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TransOlímpica

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TransOlímpica

TransOlímpica é uma via expressa da cidade do Rio de Janeiro que liga o Recreio dos Bandeirantes à Magalhães Bastos. Oficialmente como Corredor Presidente Tancredo Neves é também um corredor do BRT do Rio de Janeiro que liga o Recreio dos Bandeirantes e a Barra da Tijuca à Deodoro.[1] A ideia desta via foi concebida em 1965 no Plano Doxiadis como a Linha Azul, e seu traçado original ligaria o Recreio à Penha.[2] Atualmente o traçado da Linha Azul é composto por partes das vias expressas TransOlímpica e TransCarioca.[3]

Factos rápidos TransOlimpica, Informações ...
TransOlimpica
TransOlímpica
Informações
Local Cidade do Rio de Janeiro
Tipo de transporte Bus Rapid Transit
Número de estações 18 estações, 3 terminais
Tráfego 400 mil/dia útil
Website mobi-rio.rio.br
Funcionamento
Início de funcionamento 9 de julho de 2016
Operadora(s) Consórcio Rio Olímpico
Dados técnicos
Extensão do sistema 26 km
Mapa da rede

Public transport map of Rio de Janeiro.png

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Factos rápidos

TransOlímpica
 Inauguração 9 de julho de 2016 (8 anos)
 Estações 21
 Estado em serviço
 Terminal Recreio
 Avenida das Américas
 Catedral do Recreio
 Tapebuias
 Ilha Pura
 Olof Palme
 Riocentro
Parque Olímpico
Terminal Centro Olímpico
Morro do Outeiro
 Minha Praia
 para Estação Rio2
 Asa Branca
 para Estação Curicica
 Estrada dos Bandeirantes
 Leila Diniz
 Rio Guerenguê
 Ventura
 Colônia (Museu Bispo do Rosário)
 Estrada Rodrigues Caldas
 Estrada do Outeiro Santo
 Outeiro Santo
 Estrada do Rio Grande
 Boiúna
 Túnel Cauby Peixoto
 Túnel Senador Nelson Carneiro
 Marechal Fontenelle
 Avenida Marechal Fontenelle
Terminal Sulacap
 Padre João Chribbin (Marechal Mallet)
 Rio Caldeireiro
 São José de Magalhães Bastos
 Viaduto de Magalhães Bastos
 Vila Militar
 Estrada Marechal Alencastro
 Linha Férrea
Terminal Deodoro
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A TransOlímpica foi criada para ligar dois pólos de eventos dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, o Parque Olímpico da Barra da Tijuca e o Parque Olímpico de Deodoro. O corredor tem 23 quilômetros e 21 estações[a] desde junho de 2022.

Inaugurada em julho de 2016, tanto a via expressa quanto o corredor de BRT tiveram circulação restrita nas primeiras semanas a espectadores e veículos de serviço dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. O corredor foi aberto ao público em geral no dia 23 de agosto de 2016.

Histórico

Resumir
Perspectiva

Inicialmente, a via teria uma extensão de 26 quilômetros, porém, devido ao alto valor das obras, foi reduzida para 23 quilômetros.[4] A via passa pelos bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Curicica, Jacarepaguá, Taquara, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos, Vila Militar e Deodoro.[5][6]

A via possui duas pistas, com duas faixas cada uma, para carros; e um corredor de ônibus, o Bus Rapid Transit (BRT), com 18 estações.[4] O custo da obra e valor do pedágio só foram divulgados no dia 11 de junho de 2010, quando foi realizada uma audiência pública.[7] A TransOlímpica foi construída e operada através de uma parceria com uma iniciativa privada. A empresa ficou responsável pela construção e passou a ser paga através da cobrança do pedágio, ao mesmo tempo em que recebia também uma mensalidade da prefeitura. Outra empresa explora o sistema BRT.[8] A praça de pedágio ficou na altura do bairro de Jardim Sulacap.[9]

Foi anunciado pela prefeitura do Rio de Janeiro em maio de 2010, com previsão de início de obras para o primeiro semestre de 2011.[7] Porém, posteriormente, o início foi adiado para janeiro de 2012, o que também não se realizou.[10] A licitação foi remarcada para março de 2012, porém, foi novamente adiada devido à mudanças no edital.[11]

