoacidose diabética é causada por não haver no corpo insulina em quantidade suficiente. Em resposta à falta de insulina, o corpo começa a queimar ácidos gordos, que produzem corpos cetónicos ácidos.[3] A doença é geralmente diagnosticada quando as análises ao sangue ou à urina detectam elevados níveis de glicose e baixos níveis de pH.[1]
O tratamento da cetoacidose diabética consiste na administração de insulina e fluidos intravenosos.[1] Dependendo da gravidade, a insulina pode ser administrada por via intravenosa ou subcutânea.[3] Geralmente também é necessário potássio para prevenir o desenvolvimento de hipocaliemia.[1] Ao longo do tratamento é necessário avaliar periodicamente os níveis de glicose e potássio.[1] Nos casos em que a doença tem origem numa infeção subjacente, podem ser necessários antibióticos.[6] Em pessoas com pH extremamente baixo pode ser administrado bicarbonato de sódio, embora os benefícios sejam pouco claros, pelo que geralmente não está recomendado.[1][6]
A prevalência da cetoacidose diabética difere entre as diferentes regiões do mundo.[5] No Reino Unido, cerca de 4% das pessoas com diabetes do tipo 1 desenvolvem a doença em cada ano, enquanto na Malásia a proporção é de 25% por ano.[1][5] A condição foi descrita pela primeira vez em 1886. Até à introdução da terapia de insulina na década de 1920, era quase sempre mortal.[7] Com tratamento adequado e atempado, o risco de morte é atualmente de apenas 1–4%.[1][6] Cerca de 1% das crianças com a doença desenvolvem uma complicação denominada edema cerebral.[2]
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