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escritor e jornalista moçambicano (1945-2021) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Raul Alves Calane da Silva (Lourenço Marques, 20 de Outubro de 1945 — Maputo, 29 de janeiro de 2021) foi um poeta, escritor e jornalista moçambicano.[1]
Calane da Silva | |
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Conhecido(a) por | Escritor, poeta, jornalista e professor. |
Nascimento | 20 de outubro de 1945 Lourenço Marques, Moçambique |
Morte | 29 de janeiro de 2021 (75 anos) Maputo, Moçambique |
Residência | Maputo Moçambique |
Nacionalidade | Moçambicano |
Prémios | Prémio José Craveirinha de Literatura (2010) |
Calane da Silva coordenou a Gazeta Artes e Letras da revista Tempo, em 1985, e foi chefe da redação da Televisão Experimental de Moçambique, em 1987. Foi igualmente membro da direcção da Associação dos Escritores Moçambicanos. Dirigiu, ainda, o Centro Cultural Brasil-Moçambique, em Maputo.[2]
Após alguns dias internado na capital moçambicana em janeiro de 2021, Calane da Silva morreu vítima da COVID-19.[2]
Obteve o grau de mestre em Linguística Portuguesa pela Universidade do Porto, com a dissertação A pedagogia do léxico: as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha,[3] bem como o grau de doutor em Linguística Portuguesa pela mesma universidade com uma tese intitulada Do léxico à possibilidade de campos isotópicos literários.[4]
Foi docente de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa da Universidade Maputo e Director do Centro Cultural Brasil-Moçambique em Maputo, sendo responsável pela dinamização das actividades culturais que nos últimos anos se assistem naquele local. Foi embro do Conselho Consultivo do MIL: Movimento Internacional Lusófono.
Foi condecorado, em 2011, em Maputo, com a Comenda da Ordem de Rio Branco, por ocasião do Dia do Diplomata.
Em 22 de novembro de 2011 foi anunciado como vencedor do Prémio José Craveirinha, o maior galardão literário moçambicano, que distinguiu a sua carreira na literatura e no ensaio.[5]
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