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filme de 2007 dirigido por Stuart Townsend Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Battle in Seattle (Batalha em Seattle(título em Portugal) ou Batalha de Seattle (título no Brasil)) é um longa-metragem político de ação lançado em 2007[1] marca a estreia do diretor Stuart Townsend. Seu enredo trata de diferentes personagens fictícios que participam das manifestações contra reunião da OMC em Seattle em 1999. O filme estreou 22 de Maio de 2008 no Festival Internacional de filmes de Seattle.
Battle in Seattle | |
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Battle in Seattle Batalha em Seattle (prt) Batalha de Seattle (bra) | |
Estados Unidos 2007 • cor • 100 min | |
Género | ação e drama |
Direção | Stuart Townsend |
Roteiro | Mary Aloe |
Elenco | André Benjamin Jennifer Carpenter Woody Harrelson Martin Henderson Ray Liotta Connie Nielsen Michelle Rodriguez Channing Tatum Charlize Theron |
Idioma | inglês |
O filme retrata o protesto em 1999, mostra como milhares de ativistas chegaram em massa a Seattle em Washington para protestar a Conferência Ministerial WTO (Organização de Comércio Mundial). A OMC é considerada pelos protestantes contribuinte do alargamento da disparidade socioeconômica entre ricos e pobres ao mesmo tempo em que esta afirma participar do processo para que a disparidade, fome mundial, doenças e morte diminuam. O filme dá um zoom em vários personagens fictícios durante estes cinco dias de 1999, como manifestantes que protestaram no encontro da OMC nas ruas de Seattle. O filme retrata conflitos entre os protestantes pacíficos e a minoria cometendo deterioração de propriedades, conhecidos como Black Bloc, os quais tiveram suas ações cobertas vastamente pela mídia. Apesar do início pacífico do protesto com intuito de parar a discussão da OMC, a polícia passou a infringir a multidão com gás lacrimogênio quando a essa se negou a sair das ruas e assim a situação se transformou em tumulto total e Estado de Emergência que encurralou os protestantes conta o Departamento de Polícia de Seattle e a Guarda Nacional.
Mesmo filme sendo baseado em eventos reais, os personagens são fictícios.
O filme recebeu análises mistas dos críticos, recebendo 54% de classificação positiva de diversas análises do site Rotten Tomatoes, de Janeiro de 2016. O consenso crítico foi que o filme, apesar de “Bem intencionado e passional, este documentário dramático sobre protestos contra OMC de 1999 dá mais ênfase em política do que no desenvolvimento das personagens”[2]. A New york magazine chamou o filme de “um triunfo”[3] ao mesmo tempo crítico do Chicago Sun-Times, Roger Ebert deu ao filme 3 de 4 estrelas e o descreveu como “ nem um documentário, nem um drama, mas interessante mesmo assim” e o comparou com antigos filmes políticos como Medium Cool[4]. De acordo com EW.com, o filme “parece um filme de TV ruim: um drama baseado nos protestos que interromperam OMC de 1999 em realizada em Seattle. Ainda assim, Stuart Townsend recria tudo com paixão e habilidade.”[5] O filme também recebeu críticas positivas do The Hollywood Report e da Variety[6]
Apesar do diretor Stuart Townsend salientar a intenção de relatar os eventos do protesto com precisão, o filme foi criticado grupo anarquista CrimethInc. pelo que entenderam como relato sensacionalista dos eventos. Em um panfleto intitulado “ And What About Tomorrow?” (E sobre amanhã?), o grupo alega que os protestos foram caracterizados no filme como uma revolta isolada e espontânea na qual um “pequeno grupo marginal” de anarquistas black blocs “roubam o show” enquanto que CrimethInc. afirmam que "os anarquistas estavam envolvidos em todos aspectos do protesto” incluindo organização não violenta e Food Not Bombs (Comida, não Bombas), e creditam a adoção de táticas de ação anarquista direta com o sucesso do levante. Uma análise publicada pelo Anarkismo elogiou filme como “claramente bem pesquisado”, citando o andamento temporal e narrativa geral bem precisa, mas criticou a apresentação da política anarquista como unidimensional e caricata.
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