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Célia Mazzei e Celma Mazzei, conhecidas como Célia & Celma (Ubá, 2 de novembro de 1952[1]), são uma dupla de irmãs gêmeas univitelinas[2], cantoras de música sertaneja do Brasil.[3]
Celia & Celma | |
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Informação geral | |
Nascimento | 2 de novembro de 1952 (71 anos) |
Origem | Ubá-MG |
País | Brasil |
Gênero(s) | sertanejo, música de raiz brasileira |
Página oficial | http://www.celiaecelma.com.br/ |
Entraram em cena pela primeira vez aos cinco anos de idade, para cantar músicas sertanejas e italianas em circo armado em sua terra natal.[1]
Formaram na adolescência, nos anos 1960, o Conjunto Garotas, alardeado com o primeiro grupo instrumental feminino do Brasil. Celia tocava bateria no conjunto enquanto Celma pilotava o contrabaixo acústico.[1][4]
Foram admitidas, em 1968, como vocalistas do grupo O som psicodélico de L.C.V., do pianista carioca Luiz Carlos Vinhas.[1]
Ainda no início da carreira, conheceram Carlos Imperial e formaram – com ele, Ângelo Antônio e Gastão Lamounier Neto – um grupo vocal chamado A Turma da Pesada, sucesso nos anos 1970. Pouco antes, no final da década anterior, ganharam um festival em Juiz de Fora, com a música Mandinga.[4]
Em 1984, fizeram temporadas de apresentações com Cauby Peixoto, no Rio de Janeiro.[4]
Em 1987, gravaram o primeiro disco solo.
Em novembro de 1990, Celia & Celma interpretaram personagens também cantoras, Luminada e Luminosa, na novela Ana Raio e Zé Trovão, da Rede Manchete[4], além de fazerem parte da trilha sonora da telenovela.[5]
Em 1997, lançaram o LP Ary Mineiro, mostrando faces desconhecidas do autor de Ary Barroso. Descobriram pérolas como Aquarela Mineira, composta 11 anos depois da obra mais conhecida do compositor, Aquarela do Brasil. E também Mês de Maria, que remete à religiosidade tão presente no interior de Minas. Tem também Teus Óio, primeira composição de Ary.[4]
Em 2000, lançam Brasil na Mesma Toada, com obras de João de Barro, João Pacífico e Herivelto Martins e de autores como Raul Seixas, Ivan Lins e Caetano Veloso.[4]
Em 2004, contracenaram com Ronald Golias no humorístico “Meu Cunhado”, do SBT, poucos meses antes do seu falecimento.
Elas já produziram, apresentaram e dirigiram seu próprio programa de TV, transmitido pelo Canal Rural de abril de 1998 a abril de 2007.[4][6]
Também lançaram dois livros – Cozinha Caipira de Celia e Celma e Do Jeitinho de Minas – e um CD com receitas cantadas. Do Jeitinho de Minas ganhou prêmio internacional em 2006, na categoria Culinária Regional, com premiação em Pequim.[4]
Em 2011, elas gravam o CD Lembrai-vos… das Procissões e Devoções de Minas, com os cânticos sacros dos tempos de infância e adolescência.[4]
Além de percorrer o Brasil todo, fizeram temporada de seis meses no Japão, em um bar chamado Saci Pererê, com músicos japoneses.[4]
Em 2020, lançam o álbum "Celia & Celma 50 anos – Duas vidas pela arte". O disco é uma gravação ao vivo de um show feito pela dupla em 6 de junho de 2018 no Teatro Itália, na cidade de São Paulo, com participações de Altemar Dutra Jr., As Galvão, Claudette Soares, Renato Teixeira e Wilson Simoninha.[1][2]
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