O número original de estações também foi revisto. O projeto também perdeu uma estação subterrânea que seria construída na Taquara para integrar o BRT à rede local de ônibus. A ideia de que os passageiros chegariam à estação por escadas rolantes e elevadores foi descartada.[12]

Licitação

Em 19 de abril de 2012, foi anunciado que o consórcio formado por Invepar, Odebrecht (atual Novonor) e CCR, chamado Rio Olímpico, venceu o leilão do projeto da TransOlímpica.[13][14][15] O contrato tem duração de 35 anos.[9] O grupo será responsável pela conservação, manutenção e operação do corredor. Estima-se que o pedágio terá o mesmo preço do pedágio da Linha Amarela, e que o início das obras se deu em junho de 2012.[16]

Inauguração

O corredor foi inaugurado em 9 de julho de 2016, com tráfego restrito a BRTs e veículos de atletas, turistas e profissionais relacionados aos Jogos Olímpicos de Verão e Jogos Paralímpicos de Verão daquele ano.[17][18][19] A abertura ao público em geral ocorreu seis semanas depois, em 23 de agosto.[20]

Início das obras

Vista da passarela da estação Outeiro Santo

As obras foram iniciadas em julho de 2012.[10] Houve um gasto adicional que a prefeitura licitou, em 2014, uma extensão de 3 km, apenas do BRT, até a Vila Militar, em Deodoro.[21]

O projeto começou com a construção de um viaduto sobre a Avenida Marechal Fontenelle em Sulacap. Essa parte do trabalho durou um ano. Ainda em 2012, o município iniciou a construção de um segundo viaduto sobre a Avenida Brasil e um terceiro sobre o ramal da SuperVia de Magalhães Bastos e Estrada São Pedro de Alcântara. Há 16 pontes e viadutos na rodovia.[21]

O corredor TransOlímpica possui 23 quilômetros com 18 estações e 3 terminais.[22][23] A via expressa faz integração com os corredores TransOeste, TransCarioca, e futuramente com a TransBrasil.[24][21] A obra estava prevista que ficasse pronta, já incluindo a extensão até Deodoro, em dezembro de 2015, a tempo de ser usada nos Jogos Olímpicos.[21] Durante os jogos, o corredor ligou a Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, ao Parque Radical de Deodoro.[21]

Thumb
TransOlímpica vista do alto, cortando os bairros de Curicica, Jacarepaguá e Taquara

Pedágio

Desde a inauguração da Linha Amarela, em 1997, moradores do Rio de Janeiro acionam a prefeitura com questionamentos sobre a legalidade da cobrança.[25] De acordo com os incisos I, XI e XXVII do artigo 22 da Constituição brasileira de 1988, os municípios seriam proibidos de legislar sobre pedágio.[26][27] Não seria possível, portanto, haver cobrança pelo uso de uma via que seja intramunicipal, ou seja, que saia de um ponto da cidade e termine em outro do mesmo município. É o caso do pedágio da Linha Amarela, e também é o caso da TransOlímpica.[28] O pedágio da via é cobrado na praça de pedágio em Sulacap, assim como em cabines de cobrança nas alças de acesso na Estrada do Rio Grande.[29]

Notas

    1. 21 estações considerando as 18 estações do corredor e os 3 terminais.

