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jornalista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Celso de Paula Garcia (Lorena,Sao Paulo[1] 1929 — 23 de novembro de 2008) foi um jornalista e locutor esportivo brasileiro.[2]
Celso de Paula Garcia | |
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Nascimento | 1929 Lorena |
Morte | 23 de novembro de 2008 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | jornalista |
O Garoto do Placar, como era conhecido, integrou, na década de 50 a equipe de radiojornalismo da Rádio Continental, passando depois para o Departamento de Esportes comandado por Waldir Amaral.[3] Em 1962, antes da Copa do Mundo, no Chile, Waldir se transferiu para a Rádio Globo e Celso o acompanhou.[3] Na Rádio Globo, Celso foi narrador e, posteriormente, comentarista. Também trabalhou no departamento de esportes da Rádio Tupi, quando fez a cobertura da Copa do Mundo de 1978. Se aposentou da carreira jornalística em 1990. Atuou ainda na Assessoria de Comunicação da Universidade Gama Filho e como professor em seu Departamento de Comunicação.[4]
Torcedor assumido do CR Flamengo, ficou também conhecido por descobrir para o futebol o mais importante jogador da história do clube, Zico.[5] Vizinho da família Antunes,[3] em Quintino, Garcia levou o jovem de 14 anos para o clube da Gávea em 28 de setembro de 1967,[6] após assistir a uma partida do Zico no futebol de salão pelo Juventude de Quintino.[7] Por conta disso, Celso faz uma participação no filme Zico - O filme, um docudrama de 2003 que fala sobre a vida do Zico[8]
Em 02 de maio de 2008, em entrevista ao repórter Fábio Azevedo no quadro "Cadê Você?" do programa Jogo Aberto Rio, apresentado por José Carlos Araújo, Celso Garcia contou que além do Zico, ele também descobriu o locutor esportivo José Carlos Araújo[9]
Celso Garcia marcou época no Rio de Janeiro por seu estilo descontraído e seus bordões populares nos relatos das partidas de futebol: "não adianta chorar, Fulano (e dizia o nome do goleiro)... a nega tá lá dentro" ou "e atenção garoto do placar do Maracanã, coloque... (e divulgava o placar após a marcação de um gol)".[1]
Celso veio a falecer, aos 82 anos, na manhã do dia 23 de novembro de 2008 (um domingo), no Rio de Janeiro, devido a complicações cardíacas.[6] Ele havia passado mal quando assistia à partida entre o seu Flamengo e o Palmeiras, 7 dias antes. Levado para o hospital, após uma semana, seu coração não resistiu.[3]
O presidente do Flamengo, Márcio Braga, decretou luto oficial de três dias no clube. Celso foi homenageado com um minuto de silêncio antes da partida entre Cruzeiro e Flamengo, no Mineirão.[6]
Zico, que estava no Uzbequistão quando o amigo morreu, chamou-o em seu site de "a pessoa mais importante" de sua história esportiva. "Foi o maior rubro-negro que conheci", escreveu.[2]
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