Catedral Metropolitana de Vitória
bem tombado em Vitória, Espírito Santo, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Catedral Metropolitana de Vitória é um templo católico brasileiro. É a sede da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo.[1]
Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Vitória | |
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Informações gerais | |
Estilo dominante | neogótico |
Construção | 1918 |
Inauguração | 1933 |
Religião | catolicismo |
Diocese | Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo |
Arcebispo | Dom Dario Campos, OFM |
Geografia | |
País | Brasil |
Localização | Vitória, Espírito Santo |
Coordenadas | 20° 19′ 12″ S, 40° 20′ 14″ O |
Localização em mapa dinâmico |
A primeira igreja matriz de Vitória teria sido construída provavelmente ainda em 1550, na época da fundação da Vila de Nossa Senhora da Vitória. Inicialmente uma capela, o seu local de fundação é considerado o marco zero da cidade.[2]
Naquela época, havia um largo à sua frente e ela era parte importante do principal conjunto de edifícios da vila, junto com o Colégio dos Jesuítas (hoje Palácio Anchieta) e a igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, demolida para dar lugar ao atual Palácio da Cultura Sônia Cabral.
A capela foi elevada a igreja matriz no início do século XVIII, mas no final do mesmo século seu estado era considerado ruim e ela foi demolida, dando lugar a uma nova igreja matriz no local, que existiu ali até 1918. Era uma igreja ainda de estilo colonial.
Com a criação da Diocese do Espírito Santo em 1895 e a nomeação de seu primeiro bispo, Dom João Batista Correia Néri, a igreja recebeu o título de catedral. Posteriormente, deteriorada e considerada pequena demais para comportar o crescente número de fiéis, foi demolida com o intuito de ser substituída por uma igreja maior, de acordo com o desejo de modernizar a capital do Estado.[3]
Demolida a antiga matriz em 1918, o desenhista e paisagista Paulo Motta, que também foi responsável pelo desenho do Parque Moscoso, no centro da cidade,[4] projetou um novo templo em estilo neogótico, mas durante muito tempo as obras ficaram paralisadas e o projeto original foi abandonado.
As obras duraram aproximadamente de 1920 a 1970 e, além de Motta, contou com os trabalhos do engenheiro Henrique de Novaes e o padre José Ludwin, além do professor Adolfo Morales de Los Rios, contratado para fazer o "levantamento das plantas"[2].
Durante as obras da “nova catedral”, os ofícios religiosos foram transferidos para a igreja de São Gonçalo no dia 26 de agosto de 1918 pelo segundo bispo da Diocese do Espírito Santo, Dom Benedito Paulo Alves de Sousa.
Nos anos 40, quando a construção foi reiniciada, um novo projeto foi feito tendo o seu autor, André Carloni, aproveitado as partes já erguidas e mantido o estilo neogótico, inspirado na Catedral de Colônia, na Alemanha. Os vitrais, que cercam toda a catedral, foram construídos pelo artista italiano Cesar Alexandre Formenti e seu filho, Gastão, com quem tinha um ateliê[5].
Sua planta tem forma de cruz latina, voltada para o oriente, na direção de Jerusalém, e sua arquitetura eclética é inspirada no estilo gótico, algo comum em construções do período republicano.
Símbolo da cidade de Vitória, a catedral foi tombada pelo Conselho Estadual de Cultura em maio de 1984.[6] Destaca-se no ambiente por sua imponência e por possuir arquitetura eclética com característica neogótica e os maravilhosos vitrais de suas paredes.[7]
Em 2006, a Catedral Metropolitana de Vitória entrou para o Visitar, um projeto da Prefeitura Municipal de Vitória, em conjunto com o Instituto Goia, que abriu as portas dos patrimônios do Centro Histórico de Vitória para visitação.[8] Os patrimônios que fazem parte do Visitar são:
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