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historiador e cientista político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Boris Fausto (São Paulo, 8 de dezembro de 1930 - São Paulo, 18 de abril de 2023[2]) foi um historiador e cientista político brasileiro.
Boris Fausto | |
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Boris Fausto em 2015. | |
Nascimento | 8 de dezembro de 1930 São Paulo, SP |
Morte | 18 de abril de 2023 (92 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Filho(a)(s) | 2[1] |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Ocupação | Historiador, professor, cientista político e advogado |
Prêmios | Prémio Jabuti (1995) |
Magnum opus | A Revolução de 30: historiografia e história |
Escola/tradição | História |
Principais interesses | História do Brasil Economia Filosofia política Sociologia |
Nascido em uma família de imigrantes judeus, filho de Eva Fausto, nascida na Turquia, e Simon Fausto, na região da Transilvânia, hoje Romênia, frequentou o então chamado curso primário e o ginasial do Colégio Mackenzie e o ciclo colegial do Colégio São Bento. Concluiu, respectivamente, graduação e mestrado em Direito e História pela Universidade de São Paulo.
Realizou uma carreira profissional paralela como assessor jurídico da USP e como historiador. Sob o último aspecto, desenvolveu pesquisas principalmente sobre a história política do Brasil no período republicano, sobre a imigração em massa para o Brasil, crime e criminalidade em São Paulo, e sobre o pensamento autoritário.[3]
Escreveu artigos para diversos periódicos nacionais, entre eles Piauí[4] e a Folha de S. Paulo.
Sua principal obra é A Revolução de 1930 - historiografia e história publicada pela primeira vez em 1970 e considerada ainda hoje um clássico das ciências sociais brasileiras, na qual, apesar de ser paulista, Boris Fausto contesta as versões que defendem São Paulo durante a Revolução de 1930 e na Revolução Constitucionalista de 1932. Uma de suas obras mais populares[carece de fontes] é História do Brasil, onde analisa os 500 anos de história brasileira com foco para o ensino médio. Escreveu também Trabalho Urbano e Conflito Social e Crime e Cotidiano.
Em 1961, casou-se com a educadora e sócia fundadora da Escola Vera Cruz, Cynira Stocco Fausto (1931-2010), com que teve dois filhos, o sociólogo Sérgio Fausto e o antropólogo Carlos Fausto.[5]
Alguns anos antes de falecer, publicou O Crime da Galeria de Cristal, em que olha para o gênero True Crime, que vem crescendo em popularidade. Por meio de seu olhar atento de historiador, abordou três dos crimes mais célebres do Brasil, traçando um paralelo histórico com a industrialização e crescimento de São Paulo como uma metrópole. O Crime da Galeria de Cristal, em particular, marcou época como um dos primeiros exemplos de uma mulher absolvida por legítima defesa da honra (outro exemplo foi Sylvia Serafim, alguns anos depois)[6].
No ano de 2021, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em sua residência em São Paulo.[7] Posteriormente, conseguiu recuperar-se do acidente.[8]
Coleção lançada na década de 1990 e reeditada nos anos 2000 pela Editora Bertrand Brasil, escrita em parceira com Sérgio Buarque de Hollanda.
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