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político Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Caio Norbano Flaco (em latim: Gaius Norbanus Flaccus) foi um político da gente Norbana da República Romana nomeado cônsul em 38 a.C. com Ápio Cláudio Pulcro. De origem etrusca,[1] era neto de Caio Norbano. Sua família sofreu com as proscrições de Sula, mas caiu nas graças de Júlio César.[1] Depois da morte dele, os Norbanos passaram a apoiar Otaviano, o filho adotivo de César.[2] Caio Norbano Flaco, cônsul em 24 a.C., era seu filho.
Caio Norbano Flaco | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 38 a.C. |
Norbano foi eleito pretor em 43 a.C.[4] Com a criação do Segundo Triunvirato e o início da Guerra Civil dos Liberatores, em 42 a.C., Norbano e outro general, Lúcio Decídio Saxa, foram enviados por Marco Antônio e Otaviano com oito legiões até a Macedônia para lutar com os assassinos de César.[5] Com ordens de marcharem rapidamente até a Trácia e defenderem os passos de montanha, interrompendo a Via Egnácia, Norbano e Saxa encontraram as tropas combinadas de Caio Cássio Longino e Marco Júnio Bruto perto de Filipos.[6][7] Como estavam em menor número, Norbano e Saxa ocuparam uma posição perto de Filipos que impediu o avanço dos republicanos. Determinados a encontrar uma forma de passar, Bruto e Cássio conseguiram obrigar Norbano a deixar sua posição, mas ele descobriu a emboscada em tempo de recuperá-la.[8] Quando Bruto e Cássio conseguiram flanqueá-los, Norbano e Saxa recuaram até Anfípolis.[9] Quando Marco Antônio e o grosso das tropas dos triúnviros chegaram, encontrou Anfípolis bem guardada e deixou Norbano no comando da cidade. Depois da Batalha de Filipos, Otaviano deixou Norbano a cargo de seu próprio acampamento.[10]
Com a vitória em Filipos, Norbano conseguiu o prestígio reservados aos que participavam de uma campanha vitoriosa.[2] Como recompensa por seu serviço, em 38 a.C., Otaviano nomeou Norbano cônsul juntamente com Ápio Cláudio Pulcro,[11] os primeiros a terem dois questores cada, e ambos foram enviados para a Hispânia Ulterior.[12] Depois de seu mandato, Norbano serviu como procônsul na Hispânia (36-34 a.C.) e fundou, segundo orientações de Otaviano, a colônia de Norba Cesarina (moderna Cáceres),[13] pelo qual celebrou um triunfo em 12 de outubro de 34 a.C.[14] Logo depois da Batalha de Ácio, em 31 a.C., foi nomeado procônsul da Ásia.[15][16] Ele aparece pela última vez como um membro do colégio sacerdotal dos quindecênviros (em latim: "quindecemviri sacris faciundis") em 17 a.C..
Norbano era casado com uma filha de Lúcio Cornélio Balbo, o Jovem,[17] e teve pelo menos um filho, Caio Norbano Flaco. Seus netos, Caio Norbano Flaco e Lúcio Norbano Balbo foram cônsules em 15 e 19 respectivamente.
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Caio Coceio Balbo (suf.) com Públio Alfeno Varo (suf.) |
Ápio Cláudio Pulcro 38 a.C. com Caio Norbano Flaco |
Sucedido por: Lúcio Canínio Galo |
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