Carlos Cardoso (jornalista)
jornalista moçambicano (1951-2000) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Cardoso (Beira, 1951 – Maputo, 22 de novembro de 2000) foi um jornalista moçambicano assassinado quando investigava um presumível caso de corrupção em um dos maiores bancos de Moçambique. [1]
Carlos Cardoso | |
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Nascimento | 10 de agosto de 1951 Beira |
Morte | 22 de novembro de 2000 (49 anos) Maputo |
Cidadania | Moçambique |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista, político |
Biografia
Iniciou a atividade jornalística em 1975, no semanário Tempo. Continuou na Rádio Moçambique e na Agência de Informação de Moçambique (AIM), onde foi diretor por dez anos. Durante vinte anos exerceu o jornalismo como uma forma de contribuir com o seu país.[2]
O jornalista também dedicou-se às artes plásticas e realizou sua primeira exposição de pintura no ano de 1990, na cidade de Maputo, denominada de "Os habitantes do forno".[2]
Depois de vários anos trabalhando em órgãos de imprensa do Estado (os únicos que existiam em Moçambique até à abertura política), Cardoso foi membro fundador da primeira cooperativa de jornalistas, a Mediacoop, proprietária do semanário "Savana" e do diário Mediafax, em 1992. Em 1997, fundou o seu próprio diário, também distribuído por fax, o "Metical" que, tal como o nome indica (Metical é a moeda de Moçambique), era virado essencialmente para questões económicas. [1]
Bibliografia
- Fauvet, Paul e Marcelo Mosse. 2004. "É Proibido pôr Algemas nas Palavras - Uma Biografia de Carlos Cardoso". Editorial Caminho. Lisboa.
Referências
- Cardoso, Carlos (2002). Os habitantes do forno. [S.l.]: Promédia. pp. 2–9
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