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banda de crossover trash brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Black Pantera é uma banda brasileira de crossover thrash formada em Uberaba, em 2014.
Black Pantera | |
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Informação geral | |
Origem | Uberaba, (MG) |
País | Brasil |
Gênero(s) | |
Período em atividade | 2014—atualmente |
Gravadora(s) | Deckdisc |
Integrantes | Charles Gama Chaene da Gama Rodrigo "Pancho" Augusto |
Página oficial | instagram |
É composta por Charles Gama (guitarra, vocal), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo "Pancho" Augusto (bateria).[1] Todos são negros e a banda aborda temas como política, racismo e discriminação em geral em suas letras.[2] O nome da banda é uma homenagem aos Panteras Negras.[3][4][5][6][7][8][9][10]
A Black Pantera foi influenciada por Bad Brains, Rage Against the Machine, Tupac, Motörhead, James Brown, Metallica, Living Colour, Raimundos, Sepultura e Devotos. Seu som tem elementos de thrash metal, hardcore punk e crossover thrash.[11][1][3][5][12][13]
Se apresentaram em festivais como o Afropunk e o Download Festival, além de terem aberto shows ou tocado com bandas como Dead Fish, System of a Down, Slayer, Project46, O Rappa e Sepultura.[3][5][9][10][14] Já se apresentaram na Colômbia, França, Itália e Estados Unidos.[2][4][9][10][12]
A banda foi formada em abril de 2014 na cidade de Uberaba[3], pelos irmãos Charles Gama (guitarra, vocal, letras) e Chaene da Gama (baixo) juntamente ao baterista Rodrigo "Pancho" Augusto.[1] Inicialmente, Chaene e Rodrigo haviam recusado convite para integrar o projeto, mas depois aceitaram ao ouvir os primeiros materiais preparados por Charles.[12] O primeiro disco, autointitulado, saiu em 2015.[4][8][13][15][16] O álbum começou a ser preparado quando da fundação do trio e ficou pronto 17 meses depois, sendo lançado no mês de outubro.[5]
Em 2016, foram tocar na edição francesa do festival Afropunk[9], tendo que promover uma campanha de financiamento coletivo para cobrir as despesas da viagem internacional.[5]
Em 2018, lançaram o segundo disco, Agressão[4][15][16], precedido pelo clipe "Prefácio".[10] No início do ano seguinte, lançaram a faixa "Punk Rock Nigga Roll"[3], acompanhada de um clipe[17], e depois assinaram com a Deckdisc[4][8], após o produtor Rafael Ramos assistir a um show deles com o Dead Fish.[18] Na época, planejavam um álbum para 2020.[8][18][19]
Durante uma passagem pela Itália, acreditam terem sofrido discriminação racial em um posto de gasolina, no qual foram abordados e revistados por uma equipe policial que não fez o mesmo com nenhum dos vários outros clientes que estavam no local.[12][13] De acordo com os músicos, os policiais apontaram irregularidades segundo eles inexistentes na van utilizada pela banda, além de terem rido enquanto os músicos partiam num reboque.[12][11]
Em junho de 2020, por ocasião do assassinato de George Floyd, lançaram a música "I Can't Breathe", cujo título referencia a frase dita pelo cidadão negro enquanto era asfixiado por um policial durante uma abordagem.[11][4][6][7][8][13][16][20][21][22] O vídeo da ação foi visto no dia 27 de maio por Charles, que se inspirou nele para criar a canção. Dois dias depois a banda se reuniu para gravar a peça e seu clipe.[4][6][7][13][16][20][21][22] A canção protesta também contra outros casos de brutalidade policial, como as mortes de João Pedro e Ágatha Felix.[8][22] O vídeo, dirigido por Leonardo Ramalho da Pajé Filmes (que já havia dirigigo o clipe de "Punk Rock Nigga Roll"[17]), mostra Charles sendo enforcado por uma única mão branca; a estética tem como objetivo mostrar que os negros, embora sejam maioria na população mundial, ainda são subjugados pelos racistas.[4][6][7][8][13][16][20][21][22]
Ainda em 2020, lançaram o EP Capítulo Negro, com releituras de "Identidade", de Jorge Aragão; "Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro", d'O Rappa; e "A Carne", de Farofa Carioca, tornada notória numa versão de Elza Soares.[23]
Em 10 de outubro de 2020, participaram da primeira edição on-line do evento "Sim à Igualdade Racial", organizado pelo Instituto Identidade Brasil.[24] No mês seguinte, participariam da primeira edição brasileira do Afropunk, mas o mesmo foi cancelado por conta da Pandemia de COVID-19 e convertido em um evento on-line a ser realizado no final de outubro do mesmo ano.[25]
Em 1 de fevereiro de 2022 o grupo foi anunciado como uma das bandas a se apresentarem no Palco Sunset do Rock in Rio, juntamente à banda Devotos.[26][27][28] O convite havia sido feito em 2020, mas a banda não pôde anunciar a participação por conta de um contrato de confidencialidade.[26] Por ocasião do anúncio, foram convidados pelo jornal O Globo para entrevistar o grupo Living Colour.[11][29]
Em 2022, foram indicados ao Prêmio Multishow, na categoria "Grupo do Ano".[30]
Em março de 2023, se apresentam no festival Lollapalooza Brasil.[31][32][33] No mesmo lançam o videoclipe da música “Não Fode meu Rolê”.[34][35]
Em maio de 2024, é lançado o single “Tradução”, acompanhado de videoclipe[36][37], música do novo álbum da banda.[38][39][40] Em 24 de maio de 2024, é lançado o quarto álbum da banda, Perpétuo, pela Deck.[41][42][43][44][45] A capa foi inspirada em imagem emblemática do grupo norte-americano Panteras Negras em frente ao Tribunal de Oakland, na Califórnia (EUA), em 30 de julho de 1968.[41][46]
Álbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
EPs
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