    Referências

    1. [1]
      «Mobilidade Inteligente - Via Rio». Invepar. Consultado em 14 de junho de 2022
    2. [2]
      «Plano Doxiadis previa criação de mais de 400 quilômetros de vias expressas». Acervo O Globo. 17 de outubro de 2013. Consultado em 14 de junho de 2022
    3. [3]
      Dias, Marcelo (17 de maio de 2010). «Eduardo Paes lança Transolímpica e promete inaguração em 2015». Extra Online. Consultado em 14 de junho de 2022
    4. [4]
      Costa, Célia (17 de maio de 2010). «BRT da TransOlímpica deverá transportar 100 mil passageiros por dia». O Globo. Consultado em 14 de junho de 2022
    5. [5]
      Antunes, Thiago (4 de abril de 2014). «BRT vai cortar área de Mata Atlântica». O Dia. Consultado em 14 de junho de 2022
    6. [6]
      «Prefeitura inaugura o Terminal Deodoro». Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - prefeitura.rio. 20 de setembro de 2023. Consultado em 3 de dezembro de 2023
    7. [7]
      «Projeto da Via Transolímpica é divulgado no Rio de Janeiro». Agência Brasil. 17 de maio de 2010. Consultado em 14 de junho de 2022
    8. [8]
      «Prefeitura do Rio lança o projeto da Transolímpica». O Globo. 17 de maio de 2010. Consultado em 13 de abril de 2022
    9. [9]
      Gomes, Marcelo; Ribeiro, Lilian; GloboNews (16 de julho de 2019). «Valor e quantidade de pedágios na Transolímpica são questionados pelo Tribunal de Contas do Rio». G1. Consultado em 14 de junho de 2022
    10. [10]
      G1 Rio (4 de julho de 2012). «Começam as obras de construção da Transolímpica no Rio». G1. Consultado em 14 de junho de 2022
    11. [11]
      «Licitação para construção do corredor Transolímpico é adiada». O Globo. 8 de março de 2012. Consultado em 13 de abril de 2022
    12. [12]
      «Com BRT Transolímpico, Avenida Salvador Allende será totalmente repaginada, com cinco faixas, ...». O Globo. 23 de fevereiro de 2011. Consultado em 13 de abril de 2022
    13. [13]
      «Consórcio Rio Olímpico vence leilão da Transolímpica». Revista O Empreiteiro. 19 de abril de 2012. Consultado em 13 de junho de 2022
    14. [14]
      Redação (19 de abril de 2012). «Consórcio composto por Invepar, Odebrecht e CCR leva Transolímpica». VEJA. Consultado em 13 de junho de 2022
    15. [15]
      «DOM-RJ 20/04/2012 - Pg. 67 - Normal | Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro». JusBrasil. 20 de abril de 2012. Consultado em 6 de abril de 2016
    16. [16]
      «Consórcio da CCR assume a Transolímpica». O Globo. 20 de abril de 2012. Consultado em 13 de abril de 2022
    17. [17]
      Ramalho, Guilherme (9 de julho de 2016). «Corredor Transolímpico é inaugurado neste sábado». O Globo. Consultado em 14 de junho de 2022
    18. [18]
      «Rio de Janeiro inaugura última via de BRT antes da Olimpíada». Terra. 9 de julho de 2016. Consultado em 14 de junho de 2022
    19. [19]
      Abdala, Vitor (9 de julho de 2016). «Rio de Janeiro inaugura última via do BRT antes dos Jogos Olímpicos». Agência Brasil. Consultado em 13 de junho de 2022
    20. [20]
      G1 Rio (9 de julho de 2016). «Transolímpica é inaugurada no Rio com viagens gratuitas de BRT». G1. Consultado em 13 de abril de 2022
    21. [21]
      «Obras do Transolímpico começam na quarta-feira». O Globo. 3 de julho de 2012. Consultado em 13 de abril de 2022
    22. [22]
      G1 Rio (22 de agosto de 2016). «BRT Transolímpica será aberta à população carioca nesta terça-feira». G1. Consultado em 14 de junho de 2022
    23. [23]
      «Estações». mobi-rio.rio.br. Consultado em 14 de junho de 2022
    24. [24]
      Del Mazo, Carol (11 de julho de 2016). «Primeira via expressa com BRT do Rio, Transolímpica é inaugurada». Rede do Esporte. Consultado em 14 de junho de 2022
    25. [25]
      Lucena, Felipe (8 de abril de 2016). «História da Linha Amarela». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 13 de junho de 2022
    26. [26]
      «Artigo 22 da Constituição Federal de 1988». JusBrasil. Consultado em 14 de junho de 2022
    27. [27]
      «Município não pode isentar veículos de pagar pedágio estadual». Consultor Jurídico. 13 de abril de 2006. Consultado em 13 de junho de 2022
    28. [28]
      Costa, Vanessa (16 de fevereiro de 2021). «Pedágio da TransOlímpica pode ser reduzido, enquanto o da Linha Amarela ainda está indefinido». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 14 de junho de 2022
    29. [29]
      G1 Rio (26 de agosto de 2016). «Pedágio na Transolímpica começa a ser cobrado nesta sexta-feira no Rio». G1. Consultado em 13 de junho de 2022

    Ligações externas

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