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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antônio Carlos Gomes da Silva (Saúde, 13 de junho de 1972), mais conhecido como Carlos Gomes, é um pastor, radialista e político brasileiro filiado ao Republicanos. Atualmente exerce seu segundo mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul[1] e é presidente estadual do seu partido.[2] Até junho de 2021, Carlos apresentou alinhamento de 94% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[3]
Carlos Gomes | |
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Carlos Gomes em abril de 2016. | |
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até atualidade[1] |
Legislaturas | 55ª (2015 - 2019) 56ª (2019 - 2023) |
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de fevereiro de 2007 até 1º de fevereiro de 2015 |
Legislaturas | 52ª (2007 - 2011) 53ª (2011 - 2015) |
Secretário Estadual de Habitação e Regularização Fundiária do Estado do Rio Grande do Sul | |
Antecessor(a) | Fabrício Peruchin (União Brasil) |
Período | 08/11/2023 até presente |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio Carlos Gomes da Silva |
Nascimento | 13 de junho de 1972 (52 anos) Saúde, BA |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PPS (2005-2009) Repubicanos (2009-presente) |
Religião | Igreja Universal do Reino de Deus |
Profissão | Pastor e radialista |
Carlos Gomes nasceu no município de Saúde, na Bahia, em 1972 e é filho de Antonio Gomes da Silva e Deira Maria da Silva. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 12 anos e converteu-se à fé cristã na Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), onde conheceu sua esposa Sandra Delaqua. Em 1992, se tornou pastor e foi missionário no Rio de Janeiro, na Paraíba, em Goiás, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. Nesse último estado, formou-se radialista, apresentando diversos programas dos segmentos gospel e informativo.[4] Em setembro de 2005 filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS)[5] e na eleição estadual de 2006 se elegeu deputado estadual.[6] Em outubro de 2009 se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB),[5] levando um suplente tucano a entrar na justiça pedindo a cassação do mandato por infidelidade partidária, o que de fato ocorreu em fevereiro de 2010.[7] Na eleição estadual desse mesmo ano, entretando, Carlos Gomes se reelegeu deputado estadual.[6]
Ainda em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Carlos Gomes) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[8] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[9] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[10] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[11]
Na eleição de 2014, apoiando a candidatura não eleita de Ana Amélia Lemos (PP) ao governo do estado, Carlos se elegeu deputado federal.[6] Em seu primeiro mandato, ele cronologicamente votou a favor do PL 4330 da Terceirização;[12] a favor das Medidas Provisórias 664 e 665 (de ajuste fiscal propostas por Dilma Rousseff) relativas à pensão por morte e ao seguro desemprego respectivamente;[13][14] a favor do Impeachment de Dilma (PT);[14] a favor da cassação de Eduardo Cunha (PMDB);[14] a favor da PEC do Teto de Gastos;[14] a favor da reforma do ensino médio[14] a favor da Reforma Trabalhista;[14] contra assegurar a prática da vaquejada como manifestação cultural;[14] contra a rejeição da primeira denúncia contra Michel Temer (PMDB) e a favor da rejeição da segunda;[14] a favor da MP da reforma do FIES[14] e a favor da intervenção federal na segurança do RJ.[14] Carlos esteve ausente na votação sobre desobrigar a Petrobras de participar de todos os blocos de exploração do pré-sal.[14]
Na eleição estadual de 2018, o PRB apoiou a candidatura eleita de Eduardo Leite (PSDB) ao governo do estado, enquanto Carlos se reelegeu deputado federal.[6] Em seu segundo mandato na câmara, ele cronologicamente votou a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[15] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[15] a favor da MP da Liberdade Econômica;[15] a favor de alteração no Fundo Eleitoral;[15] a favor do aumento do Fundo Partidário;[16] contra cobrança de bagagem por companhias aéreas;[15] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[15] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[15] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[15] a favor da redução do Fundo Eleitoral;[15] contra a suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[15] a favor da ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[15] a favor do Contrato Verde e Amarelo;[15] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[17] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[15] a favor do congelamento do salário dos servidores;[15] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[15] duas vezes a favor da destinação de verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[18][19] a favor da autonomia do Banco Central;[15] a favor da manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[15] a favor da validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[20] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[15] a favor que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS;[15] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[21] a favor da privatização da Eletrobras[15] e a favor de dificultar a punição por improbidade administrativa.[22] Carlos esteve ausente nas votações sobre a MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[23] a anistia da dívida das igrejas;[24] acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades[15] e suspensão de despejos durante a pandemia.[15]
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Suplentes | Votos | Resultado[6] |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2006 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PPS | PPS / PSDB | Jorge Gobbi (PSDB), Mauro Sparta (PSDB) |
66.454 (1,23%) |
Eleito (7ª pessoa mais votada, 2ª na coligação) |
2010 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PRB | PRB / PSDB / PSL / PSC / PPS / PHS / PTdoB |
Elisabete Felice (PSDB), Jorge Drumm (PSDB) |
59.144 (1,05%) |
Reeleito (15ª pessoa mais votada, 4ª na coligação) |
2014 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PRB | PRB / PSDB / PP / SD | José Otávio Germano (PP), Yeda Crusius (PSDB) |
92.323 (1,68%) |
Eleito (29ª pessoa mais votada, 7ª na coligação) |
2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PRB | PRB / PSDB / PTB / PP / REDE | Ronaldo Santini (PTB), Ronaldo Nogueira (PTB) |
103.373 (1,88%) |
Reeleito (11ª pessoa mais votada, 2ª na coligação) |
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