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Bandeira do Reino Unido
bandeira nacional Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A bandeira nacional do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, também conhecida por Bandeira da União (em inglês: Union Flag), é resultado da sobreposição desses elementos:
- A cruz de São Jorge, da bandeira da Inglaterra (vermelha, no meio, com fundo branco);
- A cruz de Santo André, da bandeira da Escócia (branca, em formato de X, com fundo azul);
- A cruz de São Patrício, que representa a Ilha da Irlanda (vermelha em formato de X, com fundo branco).[4]
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O País de Gales, a outra nação britânica, por sua vez, nunca foi representado na bandeira do Reino Unido, tendo sido neste sentido considerado, juntamente com a Cornualha, como uma região da Inglaterra, portanto também representado na bandeira da União pela bandeira inglesa, da cruz de São Jorge[5]. Os galeses, cuja bandeira oficial constitui-se em um dragão vermelho sobre fundo horizontalmente dividido entre as cores branca (metade superior) e verde (inferior), também têm sua própria cruz, a de São Davi (amarela, no meio, sobre fundo preto).[6]
Em 1 de maio de 1707, ocorreu a união das coroas da Inglaterra e Escócia, dando origem ao Reino da Grã-Bretanha, cuja bandeira uniu a cruz de São Jorge à cruz de Santo André. A União da Irlanda com a Grã-Bretanha, e consequente adição da cruz de São Patrício, só se realizaria em 1801, dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.


A bandeira ficaria inalterada mesmo com a independência da maior parte da Irlanda, que tornou-se em 1922 um país reconhecidamente independente com o nome oficial de Estado Livre Irlandês, fazendo o Reino Unido alterar seu nome oficial para o atual em 1927.
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Comunidade Britânica
Resumir
Perspectiva
As antigas bandeiras coloniais britânicas ocasionalmente embutiam nelas mesmas a bandeira do Reino Unido, normalmente no canto superior esquerdo, situação ainda corrente em territórios ainda pertencentes ao país[7]. Muitas ex-possessões britânicas, ao adquirirem independência, alteraram não só seus nomes, como também suas bandeiras de forma que a referência à Union Flag foi retirada do pavilhão nacional, para simbolizar o fim dos tempos coloniais.
Entretanto, alguns países soberanos ainda utilizam a bandeira do Reino Unido, todos da Oceania: notadamente Austrália e Nova Zelândia - cujas dependências de Niue e Ilhas Cook também utilizam a bandeira britânica -, além de Fiji e Tuvalu[8]. Por muito tempo também a África do Sul, mesmo após a independência em 1910, usou bandeiras que incluíam referências à britânica. O Canadá tornou-se independente em 1931, mas continuou a utilizar a bandeira adotada dez anos antes até 1957, quando outra bandeira que também exibia o símbolo britânico passou a ser utilizada. Esta perdurou até 1965, quando foi trocada pela atual.[9]
A Rodésia do Sul, quando declarou em 1964 independência não-reconhecida, tornando-se então simplesmente Rodésia (pois a Rodésia do Norte, independentemente reconhecida, mudara de nome para Zâmbia), também procurou apagar o registro colonial em sua bandeira de facto, embora a bandeira de jure ainda carregasse o símbolo britânico. Só quando tornou-se reconhecidamente o Zimbábue, quinze anos depois, é que a bandeira oficial do país ficaria sem a marca britânica.[10][11]
O Havaí, atualmente estado dos Estados Unidos, também comporta a bandeira britânica na parte superior esquerda de sua bandeira, desde a época em que foi ocupado pelos britânicos. É o único Estado dos EUA a fazer referência ao Reino Unido na bandeira.[12]
Também aparece nos estados australianos de Nova Gales do Sul, Queensland, Austrália Meridional, Austrália Ocidental, Vitória e Tasmânia[13]; e nas províncias canadenses de Colúmbia Britânica, Ontário e Manitoba.[14]
Países soberanos
Dependências
Estados-membros de países
Antigas bandeiras coloniais
América
Eurásia
África
Oceania
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Ver também
Referências
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