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Antiga instituição bancária brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Banco do Estado de São Paulo (Banespa) foi um banco brasileiro que servia o Estado de São Paulo. É originário do Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo (BCHASP), que foi fundado em 1909.[1]
Banespa | |
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Logo do Banespa usada a partir de 1975. | |
Logo do Banespa após a aquisição pelo Grupo Santander. | |
Razão social | Banco do Estado de São Paulo S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Atividade | Serviços financeiros |
Gênero | Sociedade de economia mista |
Fundação | 14 de junho de 1909 4 de novembro de 1926 como Banespa |
Encerramento | 2001 |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Área(s) servida(s) | São Paulo |
Proprietário(s) | Governo do Estado de São Paulo (1909-1996) Governo Federal (1996-2000) Grupo Santander (2000-2001) |
Empregados | 37200 (2000) |
Produtos | Serviços bancários |
Ativos | R$ 20.9 bilhões (2000) |
Lucro | R$ 406.7 milhões (2000) |
Faturamento | R$ 406.7 milhões (2000) |
Antecessora(s) | Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo |
Sucessora(s) | Santander Banespa |
Website oficial | www |
Foi privatizado em 2000 para o Grupo Santander.
Esta seção precisa de expansão com: Mais informações sobre o fim do banco e sua privatização.. Você pode ajudar expandindo-a. |
Fundado em 14 de junho de 1909, o Banco de Crédito Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo teve sua origem na iniciativa do então presidente do estado de São Paulo, Jorge Tibiriçá. Cinco anos depois, essas vantagens são estendidas e, por iniciativa do Secretário da Fazenda, Olavo Egydio de Sousa Aranha, o banco é criado com 75% de seu capitão para acionistas franceses e o governo estadual com o privilégio de nomear o diretor-fiscal.[carece de fontes] Em 4 de novembro de 1926, realiza-se a Assembleia Geral de Acionistas onde é aprovada a mudança do nome da instituição para Banco do Estado de São Paulo.[2]
Com a diretoria eleita por quatro anos sob o presidente Altino Arantes Marques, o banco passa por um período de expansão com aumento de empréstimos hipotecários e penhores agrícolas, até a Crise de 1929 onde foram adotadas medidas de contenção de gastos e seleção de recursos.[carece de fontes]
Com a Revolução de 1930, o governo paulista passa a emitir sua própria moeda que é distribuída pelo Banespa; que após a revolução é reconhecido pelo Banco do Brasil e pode ser trocado pela moeda nacional.[carece de fontes]
Contando com 65 agências no estado em 1935, e a inauguração da primeira agência fora de São Paulo em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), a diretoria planeja a construção do Edifício Altino Arantes para ser sua nova sede.[carece de fontes]
Na Década de 1940, o Banespa obtém a exclusividade de arrecadação do Tesouro do estado e do pagamento das verbas orçamentárias.[carece de fontes] Com prioridade nas lavouras do estado, o banco público de fomento era submetido aos mesmos regulamentos e normas de bancos privados de depósitos e descontos.[carece de fontes]
O Banespa financiava 80% da produção cinematográfica brasileira, tornando-se proprietário da Companhia Cinematográfica Vera Cruz em 1954. Integrando financiamentos do Governo Juscelino Kubitschek em eletrificação, transportes urbanos, viação aérea e ferrovias até 1962.
A Reforma Financeira limitou a concessão de Carta-patente para o funcionamento de novas agências. Visando ampliar sua rede, o Banespa incorpora o Banco Cordeiro (Rio de Janeiro), o Banco do Pará, o Banco de Crédito Pessoal, o Banco Nacional da Lavoura de do Comércio (SP) e o Banco de São Paulo.[carece de fontes]
O Banco se torna uma Empresa de capital aberto e consolida o conglomerado composto pelo banco, corretora de câmbio, crédito financeiro, distribuidora de títulos mobiliários, turismo e corretora de seguros.[carece de fontes]
No anos de 1974, inicia a construção do Núcleo de Serviços Banespa - NASBE, no bairro de Pirituba, São Paulo.[carece de fontes]
A partir de 1975, adota-se a sigla Banespa, com um faixa vermelha e outra preta ligando as letras SP, cores da bandeira do Estado de São Paulo, como o novo símbolo visual do banco. Além de um novo layout para as agencias e o padroniza em seus edifícios. Abre também uma linha de crédito para as estatais paulistas, sendo beneficiadas as Centrais Elétricas de São Paulo (CESP); a Rede de Estrada de Ferro de São Paulo (FEPASA); o Departamento Estadual de Estadas de Rodagens (DERSA); a Viação Aérea de São Paulo (VASP) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP).[carece de fontes]
O Banespa inicia a Década de 1980 com 674 agências e 17.937 funcionários. No final da década conta com um total de 37.919 funcionários e 1.332 pontos de atendimento.[carece de fontes]
