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Príncipe do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança (Gmunden, 16 de julho de 1931) é um empresário, historiador e escritor. Descendente da família imperial brasileira e Chefe da Casa de Saxe-Coburgo e Bragança, um ramo da Casa Imperial do Brasil. Carlos é bisneto da princesa Leopoldina do Brasil, filha mais nova do imperador D. Pedro II.[1] Sucedeu sua mãe Teresa Cristina de Saxe-Coburgo e Bragança em 1990.[2]
Carlos Tasso | |
---|---|
Chefe do Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança | |
Período | 24 de janeiro de 1990 – atualidade |
Antecessor(a) | Teresa Cristina |
Nascimento | 16 de julho de 1931 (93 anos) |
Gmunden, Alta-Áustria, Áustria | |
Nome completo | |
Lamoral Carlos Eduardo Omodeo Augusto Leopoldo Anton José Maria Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança | |
Cônjuge | Walburga de Áustria-Toscana |
Descendência | Afonso Carlos Carolina Tasso Maria Leopoldina Tereza Cristina José Tasso Maria Aparecida Fernando Carlos Antonio Tasso |
Casa | Saxe-Coburgo e Bragança |
Pai | Lamoral Taxis de Bordogna e Valnigra |
Mãe | Teresa Cristina de Saxe-Coburgo e Bragança |
Ocupação | escritor historiador |
Religião | Catolicismo |
Nascido na Áustria, foi registrado como brasileiro no Consulado do Brasil em Viena,[1] Dom Carlos Tasso é o filho mais velho da princesa Teresa Cristina de Saxe-Coburgo e Bragança (1902-1990), a terceira filha de Augusto Leopoldo, e do barão Lamoral Taxis de Bordogna e Valnigra (1900-1966).[3] Ele tem duas irmãs, Alice e Maria Cristina, e um irmão mais novo, Filipe, que serviu como tenente na marinha brasileira. A Casa de Tasso, de antiga nobreza, era responsável pelos correios do Sacro Império Romano-Germânico, tendo dela pertencido o poeta Torquato Tasso.
No dia 15 de dezembro de 1956 casou-se em primeiras núpcias com a paulista Denise Pais de Almeida (n. 1936), com quem não teve filhos.[3] Em 17 de janeiro de 1969, Carlos Tasso desposou Walburga de Áustria-Toscana, princesa da Toscana e arquiduquesa da Áustria, filha do arquiduque Jorge de Áustria-Toscana e da condessa Maria Valéria de Waldburg-Zeil-Hohenems, e bisneta do grão-duque Fernando IV da Toscana.[3] Ele e sua segunda esposa tiveram oito filhos, que conservam também a nacionalidade brasileira.[1]
Sua dedicação ao estudo da História do Brasil começou quando ainda era jovem. Realizou seus estudos na Áustria, Itália e no Brasil, no tradicional colégio Santo Inácio e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, ambas as instituições localizadas na cidade do Rio. Publicou vários trabalhos e até hoje realiza pesquisas históricas e econômicas relativas ao Brasil. Desde 1966, é um membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), estando envolvido também com outras entidades culturais. Também, foi presidente do Rotary International italiano entre 1992 e 1993.[4]
Foi cafeicultor no estado do Paraná, atividade que não pratica mais, trabalhou em Frankfurt como diretor da Henniger Internacional e é proprietário de uma empresa agrícola baseada no Castelo de Villalta, no norte da Itália, herança de seus ancestrais paternos.[4]
É sócio titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,[5] sócio correspondente do PEN Clube do Brasil, em Portugal,[6] membro da Academia Portuguesa da História, membro da Real Academia Espanhola de História, membro dos I.H.G. de Petrópolis, PA, RN, RS e SP.[7]
Em 2009, recebeu o prêmio 8º Conde dos Arcos Vice-Rei do Brasil, da Academia Portuguesa de História, que visa galardoar estudos de investigação no âmbito da História Luso-Brasileira, em distinção pelo livro “Princesa Flor – Dona Maria Amélia, a filha mais linda de D. Pedro I do Brasil e IV do Nome de Portugal".[11]
Uma das mais recentes obras de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, A Intriga, de 2012, recebeu resenha escrita pelo Dr. Antonio Alexandre Bispo, Professor da Universidade de Colônia, na Alemanha, e publicada na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (R. IHGB, Rio de Janeiro, a. 176 (466):265-266, jan./mar. 2015), na qual destaca que na obra A Intriga, “para além dos acervos da família, o autor baseia-se nesta obra em trabalhos realizados em grande número de arquivos brasileiros e europeus. Trata-se, assim, de uma obra fundamentada, de rigor científico, que considera vastíssima documentação original, e que não pode ser tomada como simples romance histórico destinado apenas a trazer à luz de forma aliciante intrigas internacionais à época das negociações de casamento das princesas Isabel e Leopoldina, filhas de Pedro II”.[12]
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