Batalha de Isso (194)
antiga batalha travada em 194 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
antiga batalha travada em 194 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Batalha de Isso foi a terceira grande batalha travada em 194 entre as forças do imperador Sétimo Severo e seu rival, Pescênio Níger, durante os eventos do "ano dos cinco imperadores".
Batalha de Isso | |||
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Ano dos cinco imperadores | |||
Data | 194 | ||
Local | Isso | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória decisiva dos severianos | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Localização de Isso no que é hoje a Turquia |
Níger era o governador romano da Síria que havia sido aclamado imperador por suas tropas — assim como Severo — depois da morte de Pertinax.
Depois de sucessivas derrotas nas batalhas de Cízico e Niceia, ambas em 193, o exército de Níger conseguiu recuar com sucesso para os montes Tauro, onde passou a defender as Portas da Cilícia. Na época, o comandante das forças severianas, Tibério Cláudio Cândido, foi substituído por Públio Cornélio Anulino, provavelmente por não ter conseguido impedir a retirada ordenada do que restava do exército de Níger[1].
Finalmente, depois que Anulino chegou à Síria, a batalha final foi travada em maio de 1994, perto de Isso, o mesmo local onde Alexandre, o Grande, derrotou o rei persa Dario III em 332 a.C.[1]. Severo se aproveitou dos reféns que havia feito entre os filhos dos governadores provinciais, que ficavam em Roma, e também das rivalidades locais entre as cidades da região, o que encorajou muitos destes governadores a mudarem de lado, o que resultou na deserção de uma legião inteira inteira e na sublevação de diversas cidades sob controle de Níger[1].
Os severianos atacaram primeiro, sob uma chuva de flechas, pedras e lanças. Segundo Dião Cássio, os legionários severianos se formaram em tartaruga (em latim: testudo), uma formação na qual eles juntam seus escudos unidos uns aos outros para se protegerem[2], e revidaram com seus próprios projéteis[3] (porém, é possível que não tenha sido um testudo verdadeiro, geralmente utilizado durante cercos ou contra atacantes muito velozes, como a cavalaria[2]). Na mesma hora, a cavalaria severiana atacou pela retaguarda[3]. O combate foi duro, mas, no final, Severo conseguiu uma vitória decisiva e Níger fugiu para Antioquia. É provável que uma tempestade repentina tenha tido algum papel na vitória, diminuindo o moral das tropas de Níger, que estavam de frente para ela, pois eles atribuíram sua aparição a uma interferência divina[4].
Um arco triunfal foi construído no local para comemorar a vitória[1].
Apesar da derrota de Níger não ter encerrado a guerra entre os dois rivais pelo controle do oriente (Níger foi capturado e assassinado dias depois), a cidade de Bizâncio resistiu ao cerco pelas tropas severianas até 196, possivelmente esperando que um terceiro rival pelo trono imperial, o governador da Britânia, Clódio Albino, que era, pelo menos nominalmente, aliado de Níger, derrotasse Severo no ocidente. Porém, o inverso ocorreu na Batalha de Lugduno.
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