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Instituição Financeira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Banco BMG S.A. é um banco brasileiro, constituído na forma de sociedade anônima, com sede na cidade de São Paulo, no estado homônimo.[1] Foi fundado em 31 de julho de 1930 em Belo Horizonte, em Minas Gerais, por Antônio Mourão Guimarães, empresário brasileiro.
Banco BMG | |
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Razão social | Banco BMG S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | B3: BMGB4 |
Atividade | Serviços financeiros |
Fundação | 31 de julho de 1930 (94 anos) Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil |
Fundador(es) | Antônio Mourão Guimarães |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Proprietário(s) | Grupo BMG |
Presidente | Marco Antonio Antunes |
Produtos | |
Marcas |
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Subsidiárias | help! Loja de Crédito |
Lucro | R$ 131 milhões (2018) |
Renda líquida | R$ 2,757 bilhões (2018) |
Website oficial | bancobmg |
Em 1906, o coronel Benjamim Guimarães começou uma indústria têxtil chamada Ferreira Guimarães, em Belo Horizonte que deu início à trajetória do Grupo BMG.[2][3][4]
Após investimentos da família em diversos setores como indústria têxtil, área imobiliária, agroindústria e no setor de serviços, em 1930, o médico Antônio Mourão Guimarães, filho de Benjamim, fundou em Belo Horizonte o Banco Crédito Predial S.A, que mais tarde seria denominado Banco de Minas Gerais S.A. e posteriormente Banco BMG.[2][5][3][4]
Na década de 80, o Banco BMG era líder no financiamento de veículos leves e pesados. Até meados dos anos 90, o foco do Banco BMG foi no financiamento no setor de atacado e varejo.[2][5][3][4]
Em 1998, o Banco BMG lançou o crédito consignado, sendo o primeiro banco no Brasil a trabalhar com esse produto. A partir daí, esse passou a ser o foco dos negócios do Banco BMG.[4]
Em 2005, o Banco BMG foi o primeiro banco a lançar o cartão de crédito consignado.[4][6]
Em 2010, o crédito consignado representava 90% dos ativos do Banco BMG. Das operações totais do país para este produto, o Banco BMG foi responsável por 20%, sendo líder no Brasil nesse setor.[4][7]
Em 2010, O BMG possuía 12 agências próprias e atuava através de um modelo de parceria com 1.044 correspondentes bancários que se subdividem em 3.098 pontos de venda e em mais de 30 mil agentes no Brasil. Desta forma, o Banco BMG estava presente em mais de 5 mil municípios brasileiros.[4]
A escritora Cristina Ávila lançou em 2011 o livro Banco BMG 80 - Uma História de Sucesso que conta através das 120 páginas a história do BMG com dados sobre o cenário econômico que culminou no surgimento do Banco e o perfil empreendedor dos seus fundadores. O livro conta também sobre a evolução da relação humana com o dinheiro, desde as primeiras relações comerciais.[8][9][10]
Em setembro de 2013, o Banco BMG relocou sua sede de Belo Horizonte para São Paulo.[11]
Desde 2009 os acionistas do Banco BMG detêm 90% de uma companhia de crédito ao consumo (fully-licensed consumer finance) com escritório na Flórida/EUA denominada “BMG Money”, que opera com foco em crédito consignado para funcionários dos setores público e privado.[12]
Em 2010, o Banco BMG comprou a GE Money do Brasil, empresa que possuía o Banco GE Capital S/A e a promotora de vendas e prestadora de serviços GE Promoções. A compra incluiu a rede física de 54 lojas e parcerias com varejistas, sendo a principal delas com o Walmart para quem a GE financiava as vendas de cartões de crédito.[13][14][15][16][17] Após a compra pelo banco BMG, a GE Money passou a se chamar Banco Cifra.[18][19]
Em 2010, o Banco Schahin, posteriormente chamado Banco de Crédito Varejo, foi comprado pelo BMG numa operação financeira de R$ 230 milhões.[18][19][20]
Em 2012, o Banco BMG e o Banco Itaú Unibanco se associaram para a criação de uma nova instituição financeira denominada Itaú BMG Consignado. A joint-venture começou com capital inicial de R$ 1 bilhão e teve como objetivo a expansão da comercialização de créditos consignados no Brasil.[21][22][23][24]
Nessa associação, O Itaú, através de uma operação financeira de R$ 700 milhões, passou a ter o controle de 70% do capital da nova entidade, enquanto o Banco BMG controlava os restantes 30%.[22][24][25]
Em 28 de dezembro de 2016 o BMG conclui venda de sua participação na Joint-venture para o Itaú.[26]
Em 2015, a Lendico Brasil começou a operar no país através do correspondente bancário Banco BMG, pois ainda não é permitida a operação de empréstimos P2P no Brasil. O Banco BMG passou então a oferecer, em julho de 2015, ao seus clientes pessoa física, o crédito pessoal digital através da Lendico, utilizando uma plataforma 100% online. A Lendico não faz parte do Conglomerado Financeiro BMG.[12]
Em Janeiro de 2016, foi lançado o novo canal de distribuição via rede de franquias, help! loja de crédito, focada no varejo segmentado para aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos.[12] Dentre os produtos ofertados pelas franquias estão: cartão de crédito consignado, empréstimo consignado, crédito pessoal com débito em conta, seguros, entre outros produtos financeiros e não financeiros.[12]
Em 2017, o BMG lançou o BMG Invest Digital, na qual é possível abrir contas de maneira 100% digital via site ou aplicativo. A plataforma oferece ao mercado soluções de investimentos seguras, rentáveis e fáceis de acessar, com uma ampla gama de produtos de renda fixa, adequados ao perfil de cada investidor.[12]
O Banco BMG já patrocinou diversas entidades esportivas no país, tendo sido o maior patrocinador do futebol e detentor de direitos sobre atletas no país. Em 2011, os investimentos do Banco BMG em patrocínio de 39 clubes de futebol no Brasil foram de 60 milhões de reais.[3][4] Em 2016, o banco assinou o patrocínio do Museu do Futebol Clube do Porto, aberto em 2013.[27][28]
O BMG patrocinou o Vasco com a marca help! Loja de Crédito. Em 2018 o clube teve dois jogos como patrocínio master.[29][30]
O piloto Sérgio Sette Câmara é patrocinado pelo Banco BMG em 2018 juntamente com um grupo de empresas.[31][32]
O BMG é o atual patrocinador master do Corinthians,[33] Atlético Mineiro[34] e Vasco da Gama.[35] Junto a esses patrocínios, o Banco BMG inovou e criou um banco digital específico para cada clube, com aplicativo, site, internet banking, cartões e investimentos personalizados dos times, o primeiro lançado foi o MeuCorinthiansBMG (120 Milhões ano)(www.meucorinthiansbmg.com.br) e em breve virão os outros. Esse modelo de patrocínio mexeu com o mercado futebolístico no Brasil, em virtude da sua característica diferenciada, onde os clubes recebem parte da receita gerada pelo uso do bancos exclusivos dos times.[36]
O Banco BMG já apoiou e patrocinou programas sociais e culturais que assistiram entidades, creches, hospitais e asilos,[37] como:
Em setembro de 2012 quatro diretores do banco BMG foram indiciados pela procuradoria da república. O Ministério Público Federal alegou que o banco liberou dinheiro mediante empréstimos simulados ao PT ( Partido dos Trabalhadores) e, entre outros. Na época o banco acabou por não entrar no julgamento do STF, pois foi decidido que as relações entre o banco e o governo deveriam ser mais bem investigadas.[60] Ao final, todos foram absolvidos das acusações.
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