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Carlos Roberto Siqueira de Barros (Bom Conselho, 25 de janeiro de 1955) é um advogado e político brasileiro que serve, desde 2014, como presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro.[1][2] Em que pese tenha atingido uma alta função na militância pessebista, jamais ocupou cargo eletivo. Exerceu funções junto à Fundação João Mangabeira, que é o think tank do PSB, e militou na seção pernambucana da OAB.[2]
Carlos Roberto Siqueira de Barros Carlos Siqueira | |
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Carlos Roberto Siqueira de Barros | |
Presidente Nacional do PSB | |
No cargo | |
Período | 13 de outubro de 2014 até a atualidade |
Vice-presidente | Paulo Câmara |
Antecessor(a) | Roberto Amaral (presidente interino) |
Dados pessoais | |
Nome completo | Carlos Roberto Siqueira de Barros |
Nascimento | 25 de janeiro de 1955 (69 anos) Bom Conselho, PE, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PSB |
Ocupação | advogado e político |
Siqueira foi secretário-geral do partido e atuou como coordenador da campanha presidenciável de Eduardo Campos (PE) em 2014, de quem era considerado o braço direito. Como Campos exercia o comando da sigla desde 2004, a presidência do PSB fica vaga após a sua morte em acidente aéreo durante o período de campanha. Naquele momento, Roberto Amaral assumiu interinamente enquanto Marina Silva (PSB-AC) tomava as rédeas da chapa.[3][4]
Logo que Silva passou a coordenar a campanha, Siqueira se afasta do comitê eleitoral pessebista em tom acusatório à presidenciável. O militante criticou a falta de comprometimento programático da candidata em relação às ideias do falecido Eduardo Campos e, ato contínuo, se revoltou contra uma suposta tendência centralizadora de Silva sobre o PSB: "Ela que vá mandar na Rede dela. Como ela está numa instituição como hospedeira, tem que respeitar a instituição. No PSB, mandamos nós".[3][5]
Crítico de Marina Silva, a eleição de Siqueira pela cúpula do partido representou uma reversão à posição adotada pela presidenciável no segundo turno da Eleição presidencial de 2014, quando esta apoiou o candidato tucano Aécio Neves (MG). Assim que Dilma Rousseff (PT-MG) foi reconduzida, especulava-se uma adesão do PSB à oposição. No entanto, Siqueira defendeu um posicionamento menos aguerrido com o afastamento do partido da coalizão liderada pelo PSDB.[1][4] Não obstante, uma vez empossado na liderança do PSB, Siqueira tentou apaziguar a relação com o grupo ecologista de Marina Silva e convidou a Rede Sustentabilidade a permanecer no partido.[6]
No XIV Congresso Nacional do PSB, realizado preparativamente à Eleição de 2018, esperava-se encontrar uma contestação à presidência de Carlos Siqueira vinda do grupo de Márcio França (PSB-SP), mas este desistiu da sua candidatura o que permitiu a reeleição de Siqueira. Novamente, a linha promulgada por Siqueira era de buscar um afastamento do PSDB. Através de resolução, o partido decidia não aderir à coligação Para Unir o Brasil, capitaneada pelo Governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e, caso não lançasse candidato próprio, aglutinar-se-ia a uma candidatura do campo da esquerda.[7]
Mesmo que no tradicional bastião do PSB, Recife, tenha havido um segundo turno aquecido entre PT e PSB na disputa pela prefeitura em 2020, Siqueira desempenhou papel fundamental na filiação de quadros como Flávio Dino (PCdoB-MA), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ao PSB em preparativo a uma aliança com o Partido dos Trabalhadores para as eleições de 2022.[8][9] Não obstante, o pessebista recusou a formação de federação partidária entre as duas legendas, anunciando que tal projeto era 'assunto absolutamente encerrado'.[9]
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