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O Harpoon é um sistema de míssil antinavio originalmente desenvolvido pela McDonnell Douglas dos Estados Unidos da América, cuja produção e desenvolvimento se encontra agora sob a tutela da Boeing Integrated Defense Systems. Em 2004, a Boeing entregou a 7000ª unidade produzida, desde a entrada desta poderosa arma ao serviço, em 1977. O sistema de mísseis foi já desenvolvido para uma versão de ataque costeiro, o Standoff Land Attack Missile (SLAM).
Boeing AGM-84 Harpoon | |
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Boeing AGM-84 Harpoon | |
Tipo | Míssil antinavio |
Local de origem | Estados Unidos |
História operacional | |
Em serviço | 1977–presente |
Histórico de produção | |
Fabricante | McDonnell Douglas |
Custo unitário | US$ 1,4 milhões[1] |
Quantidade produzida |
7 500[2] |
Especificações | |
Peso | 691 kg |
Comprimento | 3,8 m, lançado ao ar; 4,6 m, lançados a partir de superfície ou submarinos |
Diâmetro | 34 cm |
Alcance efetivo | 139 km para o Harpoon Block I & Block IC (navios); 124 km para o Harpoon Block II (navios); 220 km para o Block IC (lançado pelo ar) |
Alcance máximo | 280 km |
Motor | Teledyne CAE J402 turbojato/propulsor sólido para lançamento de superfície e submarino; superior a 2.700 N de empuxo |
Velocidade | 864 km/h |
O Harpoon faz uso da tecnologia de active radar homing e trajectória a muito baixa altitude para aumentar a precisão e sobrevivência do próprio míssil. As plataformas de lançamento possíveis são:
Da concorrência a este míssil, destacam-se o Exocet de fabrico francês, o russo SS-N-25 e o chinês C-602.
O Harpoon foi introduzido pela primeira vez em 1977 em resposta ao afundamento do contratorpedeiro Israelita Eilat, em 1967, pelos mísseis antinavio soviéticos Styx. Inicialmente projectado para ser lançado do ar pela Marinha dos Estados Unidos, o Harpoon foi adaptado para ser lançado a partir dos bombardeiros B-52G da Força Aérea dos EUA, pois poderiam transportar 8 a 12 unidades. Entretanto, seria adaptado para lançamento por F-16 Fighting Falcons, intensivamente utilizados pelos EUA, Singapura e Emirados Árabes Unidos. A Força Aérea da República da Singapura opera também 5 Fokker-50 Aviões de Patrulha Marítima (MPA) dotados de sonares e sensores para lançamento do míssil Harpoon. A Real Força Aérea Australiana pode disparar mísseis AGM-84 a partir dos seus aviões F-111C/G Aardvark, F/A-18 Hornet e AP-3C Orion. A Real Marinha Australiana dotou o seu maior equipamento de superfície para o Harpoon, bem como os submarinos da classe Collins. A Força Aérea Espanhola e a Marinha do Chile sou outros utilizadores do AGM-84D e podem disparar estes mísseis a partir de F-16, navios e aviões P-3 Orion. Também a Marinha Real Britânica integrou o Harpoon em muitos tipos de navios e submarinos, e a Real Força Aérea utiliza-o no seu avião de patrulha marítima Nimrod MR2. Outro utilizador do Harpoon é a Marinha do Paquistão, que o utiliza em fragatas e em P-3C Orion.
Esta versão, construída na óptica de um confronto com a União Soviética, dispunha de um tanque de combustível maior. A missão foi, após 1991, considerada improvável, e a produção não atingiu um número significante.
A versão Block IE estava dotada de uma cabeça com tracker óptico, emprestada do AGM-62 Walleye, um receptor GPS e a ligação de dados do míssil AGM-65 Maverick. Oferecia um alcance médio, mantendo a usabilidade em todas as condições atmosféricas, podendo ser utilizada para ataque de navios nas docas, já que estão tipicamente próximos uns dos outros, ou alvos terrestres. A reutilização da electrónica e sensores já ao serviço em outras armas permitiu reduzir o custo de produção associado.
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