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Cafir[1] (em árabe: كافر; romaniz.: kāfir; plural: كفّار, kuffār) é um termo árabe que significa "incrédulo" ou "descrente" ou "não muçulmano",[2] ou aquele que "tapa" ou "esconde" (a verdade). O termo[3][4][5] alude a uma pessoa que rejeita ou descrê em Deus (Alá) como descrito pelo islã de acordo com os ensinamentos do profeta islâmico Maomé[6] e nega o domínio e a autoridade do Deus islâmico, sendo assim frequentemente traduzido como "infiel". De acordo com o estudioso austro-húngaro Muhammad Asad, "infiel" é uma tradução errônea de cafir feita por vários estudiosos[7] e traduções ocidentais do Alcorão, já que não é sinônimo de "não-muçulmano"; assim, alguém que faz boas ações sem qualquer expectativa de recompensas mundanas não é um cafir.[8][9][10]
Ao mesmo tempo, cafir é às vezes usado como um termo pejorativo,[3][11][12] particularmente por membros de movimentos islâmicos.[13] Descrença é chamada kufr. O cafir é às vezes usado como sinónimo de mushrik (مشرك, aqueles que cometem politeísmo), outro tipo de infractor religioso mencionado com frequência no Alcorão e em outras obras islâmicas.[14] A prática de declarar um outro muçulmano como cafir é conhecido como takfir.[15] A pessoa que nega a existência de um criador é chamada dahriya.[16]
O termo deu origem à palavra portuguesa "cafre" e inglesa kaffir, que geralmente designam de forma pejorativa pessoas de raça negra, especialmente na África Austral.[17]
Kufr: Unbelief; non-Muslim belief (Kāfir = a non-Muslim, one who has received no Dispensation or Book; Kuffār plural of Kāfir).
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