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Categoria especial (do francês: hors catégorie; também chamado: fora de categoria de forma errónea), é uma catalogação dos portos de montanha no ciclismo em estrada usada maioritariamente no Critérium du Dauphiné, Tour de France, Volta a Alemanha, Volta à Áustria, Volta à Suíça e corridas da China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos e Portugal para diferenciar os portos de "alta dificuldade" (1ª categoria) dos de "extrema dificuldade" (categoria especial).
Além de utilizar-se com fins publicitários, os portos de categoria especial outorgam mais pontos para a classificação de montanha com respeito aos portos de categorias inferiores.
Esta catalogação começou a usar-se no Tour de France de 1979 devido à grande quantidade de portos de 1ª categoria que começaram a se subir. Enquanto outras corridas importantes foram adaptando esta categoria nas suas corridas, outras como o Giro d'Italia seguiram com a sua catalogação habitual sem esta categoria especial.
Ao igual que sucede com o resto de catalogações de portos, esta categoria é totalmente subjetiva e a sua catalogação pode variar de uma corrida a outra e inclusive de uma edição a outra, dependendo da sua localização na etapa. Por exemplo, a categoria especial costuma reservar aos portos que são final em alto. Isto se deve a que ao final da etapa os ciclistas estão mais cansados, pelo que a dificuldade do porto é maior que quando se localiza num ponto intermediário da etapa.
É especialmente destacável essa divergência de critérios em corridas da Espanha. Por exemplo, o porto de San Lorenzo em Espanha começando em Risse[1] na Volta a Espanha 2006 foi catalogado de especial enquanto em outras subidas posteriores, incluindo na Volta às Astúrias, tem sido de 1ª.[2] Outro caso é o Port de Balès na França desde Mauléon-Barousse[3] que sempre tem estado catalogado de especial até que na Volta a Espanha de 2013 foi de 1ª.[4][5] Outro caso curioso sucede com o porto da Ragua em Espanha desde Cherín[6] que a primeira vez que se ascendeu no ciclismo profissional na Volta a Espanha de 2009 foi catalogado de 1ª quando por exemplo um porto de similar dureza como o col d'Izoard na França desde Arvieux[7] sempre tem sido catalogado de especial.[8]
Precisamente esses portos nunca têm sido final em alto, pelo que pode se supor que a Volta a Espanha, e corridas da Espanha em geral, têm muitas reticencias em categorizar como especial portos que não sejam final de etapa. Não obstante, essa divergência de critérios também ocorre com outros portos final de etapa de menor dureza, que ocasionalmente se categorizam de especial por ser final em alto.
Nesta listagem mostram-se todos os portos que têm sido catalogados de especial ao menos uma vez, independentemente da sua vertente, ordenados por ordem alfabética.
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Em sua catalogação de portos de montanha, o Giro de Itália não utiliza a categoria Especial. Os portos mais duros são catalogados como de 1.ª categoria (tradicionalmente indicados de cor vermelha -cor celeste para a Cume Coppi-), ainda que nos factos equivaleriam aos HC (hors categorie) que se usam em outras corridas. Alguns das ascensões mais duras do Giro de Itália são:
Desde 2005, depois da implementação dos Circuitos Continentais UCI, começou-se a utilizar a categoria .HC (categoria especial) para as corridas de maior categoria. Não sendo mais de 40 corridas com esta catalogação por temporada (25-28 na Europa, 2-6 na Ásia e 2-3 na America); muitas delas anteriormente eram denominadas de categoria .1.
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