O banco se moderniza, interligando sua rede de agências, instalando caixas eletrônicos, lançando a Rede Externa Banespa e o Plantão Banespa de Atendimento 24 horas. Incentiva, através do Conselho Municipal Banespa, vários projetos agrícolas no Estado de São Paulo como: o Cinturão Verde, São Paulo vai a Campo e outros. Lança também o Prêmio Banespa de Produtividade Agrícola. Essas ações permitiram a manutenção da sua posição de destaque no cenário financeiro nacional.[carece de fontes] Internamente, dinamiza as relações de trabalho com a criação da Diretoria de Representação dos Funcionários - DIREP com voz e voto nas reuniões de Diretoria do Banco, o Conselho de Representação - COREP e o Fundo Banespa de Seguridade Social - BANESPREV[carece de fontes]
O Banespa incorpora o Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo - BADESP e transforma-se em banco múltiplo que é composto pela carteira comercial (poupança); carteira de crédito; carteira de financiamento e investimento (crédito direto ao consumidor) e crédito imobiliário.[carece de fontes]
No mês de dezembro, depois de seguidos meses de balanço negativo e dificuldade para fechamento do caixa diário, o Banespa sofre intervenção do Banco Central e passa a ser gerido pelo Sistema de Regime de Administração Especial Temporário (RAET), que vigora até 1996, quando 51% das ações do estado são transferidas para o Governo Federal.[3]
Em junho de 1999, o nome Banespa é incorporado à razão social da instituição, passando, então, a denominar-se Banco do Estado de São Paulo - Banespa.[carece de fontes] O banco continuou informatizando toda sua rede de agências e departamentos, bem como lançando o Netbanking e o Homebanking Banespa.[carece de fontes]
O processo de privatização, iniciado em 1994, com a intervenção do Banco Central do Brasil, chega ao fim no ano de 2000. No dia 20 de novembro é leiloado, sendo arrematado pelo Grupo Santander Central Hispano.[4]
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2000
Banco do Estado de São Paulo SA no final da década de 1930 passava por um período de grande expansão e sua diretoria planejava transferir-se para um edifício mais condizente com as dimensões alcançadas pela Empresa.[carece de fontes]
A Diretoria então adquire um terreno na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, onde constrói seu edifício-sede (hoje Loja Casas Bahia). No entanto, sua localização era distante do centro bancário da cidade, compreendido pelo triângulo formado pelas ruas São Bento, Quinze de Novembro, Direita e adjacências.[carece de fontes]
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo possuía o Edifício João Brícola, na Rua João Brícola. Entrando em entendimentos - Irmandade e Diretoria do Banco permutam os prédios. A Diretoria do Banco adquire mais três prédios na Rua Boa Vista. Todos são demoli[carece de fontes]dos e inicia-se a construção do edifício-sede, no remate da Avenida São João, na confluência da Praça Antônio Prado com a Rua João Brícola e com saída para a Rua Boa Vista.
Projetado por Plínio Botelho do Amaral, o edifício sofreu adaptações no projeto original e foi construído pela firma Camargo & Mesquita. Sua construção durou oito anos, sendo inaugurado em 27 de junho de 1947.[carece de fontes]
Todo em concreto armado, o edifício possui 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1119 janelas. Foi considerado em 1948, pela revista francesa "Science et Vie", a maior estrutura de concreto armado do mundo, pois, à época, os maiores prédios norte-americanos, incluindo o Empire State Building, de Nova Iorque, eram de estrutura metálica. Foi também durante 20 anos o prédio mais alto da cidade.[carece de fontes]
Nos anos 1950, a TV Tupi tinha sua antena transmissora localizada no alto do edifício. Na década seguinte, foi a vez da TV Cultura.[carece de fontes]
Na década de 1960, o edifício-sede passou a denominar-se Altino Arantes, em homenagem ao primeiro presidente brasileiro do Banco, a partir de 22 de setembro de 1927, data da assembleia de fundação. Antes de assumir a presidência do Banespa, Altino Arantes havia sido presidente do estado de São Paulo, entre 1916 e 1920.[carece de fontes]
Com mais de meio século, o edifício teve poucas alterações externas: passou por limpezas, recomposição de trechos da fachada, ganhou nova iluminação e a instalação do logotipo luminoso no alto da torre.[carece de fontes]
Seu interior, ao contrário da parte externa, sofreu várias alterações que exigiram, no ano de 1990, a intervenção do Museu Banespa, com a elaboração do Projeto de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico do Banespa, tombando algumas áreas do edifício. O objetivo do tombamento é de preservar a memória cultural da história do Banespa e evitar futuras reformas ou modificações que venham a implicar a alteração das características originais do edifício.[carece de fontes]
As áreas tombadas no Edifício Altino Arantes são: o Hall e as Galerias; a Caixa Forte; o 5º e 6º andar e a Torre, no 35º andar[carece de fontes]
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